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Resoluções CFP - Coggle Diagram

- - - - Deve-se evitar qualquer tipo de interferência na avaliação que posso compromete-la ou constranger o periciado
      - O assistente técnico não deve estar presente durante os procedimentos do perito e vice-versa
      - Pode utilizar observações, entrevistas, visitas domiciliares e institucionais, aplicação de testes psicológicos, utilização de recursos lúdicos e outros instrumentos, métodos e técnicas reconhecidas pelo CFP
      - Deve ter um espaço físico apropriado que assegure a privacidade do atendido e e a qualidade dos recursos técnicos
      - O perito pode atuar em equipe multidisciplinar desde que mantenha sua prática nos limites da psicologia e não se subordine a outras áreas
    - - Deve-se manter o rigor técnico e ético exigido pelo CFP
      - No relatório do perito constarão as informações pertinentes à sua investigação, reconhecendo os limites de sua atuação e não adentrando nas decisões que serão tomadas, que é função do juiz
      - O assistente técnico limitará sua analise ao laudo do perito e apontará pontos não contemplados ou contraditórios. Ele poderá também ouvir pessoas envolvidas, solicitar documentos, entre outros.
    - - É vedado que atue como perito ou assistente técnico de pessoas atendidas por ele ou de terceiros envolvidos e de produzir documentos baseados no processo terapêutico com finalidade de fornecer informações para o processo judiciário sem o consentimento formal do paciente (exceto declarações)
- - - - Enfatizar para os psicólogos, faculdades de psicologia, empresas que contratam psicólogos e para o Estado o papel social que é exercido pelo psicólogo
      - Informar à sociedade sobre os recursos da psicologia, os serviços disponíveis e seus direitos enquanto usuária
      - Assegurar o cumprimento da lei, decretos e resoluções que regulamentam o exercício da profissão
      - Fortalecer a identidade profissional do psicólogo nos diversos campos de atuação
      - Realizar as fiscalizações se baseando nos princípios fundamentais dos Direitos Humanos, estabelecendo parcerias com outras entidades e órgãos voltados à defesa dos direitos
      - Buscar o aprimoramento contínuo dessa política
      - Priorizar o diálogo com os profissionais, de modo que os procedimentos contribuam com suas práticas, objetivando a reflexão
      - Priorizar ações preventivas, coletivas e planejadas
      - Aprimorar procedimentos, estratégias e tecnologias de orientação e fiscalização
      - Pautar-se sempre nas determinações emanadas do Congresso Nacional da Psicologia (CNP) e da Assembleia das Políticas da Administração e das Finanças (APAF)
    - - Tem função de coordenar as atividades de orientação e fiscalização do CFP, objetivando que todos os CRP sigam as mesmas diretrizes, de maneira eficiente e evitando que essas sejam contraditórias. Ela também ajuda o Plenário do CFP a tomar decisões éticas e tecnicamente adequadas. Suas ações podem ser ajudar os CRP na aplicação do código de ética, produzir materiais educativos, apoiar ações de fiscalização, definir parâmetros técnicos e éticos nacionais, entre outros.
      - É a instância superior na funções a ela atribuídas
      - É constituída por três membros indicados no Plenário do CFP, sendo coordenada por um conselheiro efetivo, podendo os demais ser conselheiros efetivos, suplentes ou psicólogos convidados
      - São suas atrbuições:
        
        Assessorar o Plenário e a diretoria
        
        Construir com as COFs e COEs diretrizes para planejamento, organização, execução e controle das atividades dessas comissões
        
        Programa, convocar e realizar reuniões anuais sobre os temas de sua competência com os psicólogos agente de orientação e fiscalização, garantindo a participação de membros de todos os CRP
        
        Conduzir processos, responder a consultas de orientação e tomar as medidas relacionadas à legislação interna (resoluções e regimentos do CFP); orientação e fiscalização do exercício profissional (o CRP é que faz diretamente, mas o CFP dita como isso deve ser feito), ao código de ética e aos demais temas atribuídos pelo Plenário
        
        Decidir sobre assuntos de rotina, conforme as diretrizes do Plenário
        
        As consultas realizadas com a Secretaria bem com a resposta dada devem compartilhadas com o COF correspondente à região do solicitante
        
        Comunicar formalmente ao plenário suas ações
        
        Funcionar como organizador de aprimoramento, informação e orientação das COFs e COEs
        
        Propor ao Plenário decisões a respeito de medidas em sua área, e implementar as ações para o seu cumprimento
        
        Trabalhar em articulação com as demais Secretarias do CFP
        
        Submeter ao Plenário do CFP os projetos e o calendário de suas atividades
        
        Exercer todas as atribuições da Comissão de Ética definidas no Código de Processamento Disciplinar, sempre respeitando o regimento interno do CFP
        
        Apropriar-se da legislação interna e externa referente ao exercício profissional, bem como das diretrizes definidas pelo Sistema Conselhos
    - - São órgãos do CRP que coordenam e executam em sua jurisdição as atividades de orientação e fiscalização, e assistem ao Plenário do CRP nos assuntos de sua competência
      - É constituída por pelo menos três membros indicados no Plenário, sendo coordenada por um conselheiro efetivo, podendo os demais ser conselheiros efetivos, suplentes ou psicólogos convidados
      - São suas atribuições:
        
        Apropriar-se da legislação interna e externa referente ao exercício profissional, bem como das diretrizes definidas pelo Sistema Conselhos
        
        Submeter ao Plenário do CRP os projetos e o calendário de suas atividades
        
        Propor ao Plenário decisões a respeito de medidas em sua área, e implementar as ações para o seu cumprimento
        
        Comunicar formalmente ao plenário suas ações
        
        Decidir sobre assuntos de rotina, conforme as diretrizes do Plenário
        
        Programar, convocar e realizar reuniões sobre assuntos de sua competência, recorrendo a serviços de assessoria quando necessário
        
        Assessorar o Plenário e a diretoria
        
        Conduzir as ações, responder a consultas e tomar as medidas relacionadas à orientação e fiscalização do exercício profissional, além de outras tarefas que podem ser atribuídas pelo Plenário
        
        Coordenar o trabalho dos psicólogos de orientação e fiscalização determinando, orientando e supervisionando seus serviços e sugerindo ao Plenário novos procedimentos de fiscalização e a necessidade da substituição ou de novos concursos
        
        Promover articulação com as demais comissões do CRP
        
        Solicitar à Secretaria de Orientação e ética reuniões temáticas quando necessário
        
        Informar à sociedade e ao psicólogos de sua jurisdição a respeito das normas e princípios éticos da profissão por meio das ações com:
        
        Profissionais, para a avaliação critica personalizada para cada área da psicologia e local de atuação
        
        Sindicatos, Associações de Psicólogos, Cooperativas e Entidades afins, possibilitando assim a ação conjunta
        
        Entidades formadoras, supervisores, alunos e professores, visando aprimorar a qualidade da formação
        -Órgão públicos, visando contribuir com as políticas de prestação de serviços psicológicos
        
        Órgão que contratem psicólogos
        
        Psicólogos recém-inscritos em solenidade oficial (um evento obrigatório do CRP para dar orientações éticas e institucionais aos novos psicólogos)
        
        Outras entidades
        
        Usuários e beneficiários do serviço
    - - Qualificação
        
        I. Conselheiros
        
        II. Psicólogos Orientadores e Fiscais contratados por concurso público
        
        III. Psicólogos integrantes das Comissões Gestoras das subsedes ou pelas seções e aprovados pelo Plenário
        
        IV. Psicólogos colaboradores indicados pelas subsedes ou pelas seções aprovadas pelo plenário
        
        Os último dois não agem por conta própria, sendo designados para para ações específicas e devem ser orientados pela COF
      - Identificação
        
        Portam identificação fornecida pelo CRP que será exibida no ato de orientação e fiscalização quando necessário
      - Atribuições
        
        São representantes legais do CRP, sendo porta-vozes da política de atuação da entidade, portanto agirão com objetividade e respeito, registrando com precisão e clareza os fatos constatados em documentos pertinentes baseados na legislação em vigor
        
        Seguir as diretrizes da COF
        
        Proceder às orientações sobre o exercício profissional
        
        Inspecionar se a atuação dos psicólogos e a divulgação de seus serviços está de acordo com as normas. Isso deve ser feito sempre respeitando o Código de Ética e as leis brasileiras
        
        Realizar investigações para obter informações que atuem como provas documentais, técnicas e testemunhais em casos de denúncias. Também deve fazer essa investigação em caso que houver indícios de infração, sem necessariamente ter uma denúncia
        
        Verificar se o exercício da Psicologia prestados por empresas ou instituições, públicas ou privadas estão sendo realizados por um psicólogo devidamente inscrito no CRP
        
        Apresentar à COF regularmente os documentos pertinentes à sua função
        
        Participar das reuniões da COF e de outras atividades (ações de campo, eventos de orientação, elaboração de documentos, etc.)
        
        Contribuir com o Plenário fornecendo subsídio para o esclarecimento de questões, elaborando documentos, participação de reuniões e executando outras tarefas
      - Capacitação
        
        Devem ser submetidos à um processo de capacitação de caráter teórico e prático. O CRP deve fornecer a formação continuada desses profissionais levando em conta as especificidades da região
    - - Conjunto sistemático de procedimentos técnicos de orientação e fiscalização. Contemplam orientações presenciais e mediadas por tecnologia e visitas
      - Da Orientação
        
        É dirigido aos psicólogos e à sociedade, sempre se mantendo dentro do código de ética e demais normas do Sistema de Conselhos, buscando promover a reflexão crítica sobre os limites e possibilidades de atuação
        
        Destaca-se
        
        Aos psicólogos
        
        Os direitos e obrigações do Psicólogo
        
        A estrutura, atribuições e funcionamento do Sistema Conselhos de Psicologia
        
        As condições para o exercício profissional
        
        A importância da atuação do Sistema de Conselhos para o desenvolvimento da profissão
        
        As competências e funções privativas do Psicólogo
        
        A distinção entre o Conselhos e as demais entidades (Sindicatos, associações, etc.)
        
        A obrigatoriedade da inscrição no CRP e seu significado
        
        A importância da orientação e fiscalização para a qualificação da profissão
        
        A necessidade e a obrigatoriedade do Registro e a possibilidade do Cadastro de Pessoas Jurídicas conforme resolução (nesse caso se refere a entidades que prestam serviços psicológicos, como ONGs, empresas, clínicas, etc.)
        
        A obrigatoriedade do conhecimento do código de ética, das normas do Sistema de Conselhos e da legislação
        
        À sociedade
        
        Esclarecimento à população respeito do exercício profissional do psicólogo e sobre os direitos enquanto usuária
        
        Esclarecimento à empresas quanto ao exercício profissional do psicólogo e a necessidade de registro e inscrição no CRP
        
        Em um processo de orientação onde foi identificada uma irregularidade, antes de abrir um processo disciplinar, a COF pode utilizar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que é um documento formal assinado entre o CRP e o profissional/empresa, onde a pessoa se compromete a corrigir a irregularidade que foi identificada dentro de um prazo definido
      - Da fiscalização
        
        Se enquadra como qualquer processo que tem como objetivo verificar o exercício profissional pautado pelas normas vigentes, podendo ser realizado como rotina ou a partir de denúncia
        
        Sempre que possível terá caráter orientativo
        
        Modalidades
        
        Diligência (investigação), para atender solicitação da COE
        
        Averiguação, por denúncia, informação ou notícia que podem indicar irregularidade ou exercício ilegal da profissão
        
        Análise e acompanhamento da prestação de serviços psicológicos realizados à distância
        
        Estratégica, em diferentes campos da psicologia que necessitem da aproximação e/ou intervenção do Sistema de Conselhos
        
        Inspeção de Pessoa Jurídica, motivada pela inscrição no Conselho Regional de Psicologia
        
        O psicólogo poderá ser convocado para prestar esclarecimentos com o fim de fiscalização
        
        Em caso de fiscalização de psicólogo que venha do exterior sem as credenciais exigidas pelas leis nacionais para o exercício da profissão, a COF tomará todas a providências cabíveisQ por lei
        
        Quando necessária a fiscalização em contexto multidisciplinar, o CRP entrará em contato com os conselhos regionais das demais categorias para propor ação conjunta
        
        Poderão ser convidadas para as fiscalizações outras instituições (Ministério Público, Defensoria Pública, etc.)
        
        É permitido o uso de recursos tecnológicos para registro e documentação
        
        Sendo constatado indício de falta ética ou irregularidade é possível a apreensão de documentos
        
        Procedimentos Gerais
        
        Sempre que o CRP realiza uma fiscalização ele deve produzir, de maneira física ou digital, usando os modelos fornecidos pelo CFP (que estão em anexo da resolução) e podendo adapta-los, um documento oficia que registre o procedimento, as observações e sirva de prova para ações futuras.
        
        Se constatada irregulariade
        
        Quando passível de adequação (corrigível), o CRP dará um prazo de 30 dias para que o profissional comprove que corrigiu a situação (ex: Falta de documentação, divulgação incorreta, falta de prontuário estruturado). O CRP pode voltar ao local se achar necessário
        
        Quando não passível de adequação (correção), o CRP orienta ao responsável técnico a interrupção imediata das condutas irregulares (ex: uso de práticas não reconhecidas cientificamente, violação de sigilo, atuação sem CRP, publicidade anti-ética)
        
        As irregularidades constatadas serão comunicada a COF que avaliará as medidas pertinentes
        
        Se o psicólogo resolveu o problema dentro do prazo, o CRP emite um documento confirmando que o profissional esta regularizado e o procedimento é arquivado e o caso é encerrado sem punição. Se a irregularidade não for corrigida, a COF pode tomar novas medidas, como nova visita, aplicação da TAC e encaminhamento pro COE em casos mais graves. Se o problema persistir, será feita uma denúncia formal que será encaminhada para a COE para abertura de processo disciplinar.
        
        A COF deve orientar os denunciantes para que formalizem a representação através de documento escrito e assinado contendo as informações estabelecidas no Código de Processamento Disciplinar, e dirigida ao Presidente do CRP
        
        Para realizar diligência a COE deve estabelecer claramente quais os objetivos da fiscalização
- - - - HABILIDADES MÍNIMAS DO
        CANDIDATO À CNH E DO CONDUTOR
        DE VEÍCULOS AUTOMOTORES
        
        Aspectos cognitivos:
        
        atenção concentrada
        
        atenção dividida
        
        atenção alternada
        
        memória visual
        
        inteligência
        
        Juízo crítico e comportamento:
        
        Por meio de entrevista e criação de situações
        hipotéticas com temática de situações no
        trânsito. Ainda devem ser obtidas
        informações sobre histórico de acidentes
        de trânsito e opiniões sobre
        cidadania e mobilidade urbana
        
        Traços de personalidade:
        
        Impulsividade adequada (sem estar aumentada ou reduzida)
        
        Agressividade adequada (sem estar aumentada ou reduzida)
        
        Ansiedade adequada (sem estar aumentada ou reduzida)
      - INSTRUMENTOS DE
        AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
        
        Para avaliação do candidato a decisão deverá ser embasada em fontes fundamentais de informação
        
        O psicólogo pode decidir quais testes serão empregados desde que adequados e favoráveis no SATEPSI
        
        Deverão ser verificadas as normas relativas ao grupo de referência à qual o sujeito pertence.
      - ENTREVISTA PSICOLÓGICA
        
        É uma conversa dirigida ao propósito da perícia. Tem função de prover subsídios técnicos acerca da conduta, comportamentos, conceitos, valores e opiniões
        
        Deve ser planejada e sistematizada a partir de indicadores objetivos correspondentes ao que se pretende avaliar
        
        Devem ser registradas as observações do
        comportamento que possam enriquecer a análise dos resultados
        
        Tem caráter individual e obrigatória
      - TESTES PSICOLÓGICOS
        
        Medida objetiva e padronizada de uma
        amostra do comportamento do sujeito. Função de mensurar diferenças e semelhanças entre indivíduos
        
        As etapas devem seguir as orientações vigentes do CFP
      - APLICAÇÃO DOS TESTES
        PSICOLÓGICOS
        
        O psicólogo deve ser qualificado para a aplicação
        
        Deve seguir rigorosamente as regras do manual. Alterações na execução, cópias reprográficas ou impressão original sem qualidade resulta em falta ético-disciplinar
        
        Antes da aplicação deve ser estabelecido rapport (nesse momento podem ser identificadas situações que possam interferir na avaliação, podendo o psicólogo optar por não proceder com a avaliação naquele momento)
        
        Durante o rapport devem ser verificadas condições físicas e psíquicas (se tomou medicação, tem problemas visuais, esta bem alimentado e descansado ou se tem algum problema situacional)
        
        Em caso de PCD, a perícia deve ser realizada levando em conta a funcionalidade da pessoa
        
        Durante a aplicação devem ser registradas as observações do
        comportamento que possam enriquecer a análise dos resultados
        
        O ambiente da aplicação deve ser adequado (acústica, ventilação, iluminação, interferências externas)
      - RESULTADO DA
        PERÍCIA PSICOLÓGICA
        
        Deve ser conclusivo, obedecer as normas do CONTRAN e fornecer apenas as informações estritamente necessária
        
        O documento resultante da Perícia deve ser produzido e arquivado junto aos protocolos dos testes e demais instrumentos utilizados. Este documento é a parte mais importante e deve embasar de forma absoluta o resultado da perícia.
        
        Quando solicitado, o psicólogo deve fazer entrevista de devolutiva, apresentando resultados e possíveis encaminhamentos
- - - - Os casos omissos, ou dúvidas sobre matéria desta normativa, serão resolvidos pela orientação e jurisprudência firmada pelos CRPs
      - A não observância constitui falta ético-disciplinar
    - - Documento Psicológico
        
        Constitui instrumento de comunicação escrita resultante da prestação de serviço psicológico
        
        A confecção deve ser realizada mediante a solicitação do usuário do Serviços, de seus responsáveis legais, de um profissional específico, das equipes multidisciplinares, das autoridades ou ser resultado de uma avaliação psicológica
        
        Deverão ser adotadas, como princípios fundamentais na
        elaboração de documentos, as técnicas da linguagem escrita formal e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão
        
        na prestação de serviços psicológicos, as(os)
        envolvidas(os) no processo possuem o direito de receber informações sobre os objetivos, resultados e documento gerado pelo serviço
      - Princípios Técnicos
        
        Os documentos concretizam informações fundamentais e devem conter dado fidedignos que validem a construção do pensamento e a finalidade do documento
        
        A elaboração deve considerar que é um resultado de uma avaliação ou intervenção, observando os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos nos fenômenos psicológicos
        
        Deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do fenômeno psicológico
        
        Deve se basear no código de ética, prestando serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na
        ciência psicológica, na ética e na legislação profissional
        
        Deve resguardar o sigilo
        
        Em caso de necessidade de referencial teórico, as referências devem ser colocadas preferencialmente em nota de rodapé
        
        As páginas devem ser numeradas, rubricadas até a penúltima e assinada na última
      - Princípios da Linguagem técnica
        
        A expressão deve ser de maneira precisa, usando frases e parágrafos que articulem ideias de maneira lógica, demonstrando o raciocínio
        
        Deve usar a norma culta da língua portuguesa, de forma impessoal, na terceira pessoa e com interdependência dos diferentes itens da estrutura
        
        Não devem conter descrições literais do atendimento, a não ser que haja uma justificativa técnica para tal
    - - Declaração
        
        Conceito e
        finalidade
        
        Registrar de forma breve informações sobre a prestação de serviço, como:
        
        Comparecimento da pessoa e do acompanhante
        
        Acompanhamento psicológico realizado ou em andamento
        
        Informação sobre tempo de acompanhamento, dias e horários
        
        É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos
        
        É o documento mais sucinto, respondendo à solicitações pontuais, sendo a partir da descrição da finalidade que o psicólogo se resguarda em relação ao uso depois da entrega
        
        Estrutura
        
        Deve ter a seguinte estrutura (em itens ou texto corrido):
        
        Título "Declaração"
        
        Corpo do texto com:
        -> Nome da pessoa atendida
        -> Finalidade do documento
        -> Informações sobre local, dias, horários e duração do acompanhamento
        psicológico
        
        Deve ser finalizado com indicação do local, data de
        emissão e carimbo, em que conste nome completo do psicólogo e seu CRP, e assinatura
      - Atestado
        Psicológico
        
        Conceito e
        finalidade
        
        Documento que certifica com base em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico. Tem a finalidade de afirmar as condições psicológicas do solicitante
        
        Comunica o diagnóstico de condições incapacitantes com fins de:
        
        Justificar faltas e impedimentos
        
        Justificar estar apto ou não à atividades após processo de avaliação psicológica
        
        Subsidiar afastamento ou dispensa
        
        Diferente da declaração, é resultado de uma avaliação. O psicólogo deve atestar somente o que foi verificado no processo e que esteja dentro do âmbito da sua atuação
        
        Para emissão de atestado, devem existir registros técnicos do processo (relatórios, prontuários, etc.) que devem ser guardados pelo psicólogo por 5 anos (Resolução 01/2009)
        
        O CRP pode nesse prazo solicitar a apresentação de tais registros
        
        Estrutura
        
        Deve restringir-se à informação solicitada, contendo expressamente o que foi constatado
        
        Deve ser feito em texto corrido, sem parágrafos, evitando risco de adulteração
        
        Se se fizer necessário utilizar parágrafos, o espaço vazio deve ser preenchido com traços
        
        Deve ter a seguinte estrutura:
        
        Título "Atestado Psicológico"
        
        Nome da pessoa atendida e quando necessário outros dados sócio demográficos
        
        Nome da Solicitante (quem solicitou o documento, ex: Poder Judiciário, próprio paciente, empresas, etc.)
        
        Finalidade (Descrição da razão ou motivo do pedido)
        
        Descrição das condições psicológicas do paciente advindas de avaliação. Quando necessário, pode-se usar o CID ou outras classificações reconhecidas cientificamente (em processos judiciais é obrigatório, então se faz necessário a solicitação de autorização por escrito da pessoa atendida para divulgação do número do CID)
        
        Deve ser finalizado com indicação do local, data de
        emissão e carimbo, em que conste nome completo do psicólogo e seu CRP, e assinatura
        
        É opcional destacar no final do documento que este não pode ser usado para fins diferentes do descrito, que possui caráter sigiloso e que é extrajudicial
        
        Considerações
        
        O diagnóstico psicológico que origina um atestado não se refere ao diagnóstico nosológico e sim a descrição de estado psicológico relativo aos construtos avaliados. Assim, serve para informar sobre a saúde mental do avaliando.
        
        Esse documento indica a necessidade de afastamento/dispensa, seguindo os aspectos legais (ex: se for mais de 15 dias, deve encaminhar ao INSS)
      - Relatório Psicológico
        
        Conceito e
        finalidade
        
        É um documento formal que tem como objetivo principal relatar de forma detalhada, com base no contexto a atuação do psicólogo, não sendo um resumo da vida do paciente. Leva em conta o contexto de vida do sujeito, como sua história, classe social, cultura, relações familiares, etc. Além de relatar a atuação pode ter como objetivo informar outros profissionais ou instituições, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções.
        
        Não tem como finalidade produzir diagnóstico
        
        Tem natureza técnico-científica e deve ter uma narrativa detalhada, didática, precisa e com linguagem acessível
        
        Deve ser construído com base no registro documental
        
        Não deve conter uma descrição literal das sessões, a não ser que isso se justifique tecnicamente. Deve explicitar a demanda, os procedimentos, o raciocínio técnico do profissional e as recomendações/encaminhamentos
        
        Estrutura
        
        Composto de
        5 itens
        
        Identificação
        
        Título "Relatório Psicológico"
        
        Nome do atendido
        
        Nome do solicitante
        
        Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido
        
        Nome do autor e inscrição no CRP
        
        Descrição da
        demanda
        
        Descrição das informações sobre o que motivou a busca pelo processo solicitado, informando quem forneceu as informações e demandas
        
        É indispensável e deverá apresentar o raciocínio técnico-científico que justificará procedimentos
        
        Procedimento
        
        O psicólogo deve apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o processo de trabalho e os métodos utilizados, especificando o referencial teórico metodológico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões
        
        Devem ser citadas as pessoas ouvidas, as informações objetivas, o número de encontros e o tempo de duração do processo
        
        Os procedimentos adotados devem ser condizentes com a complexidade da demanda
        
        Análise
        
        Aqui devem constar, de forma descritiva, narrativa e analítica,
        as principais características e evolução do trabalho realizado, considerando de forma integrada como os dados coletados se relacionam com a queixa
        
        Deve apresentar fundamentação teórica e técnica
        
        Somente deve ser relatado o estritamente necessário
        
        É vedado constar no documento afirmações sem fonte ou sustentação teórica
        
        A linguagem deve ser clara e objetiva
        
        Conclusão
        
        Deve ser escrito as conclusões do psicólogo a partir do que foi relatado na análise
        
        Pode constar encaminhamento, sugestão de continuidade do atendimento e orientação
        
        Deve ser finalizado com indicação do local, data de
        emissão e carimbo, em que conste nome completo do psicólogo e seu CRP, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda e assinatura na última página
        
        É opcional destacar no final do documento que este não pode ser usado para fins diferentes do descrito, que possui caráter sigiloso e que é extrajudicial
      - Relatório Multiprofissional
        
        Conceito
        e finalidade
        
        Resultado do trabalho do psicólogo em contexto multiprofissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de outras áreas
        
        Deve ter as mesmas características do relatório psicológico
        
        Deve seguir o código de ética
        
        Estrutura
        
        Composto de 5 itens
        (em tópicos ou texto corrido)
        
        Identificação
        
        Título "Relatório Multiprofissional"
        
        Nome do atendido
        
        Nome do solicitante
        
        Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido
        
        Nome dos autores, categoria dos profissionais e respectivo registro no órgão da classe
        
        Descrição da
        demanda
        
        Descrição das informações sobre o que motivou a busca pelo processo solicitado, informando quem forneceu as informações e demandas
        
        É indispensável e deverá apresentar o raciocínio técnico-científico que justificará procedimentos
        
        Procedimento
        
        O psicólogo e a equipe devem apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o processo de trabalho e os métodos utilizados, especificando o referencial teórico metodológico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões
        
        A descrição de técnicas privativas da psicologia deve vir separada das demais
        
        Análise
        
        Orienta-se que cada profissional faça sua análise
        separadamente, identificando, com subtítulo, o nome e a categoria profissional
        
        Deve seguir as mesma orientações do relatório psicológico
        
        O psicólogo deve sempre manter registro documental
        
        Conclusão
        
        Pode ser realizada em conjunto
        
        Deve ser escrito as conclusões do psicólogo a partir do que foi relatado na análise
        
        Deve ser finalizado com indicação do local, data de
        emissão e carimbo, em que conste nome completo dos profissionais e os números de inscrições em suas categorias profissionais, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda e assinatura na última página
        
        É opcional destacar no final do documento que este não pode ser usado para fins diferentes do descrito, que possui caráter sigiloso e que é extrajudicial
      - Laudo Psicológico
        
        Conceito e
        finalidade
        
        Resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto da demanda. Apresenta informações técnicas e científicas levando em conta os condicionantes históricos e sociais
        
        Tem valor técnico-científico, devendo conter narrativa detalhada e didática, de forma precisa e acessível e compreensível ao destinatário
        
        Deve ser construído com base no registro documental e e na interpretação e análise dos dados obtidos por meio de métodos, técnicas e procedimentos reconhecidos cientificamente
        
        Deve considerar a natureza dinâmica e não cristalizada do sujeito
        
        Deve apresentar os procedimentos e conclusões
        gerados pelo processo de avaliação psicológica, limitando-se à fornecer informações estritamente necessárias e ligadas ao caso. Nele deve constar: o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese diagnóstica, a evolução do caso e orientação e/ou sugestão de projeto terapêutico
        
        No caso de trabalho multiprofissional, as informações podem compor um documento único
        
        Deve-se sempre considerar o sigilo profissional na elaboração do laudo psicológico em conjunto com equipe multiprofissional
        
        Estrutura
        
        Identificação
        
        Título "Laudo Psicológico"
        
        Nome do atendido
        
        Nome do solicitante
        
        Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido
        
        Nome do autor e inscrição no CRP
        
        Descrição da
        demanda
        
        Descrição das informações sobre o que motivou a busca pelo processo solicitado, informando quem forneceu as informações e demandas
        
        É indispensável e deverá apresentar o raciocínio técnico-científico que justificará procedimentos
        
        Procedimento
        
        O psicólogo deve apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o processo de trabalho e os recursos técnico-científicos utilizados na avaliação psicológica, especificando o referencial teórico metodológico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões
        
        Devem ser citadas as pessoas ouvidas, as informações objetivas, o número de encontros e o tempo de duração do processo
        
        Os procedimentos adotados devem ser condizentes com a complexidade da demanda
        
        Análise
        
        Aqui deve ser feito uma exposição descritiva, metódica, objetiva e coerente com os dados colhidos e com a demanda
        
        Não deve ser feita uma descrição literal dos encontros, a não com justificativa técnica
        
        Deve-se respeitar a fundamentação teórica do instrumental técnico utilizado, assim como a ética e o sigilo.
        
        Somente deve ser relatado o estritamente necessário
        
        É vedado constar no documento afirmações sem sustentação em fatos ou teorias
        
        A linguagem deve ser clara e objetiva, principalmente quando se tratar de questões subjetivas
        
        Conclusão
        
        Deve ser escrito as conclusões do psicólogo a partir do que foi relatado na análise
        
        Indicam-se os encaminhamentos e intervenções, diagnóstico, prognóstico e hipótese diagnóstica, evolução do caso, orientação ou sugestão de projeto terapêutico
        
        Deve ser finalizado com indicação do local, data de
        emissão e carimbo, em que conste nome completo do psicólogo e seu CRP, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda e assinatura na última página
        
        É opcional destacar no final do documento que este não pode ser usado para fins diferentes do descrito, que possui caráter sigiloso e que é extrajudicial
        
        Referências
        
        É obrigatório constar fontes científicas ou referências bibliográficas, preferencialmente em nota de rodapé
      - Parecer Psicológico
        
        Conceito
        e finalidade