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FARMAOTERAPIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO, não são tão seguros, ultima opção -…
FARMAOTERAPIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
ASMA
Fisiopatologia
Distúrbio inflamatório crônico das vias respiratórias, que causa obstrução do fluxo de ar.
Pode ser alérgica ou não
Inalação do alérgeno - Libera mediadores inflamatórios (IgE, Mastócitos e macrófagos).
Histamina e eicosanoides - provoca a contração do músculo liso das vias respiratórias, vasodilatação e exudação de plasma
vasamento de proteínas plasmáticas - espessamento e edema da parede das vias respiratórias, estreitamento do lúmen com redução de clearance e muco.
processo inflamatório exudativo - descamação de células epiteliais dentro das vias respiratórias dificultam o transporte mucociliar.
Sintomas:
Episódios recorrentes de sibilos,
falta de ar (relacionada com
broncoespasmo, edema e hipersecreção),
sensação de constrição no tórax
tosse.
Mais acentuada à noite
Rinite alérgica
Fator de risco para ASMA
Tratamento
Anti-histamínicos (seletividade tipo 1)
Bloqueiam os receptores, impedindo a ligação e ação da h1, reduzindo os sintomas.
Pode provocar sedação, aumento de apetite, hipotenção, provoca tontura, taquicardia, retenção urinária, redução de cognição e psicomotricidade...
interage com fermacos que agem na serotonina, como ISRS
os de 2 geração, como loratadina, não tem efeito no SNC, por isso não causa sonolência.
Descongestionantes tópicos
agonistas dos receptores de A1
Fenilefrina, Nafazolina,
Tetrahidrozolina, Oximetazolina,
Xilometazolin
Pode causar dependencia psicológica
pode provocar edema
não se pode usar mais de 5 dias (provoca rinite medicamentosa)
Sistêmicos
fenilefrina, pseudoefedrina
efeito mais lento, porém menos efeito adverso que os tópicos inalatórios
Corticoides nasais
utilizados de forma tópica como profilaxia à exposição de alérgenos, reduzindo previamente resposta alérgica caso haja expossição
Beclometasona
dipropionato, Budesonida,
Fluticasona, Mometasona
furoato, triancinolona
acetonida.
creomoglicato de sódio (nasal)
Inibe a secreção de mediadores inflamatórios ao promover estabilização dos mastócitos
prevenção sintomática de rinite alérgica
Imunoterapia
fármaco de reserva
Tratamento
Não farmacológico:
Evitar contato com alergenos (pólen, ácaro, etc)
Evitar medicacmentos que provoquem vasoconstricção
Farmacológicos
Beta-2-agonistas
Relaxa o músculo liso, estabiliza mastócitos
em aerozol, tem seletividade aumentada e resposta rápida (age no tecido pulmonar, reduzindo efeitos adversos)
Beta-2-agonistas de ação curta:
ação de 2 a 4h
alivio rápido (5 a 30 min)
tratamento sintomático
não possui efeito anti-inflamatório, portanto, não usado em monoterapia em paciente crônico.
muito utilizados para ataques de asma
possui efeitos cardíacos
isoproterenol (baixa seletividade b1 e b2) aerosol
salbutamol (seletividade b2) VO e aerosol
pirbuterol (seletividade b2)VO e aerosol
terbutalina (seletividade b2) VO e aerosol
Beta-2-agonistas de ação longa (BALA):
Ação longa (6-12h)
não provoca alívio imediato
quando a monoterapia com corticosteroides falha no tratamento da asma crônica, deve-se associá-lo em vez de aumentar a dose do glicocorticóide (substituindo o de ação curta)
Formoterol (seletividade b2) VO e aerosol
Salmterol (seletividade b2) aerosol
Beta-2-agonistas sistêmicos (VO ou EV):
Uso em casos exarcebados da doença
uso apenas hospitalar
maior probabilidade de efeitos cardíacos, apesar da seletividade maior para b2
epinefrina (EV)
Terbutamina (SC)
Glicocorticóides/corticóides:
Atua diretamente na ação da fosfolipase A2 (antagonista), quebrando toda a cascata de inflamação
Corticóide/glicorcoticóide inalatório (ICS)
usado concomiitantemente com b2-agonistas
ASMA Leve: B2 curta ação (alívio de crise)
ASMA moderada: B2 curta ação (alívio de crise) + ICS dose baixa
ASMA Moderada persistente:
B2 curta ação (alívio de crise)
.+ ICS dose baixa + bala
OU ICS dose média
ASMA grave:
B2 curta ação (alívio de crise)
.+ ICS dose média + BALA
OU ICS dose alta + BALA
Dipropionato de betametasona
budesonida
ciclesonida
Flunisolida
propianato de fluticasona
furoato de mometasona
Resposta demorada, 4 a 8 semanas
Corticóide/Glicocorticóide Sistêmicos (VO)
Ação intermediária:
Prednisona (12h)
Prednisolona (12 a 6h)
Metilprednisolona (12h)
Triacinolona (6 a 24h)
Ação prolongada:
Dexametasona (24h)
Betametasona (12h)
Necessita desmame
Efeito adverso:
imunossupressão
hiperglicemia
Osteoporose
síndrome de cushing
Retardo de crescimento em crianças pois inibe a secreção do GH
Indicados para pacientes cuja asma grave não responde à administração de B2 inalados (a cada 20 min, para 3 ou 4 doses)
administrar alta dose e depois manter terapia contínua em baixas doses
Tem menos efeito adverso se inalado
Alternativos (quando os outros tratamentos não dão resultados)
Cromoglicato dissódico:
Reduz a broncoconstricção mas não provoca broncodilatação
uso em asma crônica, principalmente em crianças
possui também solução nasal
Acredita-se que os efeitos resultem da estabilização das membranas dos mastócitos, inibindo a resposta inflamatória a alérgenos.
Metilxaninas:
agem relaxando a musculatura lisa das vias respiratórias
Inibe a fosfatil Diasterase (PDE), diminuindo a enzima que degrada AMP ciclico, aumentado os niveis de amp ciclico na célula. Mas necessita de altas concentrações do fármaco, causando muitos efeitos adversos.
Anticolinérgicos (muscarínicos):
poucos efeitos colaterais
Pouca ação sistêmica
Modificadores de Leucotriênicos:
Utilizados em tratamento crônico, não é tão bom para crises agudas. Também utilizados para profilaxia de crises de broncoespasmo
Monitorara enzimas hepaticas
Poucas reações adversas
Zafrlucaste, Montelucaste, pralucaste
Imunomoduladores Via SC a cada 2 a 4 semanas:
Asma persistente, moderada ou grave
Diminuem a exarcebação da asma, demanda de corticoide e sintomas
alto custo
pode provocar reações linfáticas ou hipersensibilidade
paciente precisa apresentar níveis elevados de IgE
Omalizumabe, mepolizumabe (e outros "mabes)
Inaladores com Gás:
Uso agudo (preferência) e crônico
mais fácil utilização pois exige menor capacidade pulmonar
difusão mais rápida
inalador de pó seco pressurizado:
difusão mais lenta
uso crônico
Uso adulto (crianças não conseguem inalar o pó de forma efetiva)
Nebulizadores (soro + medicamento):
mais cômodo para crianças
casos agudos
não são tão seguros, ultima opção