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NEUROTRANSMISSORES - Coggle Diagram
NEUROTRANSMISSORES
HISTAMINA
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neurotransmissor central no cérebro, sendo sintetizada por neurónios histaminérgicos localizados principalmente no hipotálamo.
A histamina desempenha um papel fundamental na promoção da vigília e na regulação do estado de alerta. Os neurónios que liberam histamina estão ativos durante a vigília e praticamente inativos durante o sono, especialmente na fase REM. A histamina age de forma excitatória, mantendo o cérebro desperto e alerta.
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A histamina influencia o apetite e a saciedade, regulando o consumo de alimentos. A ativação dos receptores de histamina no hipotálamo pode reduzir o apetite, ajudando a controlar os sinais de fome.
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a histamina também está envolvida na regulação do humor e no comportamento emocional. Alterações nos níveis de histamina no cérebro podem estar associadas a condições como ansiedade, depressão e outros transtornos do humor.
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Existem quatro tipos de receptores de histamina (H1, H2, H3 e H4), cada um com funções distintas no sistema nervoso:
DOPAMINA
A dopamina é um neurotransmissor responsável por levar informações do cérebro para as várias partes do corpo.
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A dopamina é produzida de forma endógena pelo nosso organismo, através de neurônios na região da base do cérebro, em um processo de duas etapas.
Em um primeiro momento, a tirosina (aminoácido não essencial precursor responsável pela produção da dopamina)
É convertida em outro aminoácido, chamado L-dopa. Então, a L-dopa sofre outra mudança e é transformada em dopamina pelas enzimas do nosso corpo.
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ASPARTATO
Aspartato são os principais neurotransmissores excitatório no sistema nervoso central. Estão presentes no córtex cerebral, cerebelo e medula espinal.
Como neurotransmissor, ele facilita a comunicação entre neurónios, desempenhando um papel importante em várias funções cognitivas e motoras.
O aspartato estimula os receptores NMDA (N-metil-D-aspartato) no cérebro, os mesmos que também são ativados pelo glutamato, o principal neurotransmissor excitatório.
Isso contribui para a excitação das células nervosas, essencial para processos como a aprendizagem, a memória e a plasticidade neuronal.
Embora o glutamato seja o principal neurotransmissor excitatório no cérebro, o aspartato desempenha funções semelhantes, colaborando em várias atividades excitatórias no sistema nervoso central.
O aspartato participa na modulação da transmissão sináptica, ajudando a fortalecer as conexões entre os neurónios, algo fundamental em processos de aprendizagem e adaptação neuronal.
Como neurotransmissor, o aspartato também está envolvido na plasticidade sináptica, ou seja, na capacidade do cérebro de se adaptar e reorganizar em resposta a novas informações e experiências.
GLUTAMATO
Responsável por ativar receptores específicos nas células nervosas, promovendo a excitação neuronal. Isso é essencial para a propagação de sinais entre neurónios, permitindo o funcionamento adequado do cérebro.
desempenha um papel central na plasticidade sináptica, especialmente em processos como a potenciação de longo prazo (LTP), que é fundamental para a formação e consolidação de memórias. A LTP fortalece as conexões sinápticas, facilitando a aprendizagem.
Receptores NMDA (N-metil-D-aspartato): Importantes para a memória, a aprendizagem e o desenvolvimento neural. Estes receptores também estão envolvidos na plasticidade sináptica e no desenvolvimento neuronal.
Receptores AMPA e kainato: Participam na transmissão rápida de sinais excitatórios entre neurónios, contribuindo para a comunicação eficiente no sistema nervoso.
Receptores metabotrópicos: Estes regulam processos neurológicos mais complexos, como a modulação da excitabilidade neuronal e a liberação de outros neurotransmissores.
Regulação do tônus excitatório: O glutamato regula o "equilíbrio excitatório" do cérebro. Excesso de atividade glutamatérgica pode levar à excitotoxicidade, um processo prejudicial onde neurónios são danificados devido à superativação dos receptores NMDA, o que pode estar associado a doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
o glutamato é essencial para a comunicação rápida e eficiente entre neurónios, sendo fundamental em processos de aprendizagem, memória e desenvolvimento cerebral.
GLICINA
importantes tanto como precursor de outras moléculas como neurotransmissor como tambem, no sistema nervoso, a glicina atua principalmente como um neurotransmissor inibitório, embora também tenha funções excitatórias em certas condições.
A glicina é um dos principais neurotransmissores inibitórios no sistema nervoso central, especialmente na medula espinhal, tronco cerebral e retina. Isso é fundamental:
Além da sua função inibitória, a glicina pode atuar como co-agonista nos receptores NMDA, que são importantes para a transmissão excitatória no cérebro.
Para que os receptores NMDA funcionem adequadamente, tanto o glutamato quanto a glicina precisam se ligar a eles.
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A glicina contribui para o equilíbrio entre os neurotransmissores excitatórios (como o glutamato) e inibitórios no sistema nervoso, garantindo que o cérebro não seja hiperexcitado, o que poderia levar a convulsões ou lesões neuronais.
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a glicina tem uma função dual importante no sistema nervoso: como neurotransmissor inibitório e como co-agonista nos receptores excitatórios NMDA, além de ser essencial em várias funções bioquímicas.
ACETILCOLINA
um neurotransmissor crucial tanto no sistema nervoso central quanto no sistema nervoso periférico, desempenhando papéis fundamentais em diversas funções biológicas.
a acetilcolina é envolvida em processos relacionados à transmissão de sinais neuronais, controle muscular e regulação de funções cognitivas.
Contração muscular: A acetilcolina é liberada pelas terminações nervosas motoras e se liga aos receptores colinérgicos nos músculos, iniciando a contração muscular.
sistema nervoso autônomo, que controla funções involuntárias, como a digestão, frequência cardíaca e respiração.
a acetilcolina tem um papel crucial na aprendizagem, memória e atenção. Ela atua em diversas áreas do cérebro, como o hipocampo e o córtex cerebral, regulando funções cognitivas. Sua deficiência está associada a doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer.
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A acetilcolina é um neurotransmissor extremamente versátil e crucial para funções tanto motoras quanto cognitivas, sendo uma peça central na comunicação neuronal.
ENDORFINA E ENCEFALINAS
Atuam como opiáceos naturais no corpo humano, desempenhando papéis fundamentais na modulação da dor, no bem-estar e em várias outras funções fisiológicas.
As endorfinas são neuropeptídeos (pequenas cadeias de aminoácidos) produzidos no sistema nervoso central e na glândula pituitária.
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As encefalinas são outro tipo de peptídeos opióides, encontrados principalmente no sistema nervoso central (especialmente no cérebro e na medula espinhal) e no sistema nervoso periférico.
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Ambas as substâncias são fundamentais para o alívio natural da dor e para a regulação emocional, desempenhando papéis importantes na forma como o corpo lida com o stress e o desconforto.
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