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APROXIMANDO TEORIA E PRÁTICA para professores de línguas estrangeiras,…
APROXIMANDO TEORIA E PRÁTICA
para professores de línguas estrangeiras
Laura Miccoli
Professores e Preliminares Essenciais ao Ensino
Aprendizes e Motivação para a Aprendizagem
Teorias do Conhecimento
Teoria do Processamento da Informação - TPI
(teoria dedutiva)
estímulos sensoriais chegam do ambiente e são organizados pelo sistema perceptivo para fazer sentido
(1) percepção: faz registros do que está no ambiente como um computador
(2) memória de curta duração: onde as informações são mantidas por pouco tempo e avaliadas para descarte ou retenção
(3) memória de longa duração: armazenamento da informação para uso posterior
Lista de memorização
Revisões periódicas
Relacionar conceitos passados com os atuais
Atividades que fomentam o raciocínio indutivo
Slides, filmes ou apostilas que destaquem informações ou conceitos importantes
Destacar a lógica por trás de conceitos e habilidades
Apresentação ordenada de informações
Novos conceitos podem ser potencializados ativando a memória de curta duração por meio de atividades para recordar conceitos já aprendidos em revisões orais ou escritas
Garantir a atenção de estudantes por meio de movimentação e voz ativa a percepção
limite de informações para se processar
Teoria da Biologia do Conhecer (teoria indutiva)
conhecimento se constitui por um sistema de relações entre o conhecedor (observador) que distingue entre eventos (observa) e assim realiza uma distinção (observação) tendo as emoções como papel importante integrando as dimensões biológica, humana e social
perspectiva sistêmica
Ambiente propício à aprendizagem
Teoria da Aprendizagem
Behaviorismo (Pavlov)
Skinner: estímulo-resposta
Reforço positivo, negativo, punitivo e extintivo
Metodologia de repetição de frases
Construtivismo (Piaget)
adequação do ensino ao nível de desenvolvimento do estudante
apresentar informações novas relacionando a conhecimentos assimilados
Sócio-interacionismo (Vygotsky)
Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP)
Suporte e Apoio (scaffolding)
Aprendizado por meio de suporte do professor até que ele não seja mais necessário, o que ocorre a cada nova aprendizagem
Projetos em grupos, atividades de revisão dialogada e aprendizagem colaborativa incentivando a interação
Cognitivismo situado (Chaiklin e Lave)
(1) compreender a aprendizagem como mais do que apenas a relação professor-aluno envolvendo a participação de outros tanto na comunidade próxima como na global
(2) fazer com que aprendizes vivenciem ambientes de ensino que se aproximem do contexto de prática tornando útil, relevante e compartilhável
(3) empenho de todos no desenvolvimento de uma comunidade de aprendizagem dinâmica, com todos assumindo responsabilidade pelo processo compartilhando conhecimentos e apoiando quem precisa
Atividades culturais de imersão com comunicação e conversação sendo obrigatórias
fetiche conteudista: disciplina é uma gama de informações e aprendizagem o resultado
Não se importam os conceitos mas o que se faz com eles.
Modelos Tradicionais de Aprendizagem de Línguas
Universais Linguísticos (Chomsky)
Predisposição inata para conhecimento linguístico
Gramática Universal (GU)
conjunto de propriedades base de todas as línguas
Dispositivo para Aquisição de Língua (DAL)
aquisição da língua estrangeira igual a materna
Interlíngua (Selinker)
Gramática temporária situada entre a língua materna e a aprendida
(1) Transferência:
conhecimento da língua materna é aplicado na estrangeira (palavras parecidas)
(2) Supergeneralização:
uma regra específica é usada além de seu domínio
(3) Transferência do treinamento:
repetição de padrões aprendidos em exemplos - principalmente quando eles são limitados (usar somente él e nunca ella)
(4) Simplificação:
uso apenas do essencial para se comunicar (frases sem conectores)
(5) Fossilização:
ocorre quando se alcança o objetivo (como formar no B2)
Monitor (Krashen)
(1) distinção entre aquisição (processo natural) e aprendizagem (consciente e desejado)
(2) hipótese do monitor:
mecanismo que monitora a fala e a escrita
(alto uso compromete a fluência e baixo a qualidade)
(3) hipótese da ordem natural:
o ensino não deve ser do simples ao complexo mas influenciada pela necessidade e pelo que se destaca
(4) hipótese do insumo compreensível:
o insumo deve estar um pouco acima do nível do aluno e existe um período entre a exposição e a produção no qual criam sentidos sobre
(5) hipótese do filtro afetivo:
influencia da emoção
Alto filtro = Pouca autoconfiança causando bloqueios
Baixo filtro = Muita autoconfiança causando exposição
Equilibro evita assumir riscos desnecessários sem se paralisar por medo ou ansiedade
Interacionista (Hatch)
Aprendizagem por meio da interação e negociação de sentidos
ao invés da maneira de professores transmitindo conhecimento aos alunos
Papel do discurso (o que se diz em situações específicas)
Aculturação (Schumann)
integração social e psicológica aos falantes
contato e identificação com os falantes
cultura
uso da língua desde o começo
Produção Compreensível (Swain)
(1) percepção/gatilho:
tentativas de expressão que evidenciam as dificuldades
(2) testagem de hipóteses:
as tentativas de expressão contêm teorias que serão confirmadas ou não
(3) função metalinguística/reflexiva:
a produção ocorrida permite refletir sobre ela
participação e interação
usando a frustação como elemento de tentativa de aprendizado
Proficiência Implícita (Cummins)
Proficiência comum de línguas sem distinção
Distinção entre
Habilidades Básicas de Comunicação Interpessoal (HBCI)
e Proficiência de Língua Acadêmica Cognitiva (PLAC)
Cognitivismo
ABORDAGENS ALTERNATIVAS À APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Olhar mais amplo e sistêmico além do paradigma cognitivista explorando complexidades e incertezas
Sociocultural (Vygotsky)
Conhecimento e aprendizagem como construções sociais
Interação
Diálogo colaborativo
Linguagem como mediação
Coconstrução do conhecimento
Desempenho dependente da concepção de atividade de cada um sendo que uma mesma tarefa pode gerar resultados distintos de um mesmo aprendiz
Complexa (Larsen-Freeman)
Fenômenos
Abertos (interação contínua com outros sistemas)
Sensíveis (pequenas alterações podem promover mudanças radicais)
Dinâmicos (reestruturam o próprio meio)
Aleatórios (por apresentarem algumas irregularidades)
Padrões linguísticos emergem da interação
Cada aprendiz pode criar seus próprios padrões a partir daqueles aprendidos não somente internalizando-os
Coadaptação
Suave-montagem
Acoplamento estrutural
Organização estrutural e léxica de acordo com contextos e participantes
Estudante tem papel ativo no desenvolvimento da aprendizagem
Aleatoriedades de eventos que impactam além de causas e efeitos
(profe, aluno, material, instituição, colegas, pais, sociedade)
Identitária (Norton-Peirce)
Integração do aprendiz ao contexto social e às relações de poder
Teorias Pós-Estruturalista
Linguagem na construção da identidade
Subjetividade
Além da motivação, a noção de investimento como construto sócio-histórico explica a relação entre a língua e o desejo
Apropriação e desenvolvimento de suas próprias vozes mostrando engajamento e acessando a comunidade de prática
Socializante (Duff)
Desenvolvimento por meio de interação com pares mais proficientes
Microanálise do discurso
+
Macroanálise de práticas sociais da comunidade
Aprendizagem pela socialização
Participação em grupos culturais ou comunidades sociais por meio da interação
Conversacional (Kasper e Wagner)
(1) Interação como contextual
(2) Expectativa de resposta
(3) Compreensão mútua
Marcadores conversacionais
Leva o foco gramatical para a maneira como aprendizes administram as interações por meio do entendimento de como se conversa em outra língua
Sociocognitiva (Atkinson)
Mundo-corpo-mente
Predisposição natural à aprendizagem
(1) Cognição como sistema biológico modulado ao ambiente social
(2) Linguagem como prática social interativa
(3) Aprendizagem como aspecto social do processo
Experiencial (Miccoli)
Processo de ensino sob a ótica do aprendiz e do professor analisando as experiências para entender a aprendizagem e o ensino
Adição de emoção e influências externas na análise de aprendizagem
Além cognitivismo
METODOLOGIAS DE ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Metodologias tradicionais
Gramática-Tradução
Foco na escrita
Regras gramaticais para construção de frases
Memorização de listas de palavras
Exercícios de tradução e versão
Direto
Foco oral
Exposição auditiva à língua
Evitação da língua materna
Foco em vocabulário e frases do dia a dia
Gramática é aprendida indutivamente
Estrutural-situacional (Palmer)
Foco oral
Evitação da língua materna
Apresentação (ensino)
Prática (atividades pedagógicas)
Produção (aplicação em situações)
Aprendizagem como internalização de regras
Audiolingual
Foco oral e auditivo
Repetição e memorização de padrões básicos
Comunicação sem interação
(1) repetição em coro (2) repetição individual
Evitação da língua materna
Instrução programada e laboratórios de língua
Metodologias revolucionárias:
Métodos dos Designers
Caminho Silencioso (Gategno)
Sugestopédia (Lozanov)
Aprendizagem Comunitária de Línguas (Curran)
Resposta Física Total (Asher)
Abordagem Natural (Terrell)
Metodologias atuais
Abordagem Comunicativa
Ensino Comunicativo de Línguas
Ensino por Disciplinas
Ensino por Imersão
Ensino por Tarefas
Ensino Instrumental
Papel da pragmática (como expressar sentidos adequados ao contexto)