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MINDFULNESS: O PODER DA PRESENÇA 5 - Coggle Diagram
MINDFULNESS: O PODER DA PRESENÇA 5
Perspectiva (mente como observadora)
Pensamentos surgem espontaneamente
São influenciados por
memórias, interpretações e estímulos do ambiente.
Não temos controle sobre seu surgimento, mas podemos
escolher como lidar com eles.
Tendência à negatividade
Herdamos de nossos ancestrais a
vigilância por ameaças
, o que gera uma
inclinação natural aos pensamentos negativos
— como
mecanismo de proteção.
Mindfulness e metacognição
A prática nos treina a ser
testemunhas dos nossos próprios pensamentos
Como
um observador que assiste ao fluxo mental
Sem precisar se identificar ou reagir automaticamente a ele
Técnicas de Defusão Cognitiva
Metáforas
Ajudam a visualizar os pensamentos como algo separado de quem observa.
Exemplo: pensar nos pensamentos como folhas flutuando num rio.
Etiquetagem
Identificar e nomear a emoção e o pensamento presentes no momento.
Ajuda a ganhar clareza e diminuir o envolvimento automático.
“Oi pensamento, obrigado pensamento, tchau pensamento”
Técnica que ensina a aceitar, observar e liberar os pensamentos sem se agarrar a eles.
“Eu noto que estou pensando que...”
Técnica de metacognição para criar distância entre o pensamento e quem o percebe.
Útil especialmente com pensamentos desafiadores ou ruminativos.
Mindfulness-Based Interventions (MBIs)
Programas estruturados com base científica
Duração padrão de 8 semanas em grupos.
Utilizados para tratar:
Transtornos aditivos
Transtornos alimentares
Redução de estresse
Cultivo da compaixão, entre outros.
Evidências neurocientíficas:
Meditadores apresentaram espessura maior no córtex pré-frontal e na ínsula — áreas ligadas à atenção e à consciência corporal.
Benefícios observados:
Melhora da qualidade de vida
Atenção sustentada e foco aprimorado
Habilidade de resolução de problemas
Ampliação da perspectiva e regulação emocional
Escaneamento corporal
Mindfulness de respiração atenda, meditação sentada e práticas de mindfulness informais
A prática de
mindfulness
está associada a uma
diminuição da ativação da amígdala
em resposta a
estímulos emocionais
, sugeringo uma
diminuição da reatividade emocional
Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT)
Pertence à 3ª onda da Terapia Cognitivo-Comportamental
Integra mindfulness e aceitação como eixos centrais.
Objetivo da ACT
Ajudar o indivíduo a viver de forma plena, com significado e valores claros, mesmo diante de dificuldades.
Princípios-chave:
Aceitação da experiência interna
Ação comprometida com os valores pessoais
Flexibilidade psicológica como meta terapêutica
Terapia Dialética Comportamental (DBT)
Criada por Marsha Linehan (1993)
Inicialmente desenvolvida para tratar o
transtorno de personalidade borderline.
Única abordagem com
eficácia comprovada
para esse transtorno até hoje.
Integra elementos de diferentes abordagens
Terapias comportamentais e psicodinâmicas
Filosofia oriental e práticas zen (ex: mindfulness)
Filosofia dialética (integra opostos: aceitação e mudança)
Componentes centrais
Análise funcional do comportamento
Mindfulness e práticas contemplativas
Estratégias paradoxais e validação emocional
Fases do tratamento
Pré-tratamento
: estabelecer compromisso com a terapia.
1º Estágio:
busca por estabilidade emocional, segurança e relações saudáveis (dura cerca de 1 ano).
2º Estágio:
processamento de traumas e experiências passadas invalidantes.
3º Estágio
: foco em resolução de problemas e reconhecimento do próprio valor.
4º Estágio:
construção de um senso de completude e compaixão — nem todos os pacientes chegam aqui.