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Caminhos para a independência - Coggle Diagram
Caminhos para a independência
O motivo da vinda da família real para o Brasil
Pressões.
De um lado, a França pressionava a Europa para que comprasse produtos franceses, decretando para isto o bloqueio continental (impedindo através da ameaça que os países europeus não comprassem os produtos ingleses).
Por outro lado, os ingleses pressionavam Portugal a continuar comprando produtos ingleses, ameaçando invadir Portugal e cobrar todas as dívidas.
Solução: apoiados pelos ingleses, os portugueses fugiram para o Brasil.
A vinda da família real transforma a capital do Brasil.
Primeira medida: abertura dos portos às nações amigas - com a chegada da família real e da corte portuguesa era necessário o abastecimento da região com produtos que dessem uma qualidade de vida para a corte. Por outro lado, a medida agradava os ingleses que mergulhariam seus produtos no Brasil.
A abertura dos portos significou o fim do pacto colonial (agora o Brasil podia realizar relações comerciais com outras nações, antes, enquanto colônia ele não podia), mas o Brasil continuava como uma região pertencente a Portugal.
Período joanino.
Tratados de 1810.
Comércio e navegação: esse acordo dava plenas vantagens a economia inglesa, pois determinava que os produtos ingleses pagariam uma taxa de 15% para entrar no Brasil, os portugueses pagariam 16% e os demais países 24%.
Perceba que o Brasil passava a depender da economia inglesa.
Aliança e amizade: praticamente demonstrava a submissão do Brasil aos interesses ingleses - dava liberdade de culto (religião aos ingleses), os ingleses só seriam julgados por tribunais ingleses, e o Brasil prometia acabar, vagarosamente, com a escravidão (lembre-se que escravizados não consome por não receber salário, o que não interessava ao capitalismo inglês).
As guerras de D. João.
Para se vingar de Napoleão, D. João invade a Guiana Francesa - o que será devolvido a partir do Congresso de Viena.
A revolução pernambucana de 1817.
Causas: o empobrecimento do nordeste (a região passava por problemas econômicos) e os altos impostos (para manter a corte portuguesa, os impostos eram recolhidos e concentrados na capital - RJ).
Objetivos: se separar de Portugal e formar uma república.
Resultado: as tropas portuguesas controlam a revolução.
Mudanças proporcionadas pelo governo: criação de faculdades (BA e RJ), construção do jardim botânico, quinta da boa vista, Banco do Brasil, forças armadas....
A volta da família real.
Em 1815, para participar do Congresso de Viena (que tinha objetivo reorganizar a Europa depois de Napoleão), o Brasil foi elevado a categoria de reino unido de Portugal e Algarves, tornando-se oficialmente sede do império português.
Depois da derrota de Napoleão, os portugueses se incomodavam de serem administrados a partir de uma ex-colônia (no caso o Brasil), por outro lado, também desejavam que o Brasil voltasse a condição de colônia.
Revolução liberal do Porto (1820): em geral, exigia a volta da família real sobre a ameaça de eleger um outro representante para o poder, caso D. Jõao não retornasse para Portugal.
Mais uma vez D. João se via numa situação extrema: de um lado D. João sabia que se não voltasse para Portugal, perderia seu poder. De outro lado, ele entendia, que depois dos privilégios alcançados no Brasil (abertura dos portos e reformas), os brasileiros não se submeteriam mais a condição de colônia.
Como alternativa, ele volta para Portugal e deixa seu filho como príncipe regente do Brasil
Os portugueses passaram a exigir a volta de D. Pedro, já que o mesmo era o herdeiro do trono português.
Dia do fico: D. Pedro optou por ficar no Brasil.
Temerosa de uma independência mais radical (republicana e popular) como ocorreu na América espanhola, a elite brasileira se articula com D. Pedro I (inclusive oferencendo plenos poderes ao imperador) para alcançar uma independência menos radical, garantindo os privilégios da elite.
O Brasil contiuava a ser um país agroexportador, baseado na mão de obra escravizada sem ampla participação do povo nas decisões políticas.