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BIOSSEGURANÇA - Coggle Diagram

- - - - ex: HIV, hepatite
    - - objetos contaminados, como ficha clínica
  - - - COVID-19 transmite-se por gotículas, contato direto e superfícies contaminadas.
  - - - a higienização prévia da boca do paciente
      - manutenção do ambiente ventilado
      - utilização de exaustores com filtro HEPA
      - utilização de EPIs
- - - - Exigem: Esterilização
  - - - Exigem: Desinfecção de alto ou médio nível ou esterilização
  - - - Exigem: Limpeza ou desinfecção de baixo/médio nível
- - - - transitória
        
        infectante
        
        ausa infecção, difícil remoção, alta virulência
        
        superficial, vinda do ambiente, facilmente removida
      - profunda, difícil de remover, baixa patogenicidade
    - - Sabonete comum (sem associação de anti-séptico)
      - Clorexidina
      - Polivinilpirrolidona-iodo (PVPI)
      - Triclosan
      - Álcool
        
        concentração final entre 60% e 80%
    - - Antes de tocar o paciente
      - Antes de procedimento asséptico
      - Após exposição a fluidos corporais
      - Após tocar o paciente
      - Após contato com superfícies próximas ao paciente.
  - - - álcool 70: 20 a 30 s
- - - - ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não-ionizantes, temperaturas extremas, iluminação deficiente ou excessiva e umidade
        
        riscos ambientais originados de diferentes fontes de energia que se propagam pelo ar
    - - poeiras, névoas, vapores, gases, mercúrio e produtos químicos em geral
    - - aqueles que advém de atos repetitivos e postura incorreta
      - ausência do profissional auxiliar e/ou técnico, a ausência de planejamento e o ritmo excessivo de atendimentos
    - - falta de EPI, espaço inadequado, instrumentos defeituosos e instalações improvisadas
    - - acidentes com sangue e outros fluidos orgânicos
    - - Problemas: poucos sanitários sem separação por sexo, falta de higiene, água potável e uniformes.
  - - - Descartar perfurocortantes em recipientes rígidos, identificados e com tampa;
      - trocar ao atingir 3/4 da capacidade;
      - proibido esvaziar ou reutilizar;
      - não há tempo fixo para substituição.
- - - - destruição completa de microrganismos em instrumentais ou materiais
        
        refere-se aos objetos, superfícies, equipamentos e instrumentos;
      - Conjunto de medidas que evitam a penetração de microrganismos em local que não os contenha
    - - eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênicas de um tecido vivo
        
        pele e/ou mucosa.
        
        degermação
        
        é um tipo de antissepsia
        
        remoção ou redução parcial dos microrganismos da pele ou tecidos por métodos quimiomecânicos
        
        manilúvio
    - - a remoção da sujicidade de qualquer superfície, reduzindo o número de microrganismos presentes
        
        concorrente
        
        realizada diariamente;
        
        imediata
        
        realizada em qualquer momento
        
        terminal
        
        a realizada após a alta, óbito ou transferência do paciente
    - - eliminação de microrganismos de seres inanimados, sem atingir necessariamente os esporos
        
        elimina microrganismos patogênicos
    - - eliminação de todos os microrganismos: esporos, bactérias, fungos e protozoários.
- - - - visa prevenção, diagnóstico e tratamento
    - - O dentista deve notificar casos suspeitos ou confirmados de hepatites virais na anamnese usando a FIN (fichas de notificação), e enviá-la à vigilância para registro no SINAN ( Sistema de Informação de Agravos de Notificação).
      - Hepatite A
        
        Hepatite B
        
        transmissão parenteral, sexual e vertical; vírus sobrevive até 1 semana no ambiente; risco depende da exposição e presença do HBeAg.
        
        Hepatite C
        
        transmitida por contato percutâneo ou mucoso com sangue (risco ~1,8%); outros contatos sem sangue têm baixo risco.
        
        Manifestações orais em portadores das hepatites virais
        
        VHC, e em menor grau o VHB, pode causar manifestações extra-hepáticas, como o líquen plano, por mecanismos imunológicos.
        
        Lesões orais como moriscatio buccarum “mastigação crônica da bochecha’’, candidose e leucoplasia são comuns, mas a relação com o VHC é incerta. VHC crônico pode estar ligado à síndrome semelhante à de Sjögren, hipertrofia de parótida e xerostomia.
        
        Na doença hepática terminal, sinais orais são secundários e incluem petéquias, hematomas, sangramento gengival e hemorragias pós-operatórias, devido a alterações na coagulação.
        
        A mucosa oral desses pacientes pode exibir coloração amarelada ou pálida devido ao aumento da bilirrubina sérica
        
        Tratamento odontológico dos portadores de hepatites virais
        
        início com a anamnese
        
        1 more item...
        
        O risco de infecção por hepatite B em acidentes com perfurocortantes é 57x maior que o do HIV, destacando a importância da vacinação para dentistas e equipe.
        
        transmissão fecal-oral (mãos, água, alimentos); vírus sobrevive semanas; afastar profissional até 1 semana após fim da icterícia.
- - - - Garante sigilo da condição de pessoas com HIV, hepatites B/C, hanseníase e tuberculose em serviços de saúde, trabalho, escolas e outros.
      - Quebra de sigilo só com autorização legal ou consentimento. Violação gera sanções e indenização.
      - imperícia
        
        falta de qualificação técnica
        
        imprudência
        
        agir sem cautela
- - - - as vacinas mais importantes para os
        profissionais da Odontologia
        
        Hepatite B
        
        Influenza
        
        Tríplice viral (Sarampo, rubéola e caxumba)
        
        Dupla tipo adulto (difteria e tétano)
        
        Vacina contra hepatite A
        
        duas doses, com intervalo de seis meses
        
        distribuída para indivíduos que vivem em situação de vulnerabilidade
        
        Vacina contra hepatite B
        
        indicada para toda a população e disponível nos centros de saúde
        
        3 doses, sendo a primeira no período
        zero, e as próximas após um mês e seis meses
        
        Vacina contra febre amarela
        
        possibilidade de reação anafilática nos
        alérgicos às proteínas do ovo
        
        dose única
        
        reforço a cada 10 anos
        
        Deve ser tomada até 10 dias antes de viagens a áreas endêmicas
        
        indicada para residentes e viajantes dessas regiões
        
        Vacina DT (dupla do adulto)
        
        3 doses; primeira no período zero e as próximas após um e dois meses.
        
        a dose de reforço a cada dez anos
        
        1 more item...
        
        Vacina BCG – ID
        
        2 more items...
- - - - Conduta e quimioprofilaxia segundo o Manual da ANVISA:
        
        O tempo é crucial para a eficácia da profilaxia.
        
        A quimioprofilaxia para HBV e HIV deve começar idealmente em até 2 horas após o acidente
        
        Em casos excepcionais, pode ser iniciada em até 24 a 36 horas
        
        Para acidentes de alto risco envolvendo HBV, o início pode ocorrer até 1 a 2 semanas depois
      - região que sofreua perfuração ou corte
        
        e lavar exaustivamente com água e sabão o ferimento ou a pele
        
        mucosas devem ser lavadas com soro fisiológico ou água em abundância
        
        Em alguns casos, pode-se usar antissépticos tópicos como PVPI ou álcool 70%.
        
        ir ao Centro de Referência
        
        avisar o Técnico de Segurança
        
        preencher o inquérito e emitir a CAT
        
        Quimioprofilaxia Antirretroviral – Etapas:
        
        Sorologia rápida do trabalhador e do paciente-fonte
        
        Sorologia rápida do trabalhador e do paciente-fonte
        
        Iniciar imediatamente a quimioprofilaxia.
        
        Realizar avaliação da quimioprofilaxia.
        
        Se o status do paciente-fonte for desconhecido ou houver demora no resultado
        
        Iniciar esquema básico com AZT + 3TC (Lamivudina).
        
        Encaminhar para serviço especializado para reavaliação
- - - - Capote/Avental: Ideal: ≥ 50 g/m²; Admitido em escassez: ≥ 30 g/m² (se impermeável)
        
        SEQUÊNCIA DE PARAMENTAÇÃO:
        
        Higienizar as mãos
        
        Colocar o Avental
        
        Colocar a Máscara N95/PFF2*
        
        Colocar Gorro
        
        Óculos
        
        Colocar o Protetor Facial
        
        Higienizar as mãos
        
        Colocar as Luvas
        
        EPR – Proteção Respiratória
        
        Proteger contra inalação de agentes nocivos
        
        Coberturas possíveis:
        
        Peça semifacial (ex: PFF2)
        
        Facial inteira
        
        Touca ou capuz
        
        Possuem filtros para aerossóis
        
        A máscara cirúrgica não é um EPI!
        
        NÃO é EPR
        
        NÃO protege contra aerossóis