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O Farmacêutico na Rede de Frio, Conservação e Estabilidade de Vacinas -…
O Farmacêutico na Rede de Frio, Conservação e Estabilidade de Vacinas
Farmacêutico deve ter conhecimento da parte técnica de armazenamento e conservação da cadeia fria garantindo a qualidade e segurança das vacinas sob sua responsabilidade, através do Sistema de Gestão da Qualidade
Entre as atribuições do farmacêutico está a elaboração de POPs, relacionados à qualidade da vacina
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Armazenamento, conservação e controle de temperatura
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As vacinas devem ser armazenadas na temperatura de 2ºC a 8ºC. Por esse motivo, é imprescindível que fiquem sob supervisão de um farmacêutico, mantendo assim, as vacinas na temperatura ideal de conservação desde o recebimento no estabelecimento, armazenamento, até a aplicação
Também se faz necessário que o farmacêutico tenha caráter investigativo para eventuais falhas relacionadas ao gerenciamento de tecnologias, como o recebimento de vacinas fora da faixa ideal de temperatura e um plano de contingência em caso de falha da câmara científica
No ato de recebimento das vacinas pelo fabricante ou distribuidor, faz-se necessária a verificação e confirmação da temperatura visando à garantia correta da vacina durante o transporte. Essa verificação pode ser feita através de dois procedimentos diferentes
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O farmacêutico também deve garantir o armazenamento correto das vacinas. Segundo o artigo 10 da RDC 197, de 2017, que estabelece as exigências mínimas para a prestação de serviço de vacinação na rede pública e privada, o equipamento de refrigeração deve ser exclusivo para a guarda e conservação de vacinas, com termômetro de momento, com máxima e mínima
Além disso, o parágrafo 2º preconiza que o equipamento de refrigeração para a guarda e conservação de vacinas deve estar regularizado perante a Anvisa
Estabelecimentos teriam 2 anos para adequação, a partir da data de publicação, ou seja, até a data de 28/12/2019. Dessa forma, desde essa data não é mais permitido o armazenamento de vacinas em geladeiras domésticas
Assim, existe a necessidade de utilização de equipamentos científicos registrados na Anvisa para a prestação do serviço de vacinação
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Alguns equipamentos científicos, além da qualificação de operação, possuem itens adicionais visando à segurança na manutenção das temperaturas
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Avisos sonoros de porta aberta, queda de energia, temperatura fora do preconizado.
Termômetro interno de máxima e mínima, com registro contínuo e visualização no display.
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Temperaturas exatas e uniformes no refrigerador são a peça-chave para assegurar o correto armazenamento das vacinas.
Segundo o artigo 17 da RDC 197, de 2017, os serviços de vacinação privados podem realizar também vacinação extramuros, mediante autorização da autoridade sanitária competente
No parágrafo 1º salienta-se que a atividade de vacinação extramuros deve observar todas as diretrizes dessa resolução relacionadas aos recursos humanos, gerenciamento de tecnologias e processos, e aos registros e notificações
Deve garantir que a vacina fique armazenada durante todo o trajeto, desde a saída do estabelecimento de saúde, até a aplicação no paciente
Visando garantir o correto armazenamento da vacina durante a vacinação extramuros, é necessária a qualificação da bolsa térmica ou da embalagem utilizada
A qualificação consiste em um sistema de estudo buscando a conservação durante o transporte de produtos com temperatura controlada
Como resultado dessa qualificação, pode-se concluir que a embalagem que será utilizada possui autonomia de X horas, dentro da faixa de 2ºC a 8ºC. Dessa forma, a oferta do serviço de vacinação extramuros, terá que respeitar o trajeto desde a saída do local de prestação de serviços até a aplicação do paciente dentro dessas X horas
Durante a vacinação extramuros deve ocorrer o registro e a verificação da temperatura durante o transporte, podendo ser utilizados termohigrômetros de máxima e mínima ou também dataloggers
Também recomenda-se que essa caixa térmica qualificada também poderá ser utilizada para planos de contingência em casos de queda de energia ou para procedimentos de limpeza da câmara científica
Como conclusão dos processos envolvidos na garantia da cadeia fria, pode-se dizer que o farmacêutico é o profissional responsável por manter a integridade, segurança e eficácia das vacinas
É necessário o conhecimento, por parte desse profissional, da Cadeia de Frio e a atualização periódica das normas técnicas de armazenamento de termolábeis.
Também é necessário que os procedimentos elaborados pelo farmacêutico garantam a qualidade dos imunobiológicos (vacinas) e sejam robustos e fundamentados em normativas vigentes aplicadas à Cadeia Fria.
O monitoramento e o controle de temperatura são mais uma etapa da Cadeia Fria. É necessária a qualificação de fornecedores e demais envolvidos em toda a cadeia.
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