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REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA I, Reunião Internacional de Especialistas em…

- - - - TEORIAS DA CATALOGAÇÃO
        
        Catalogação é uma palavra que remete a muitos conceitos em diversas áreas:
        
        Comunicação
        
        conceito mediador entre o emissor e o receptor
        
        Teoria Matemática da Comunicação
        
        surgiu com o objetivo de quantificar a informação, analisando os processos de codificação, transmissão e recepção de sinais
        
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        Linguística e Semiótica
        
        estar no lugar de outra coisa
        
        Teoria Semiótica (ou Teoria dos Sinais)
        
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        Documentação
        
        Conceito mediador entre o item e o usuário
        
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        Centros de Cálculo
        
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      - Catalogação
      - Normalização
      - MENSAGEM
        
        SINTÉTICA
        
        síntese da mensagem do autor contida no item
        
        CODIFICADA
        
        cada elemento/pontuação tem localização pré-determinada
    - - o caminho do recurso informacional
        
        seleção e aquisição
        
        Localização do registro informacional
        
        Seleção e aquisição do que será incorporado ao acervo.
        
        análise e processamento
        
        análise do registro do conhecimento, com a identificação de suas características físicas e de conteúdo.
        
        representação do registro do conhecimento, quanto a seus aspectos físicos e de conteúdo.
        
        registro do item, como parte do acervo da biblioteca
        
        disseminação e acesso
        
        preparação do item para uso e localização no acervo
        
        armazenamento do item no acervo
        
        elaboração de instrumentos de divulgação (disseminação) do novo registro do conhecimento
      - OS 5 PRINCÍPIOS DA CATALOGAÇÃO
        
        1. integridade
        
        2. clareza
        
        3. precisão
        
        4. lógica
        
        5. consistência
        
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        As informações devem ser organizadas de modo lógico / universal.
        
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        Representação precisa da entidade descrita, de acordo com o código
        
        Ex.: se na página de rosto está escrito apenas “Rio”, o catalogador deve acrescentar o lugar preciso entre colchetes: Rio [de Janeiro].
        
        a mensagem deve ser compreensível aos usuários
        
        Ex.: o assunto de “Uma breve história do tempo”, de Stephen Hawking, é “Ciência” na biblioteca pública, e “Cosmologia” na especializada.
        
        ser fiel ao item representado
        
        Ex.: em “Grammatica Portugueza” de Francisco Reis (1866), o correto é manter a ortografia antiga na transcrição.
- - - - identificar formalmente a obra
      - padronizar a descrição bibliografica
      - facilitar a recuperaçao em catalogo e base de dados
      - garantir interoperabilidade entre bibliotecas (Controle Bibliográfico Universal)
      - FONTES DE INFORMAÇÃO P/ ELABORAÇÃO DA FICHA
        
        são os locais do documento de onde o bibliotecário extrai os elementos descritivos (título, autor, edição, editora, etc.).
        
        A ideia é garantir que a descrição seja baseada em evidências do próprio documento, evitando interpretações subjetivas.
        
        princípio da fidelidade
        
        O catalogador deve transcrever os dados exatamente como aparecem na fonte escolhida!
        
        Alterações só podem ocorrer em casos previstos pelo código.
        
        Fonte principal
        
        aquela considerada a mais confiável, estável e oficial para extrair os dados descritivos do documento.
        
        varia conforme o tipo de material
        
        Livros e impressos → a folha de rosto é a fonte principal.
        
        Materiais cartográficos → a própria folha de rosto ou equivalente no mapa/atlas.
        
        Recursos eletrônicos → a tela inicial, os metadados embutidos ou o rótulo.
        
        Filmes e vídeos → os créditos na abertura ou no encerramento.
        
        Objetos tridimensionais → rótulos, embalagens, inscrições.
        
        Fontes secundárias
        
        Quando a informação não estiver disponível ou for insuficiente na fonte principal, o catalogador pode recorrer a fontes secundárias
        
        Regra: sempre que a informação vier de uma fonte externa ao documento, o catalogador deve registrá-la entre colchetes [ ]
        
        são elas:
        
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        Níveis de descrição
        
        São graus de detalhamento que podem ser aplicados à descrição bibliográfica de um documento.
        Estabelecemas áreas e elementos devem obrigatoriamente aparecer no registro, de acordo com a necessidade da instituição
        
        Primeiro nível
        (mínimo/essencial)
        
        É o nível mínimo de detalhamento aceito internacionalmente para registros bibliográficos.
        Deve conter apenas os elementos indispensáveis para que o documento seja identificado sem confusão com outro semelhante.
        
        Elementos indispensáveis
        
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        Segundo nível
        (intermediário/padrão)
        
        É o nível mais utilizado nas bibliotecas. Inclui todos os elementos do primeiro nível + alguns dados adicionais previstos no ISBD
        Busca um equilíbrio entre detalhe e praticidade, tornando os registros mais completos sem serem excessivamente longos.
        
        Elementos indispensáveis
        
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        Terceiro nível
        (completo/detalhado)
        
        É o nível mais exaustivo de descrição previsto no AACR2.
        
        Inclui todos os elementos possíveis da ISBD e do código, mesmo aqueles raramente usados em catálogos rotineiros.
        
        Indicado para bibliografias nacionais, catálogos coletivos internacionais ou instituições que precisam de registro bibliográfico completo.
        
        Elementos indispensáveis
        
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        Segundo nível (intermediário/padrão)
        
        Terceiro nível (completo/detalhado)
        
        Pontuação padronizada
        
        É o conjunto de sinais gráficos convencionados para separar áreas e elementos na descrição bibliográfica.
        Essa padronização não é estética, mas funcional: ajuda a identificar rapidamente cada parte do registro
        
        Funções
        
        Delimitar áreas
        
        Separar elementos dentro da mesma área
        
        Manter consistência em diferentes registros
        
        Exemplos
        
        Dois pontos ( : ) → separa o título do subtítulo.
        
        Barra inclinada ( / ) → introduz a indicação de responsabilidade (autores, tradutores, editores).
        
        Ponto e vírgula ( ; ) → separa diferentes responsabilidades (autores, colaboradores).
        
        Vírgula ( , ) → usada dentro de elementos, como entre local e editora.
        
        Ponto ( . ) → separa áreas diferentes da descrição.
        
        Parênteses ( ) → usados para indicar informações complementares, como numeração de série ou local de impressão secundário.
- - - - Michael Gorman
        
        propõe a ISBD (International Standard Bibliographic Description) uma proposta de normas que regulamentam a forma e o conteúdo das descrições
        
        ISBD tornou-se padrão para a descrição bibliográfica e para todos os códigos de catalogação.
        
        ISBD
        
        Elementos da estrutura
        
        ÁREAS DA ISBD
        
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        especificação dos elementos que integram uma descrição bibliográfica;
        
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        AACR2
        
        Catalogação Anglo-Americano, Segunda Edição (1978)
        
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- - - - Com 38 participantes de 32 países, a RIEC influenciou mudanças significativas na catalogação e nos códigos posteriores.
- - - - Panizzi
        
        Opositores
        
        acusavam Panizzi de transformar o catálogo em um instrumento burocrático e excessivamente técnico
        
        defendia um catálogo detalhado, normativo e padronizado, com regras rigorosas
        
        considerava 91 regras essenciais para a clareza na descrição bibliográfica
        
        acreditava que o catálogo deveria substituir temporariamente o livro físico como instrumento de busca.
        
        Rejeitavam essa ideia como irrealista, alegando que a única forma de conhecer um livro era tendo-o em mãos
        
        consideravam as 91 regras exageradas e pedantes, atrasando o trabalho da biblioteca
- - - - Se inspirou em Panizzi para criar o catálogo da Smithsonian, adaptando as 91 Regras para 33 Regras adaptadas para as necessidades estadunidenses.
- - - - Código de localização do documento
        
        classificação e codificação do número
        do autor (nº de chamada ou dados de localização)
- - - - Pinakes
        
        considerado o primeiro catálogo bibliográfico
        
        Identificação com autor
        
        Título como ponto de acesso
        
        Classificação aristotélica
      - foi um poeta e estudioso associado
        à Biblioteca de Alexandria
- - - - organizado em 3 seções distintas:
        
        Seção 1
        
        número de localização do
        volume na estante
        
        Conteúdo de cada volume, paginação e palavras iniciais de cada obra
        
        Seção 2
        
        Organizada de forma similar à primeira:
        
        Conteúdo dos volumes, paginação e palavras iniciais de cada obra
        
        Seção 3
        
        Análise das partes (entradas analíticas)
        
        Lista alfabética organizada por autor e por título, ou por palavras genéricas como 'livro', 'parte' ou 'códice'
- - - - No Brasil, foi utilizado entre as décadas de 1940 e 1980.
        
        1949
        
        primeira edição em português, traduzida e publicada pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
        
        1962
        
        segunda edição em português, revista e ampliada.
        
        Foi utilizada como norma oficial nos cursos de formação de bibliotecários, sobretudo no Curso de Biblioteconomia da Biblioteca Nacional (RJ), um dos primeiros do país.
      - passou a ser amplamente adotado na
        América Latina.
- - - - objetivo da reunião
        
        AACR
        
        Catalogação Anglo-Americano
        
        seguiu os Princípios da Declaração de Paris de 1961.
        
        1967
        
        1969
        
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        publicada sua 1ª edição: Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR)
        uma publicação conjunta da ALA (EUA), da Canadian Library Association (Canadá), da Library Association (Inglaterra) e da LC (EUA).
        
        Houve muitas discordâncias entre americanos e ingleses e, em consequência, foram publicados 2 códigos, cada um em um país.
        
        ingleses mantinham uma forte tradição e insistiam na manutenção de regras baseadas em práticas consagradas por Panizzi.
        
        estadunidenses, influenciados pela Library of Congress, eram mais abertos a adaptações para facilitar o acesso e a recuperação.
        
        discutir a escolha dos pontos de acesso de autor e título nos catálogos
        
        O resultado foi a Declaração de Princípios Internacionais de Catalogação (ICP), também conhecida como Princípios de Paris
- - - - Ponto de acesso autorizado
        
        é o ponto de acesso controlado preferido para representar uma entidade e construído de acordo com regras e padrões
      - Forma variante do nome (remissiva)
        
        é uma forma variante do nome que não a escolhida como o ponto de acesso autorizado para a entidade.
        
        Indicado por: Ver, Ver também, Explicativa
- - - - Tendo como base modelos conceituais (FRBR, FRAD FRAD), seu objetivo é oferecer diretrizes e instruções para a descrição de recursos informacionais de maneira compatível com os ambientes digitais.