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LIERNUR, Jorge. O Cânone como construção. - Coggle Diagram

- - - - Experiência na universidade de Córdoba durante a ditadura - Hegemonia do projeto: "tudo deveria confluir a serviço do projeto"; "O ateliê de projeto era o importante, e o papel da história deveria ser, imagino, ajudar o projeto" p. 273
    - - Acontece na UBA em 1971 e 1972 os estudates tomam a faculdade e se fazem donos do ensino. p. 273
  - - - "Uma das coisas que me parecem fundamentais é que o que deve ser feito na pesquisa é construir hipóteses, e a construção de hipóteses é a construção de um problema! [...] É o problema que organiza a pesquisa, e não as fontes." p. 282
      - Recusa à operatividade da história
        
        "a noção de crítica é construída com o objetivo de impedir a consolidação de representações do ambiente construído que se coloquem como obstáculo à melhor qualidade de vida" p. 284
        
        "Fronteira entre uma história que evita ser operativa; e uma crítica que busca, de alguma forma, talvez operativa, separar representações com possibilidades de mundos diferentes." p. 284
        
        crise contemporânea
        
        Influenciados pelo pensamento de Tafuri, pensava-se que a crítica deveria ter um papel destrutivo (momento mais intenso da onda pós moderna)
        
        "Tafuri estava muito convencido sobre a morte da arquitetura*, mas a morte é uma tendência, um processo." p. 284
        
        Crítica
        
        A crítica articula a história e a arquitetura e é capaz de acionar um mundo de valores (link com arquitetura em números)
        
        "Então nesse drama da separação entre história e arquitetura, creio que o que articula as duas coisas é a crítica, e o modo em que a crítica é capaz de acionar um mundo de valores." p.285
        
        Propositiva em relação a valores, para ajudar a prática da arquitetura
    - - Ensino de história
      - Sociedade central de arquitetos
  - - - "A ideia é que a históra da arquitetura moderna está construída, como não poderia ser de outra forma, desde um ponto de vista que chamo de norte-atlântico-cêntrico" p. 287
      - "Na realidade, a globalização é maior e, se desejamos entender efetivamente como se dá a modernização, temos que ter em conta esse mundo maior." p. 287
    - - "Existe um conjunto canônico e, que não se trata de agregar figuras ao cânone [...] mas de explicar o cânone tendo em conta o mundo global.
      - Alteridade centro-periferia
        
        A alteridade na relação centro-periferia neste contexto implica reconhecer as diferenças entre as economias e sociedades dos países centrais e periféricos e como essas diferenças moldam as trocas e interações globais. Como o reconhecimento do "outro" e o papel dos países periféricos em busca de maior autonomia e protagonismo no sistema internacional.
      - "quando alguém se pergunta sobre problemas locais - e isso é o que quero lhe dizer - é inevitável que os olhe como parte de um cruzamento global." p. 288
      - ponto de vista - o que nos interessa
      - "Pinte o universo e entenderás a sua aldeia" p. 288
      - "O tema da modernidade, da modernização, é um tema global, que tem problemas globais, então o que se pode fazer é estudar quando um problema global tem uma particular ênfase em um lugar ou em outro, ou o que for, mas é global. Não me interessam as coisas somente locais" p. 289
      - "discutir o cânone sem medo" p. 290