fêmea de mosquito do gênero Anopheles pica o indivíduo injetando os esporozoítos (forma infectante) → estes atingem os vasos sanguíneos e linfáticos → nos linfonodos são destruídos ou se desenvolvem parcialmente em formas exoeritrocíticas → migram por diferentes células até entrarem nos hepatócitos → formação do vacúolo parasitóforo e os esporozoítos se transformam em trofozoítos pré-eritrocíticos → se desenvolvem em trofozoítos → se reproduzem por esquizogonia (assexuada) se transformando em esquizontes teciduais e, em seguida, em merozoítos → os merozoítos são liberados dos hepatócitos e infectam os eritrócitos → nas hemácias se transformam em trofozoítos → ocorre novamente a esquizogonia, formando esquizontes e em seguida merozoítos → o grande nº de merozoítos provoca a lise das hemácias → merozoítos liberados infectam novas hemácias → após tantas reproduções, os trofozoítos, dentro das hemácias, atingem o estágio de gametócitos → mosquito pica o indivíduo infectado e se alimenta das hemácias contendo os gametócitos → as hemácias se rompem liberando os gametas → no intestino médio do mosquito, a célula internaliza o parasita por meio da matriz peritrófica → ocorre a gametogênese (formação do macro e do microgametas) → microgameta passa pelo processo de esflagelação (exposição do flagelo) para que consiga atingir o macrogameta e fecundá-lo → formação do zigoto e posteriormente, do oocineto (forma móvel) → o parasita rompe a matriz peritrófica e se encista na parede do intestino médio, formando o oocisto, que possui vários esporozoítas no seu interior → o oocisto passa por esporogonia formando os esporocistos e, em seguida, os esporozoítos → estes são liberados na corrente sanguínea e vasos linfáticos, disseminando-se → atingem a cavidade bucal do mosquito → quando o mosquito pica então outra pessoa, inicia-se o ciclo novamente.
alguns esporozoítos do P. vivax e do P. ovale que invadem os hepatócitos se transformam em hipnozoítos – forma latente que, em determinados momentos, se se reproduzem e invadem novas células, podendo causar recaídas.
lise das hemácias provoca o ataque/ acesso malárico (quadro febril).
- o pico de destruição de hemácias ocorre geralmente a noite.