Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Proctologia - Fernanda Rodrigues Porcino - Coggle Diagram
Proctologia - Fernanda Rodrigues Porcino
Trombose hemorroidária
Canal anal tem 3 coxins hemorroidário
(dilatação e perda da sustentação)
quadrante anterior direito
quadrante posterior direito
Quadrante lateral esquerdo
Classificação
:warning:
externas
= plexo hem. inferior - drenagem para vasos ilíacos internos - sistema cava (abaixo da linha pectínea)
inervação somática - tem dor
:warning:
mistas
= origem em ambos os plexos, devido comunicação entre eles
:warning:
Internas
= plexo hem. superior - drenagem para veia mesentérica superior - sist. venoso portal (acima da linha pectínea)
inervação visceral - fibras aferentes viscerais - não tem dor
revestida por mucosa = sangramento vermelho-vivo relacionado com a evacuação (x carcinoma colorretal)+ prurido e sensação de abaulamento no ânus
TTO ambulatorial
Graus
II - prolapso aos esforços, mas reduzem espontaneamente
III - prolapso aos esforços, necessitando redução digital
I = não sofrem prolapso, sangramento em gotejamento ou esquicho
IV - prolapso que não pode ser reduzido
Tratamento
Todos
medidas higienodietéticas 30-40d
Interna
grau III = ligadura elástica ou
hemorroidectomia
graus I e II =
ligadura elástica
ou escleroterapia e fotocoagulação infravermelha
amb. sem sedação ou anestesia, risco de sangramento e infecção
grau IV =
hemorroidectomia
(Milligan-Morgan (aberta), Ferguson (fechada) e PPH (grampeador, anopexia, múltiplas)
Complicações - retenção urinária, infecção, incontinência anal, estenose anal e sangramento
Externa
não complicada = higiene e dieta
complicada/trombose = muita dor
até 48h = hemorreidectomia (excisão do mamilo)
após 48 h = melhora dos sintomas, analgesia e cuidados locais
Fissura anal
úlcera linear do epitélio escamoso do canal anal, > linha média posterior
trauma + aumento de pressão anal em repouso
sintomas
= dor aguda durante e após evacuação (somática), sangramento papel ou vaso. Menos comum = secreção, retenção urinária e dispareunia.
classificação
crônica > 8 semanas, bordas enduradas, plicoma sentinela, papila anal hipertrófica
aguda = 6 a 8 semanas, superficial
Tratamento
crônicas = pomada de nitroglicerina e bloqueadores de canais de cálcio tópicos (nifedipina ou diltiazem), injeções de toxina butolínica.
Esfincterotomia lateral interna (incontinência fecal) x Fissurectomia
Agudas
emolientes fecais, formadores de bolo fecal, banhos de assento, pomadas anestésicas locais.
Abscesso anorretal
Dor anal, abaulamento, enduração local, febre (febre, taquicardia pela infecção) - :forbidden: S. Founier
isquiorretal = dor local, hipersenssibilidade e abaulamento flutuante.
perianal = dor anal aguda, latejante, pode ter febre, retençãõ urinária e área endada próxima a borda anal, dolorosa com hiperemia dapele e aumento da temperatura local.
interesfnctérico = sem alteraçõe sno exame físico e dor retal profiunda, flutuação ao toque
supraelevador = dor abdominal
Diagnóstico
Clínico e exames de imagem (TC e RNM) se necessário
Infecção criptoglandular entre o esfíncter anal interno e externo - corpos estranhos ou trauma (edema) - estase - infecção
Tratamento
drenagem sempre :warning: ATB se celulite ou fasceíte, imunocomprometidos, presença de sintomas sistêmicos, abscessos complicados/complexos.
Diagnóstico diferencial
trombose hemorroidária, cisto pilonidal abscedado, fasceíte necrotizante
Abscesso pilonidal
Infecção crônica subcutânea, com trajetos fistulosos e sínus com pelos. Teoria congênita ??
homens jovens, obesidade e hiperpilificação
Diagnóstico = clínico
abaulamento doloroso, sinais flogísticos, drenagem purulenta
Diagnóstico diferencial - hidradenite supurativa e abcessos anorretais
Tratamento
aguda
drenagem cirúrgica + Atb.
crônica
incisão e curetagem/6sem, excisão e marsupialização, excisão e fechamento primário, excisão e rotação de retalho.
:check: Cuidados pós-operatórios (tricotomia, curativo ocupado, lavagem abundante diária
Prolapso retal total - procidência encarcerado
crianças menos que 3 anos e mulheres idosas
exteriorização de alça intestinal pelo ânus, se encarceirado/estrangulado - dor, com ou sem sangramento e isquemia
exteriorização de todas as camadas do reto, por perda do tecido de sustentação
Tratamento = redução manual sob anestesia ou retossigmoidectomia perineal (Almeier)
Diagnóstico = exame físico
Empalamento
Diagnóstico = clínico, muitas vezes tardio, irritação peritoneal.
Quadro clínico depende da presença ou não de perfuração retal. Toque sangue, corpo estranho, lesão
Homens, práticas sexuais, acidentes, objetos diferentes = lesão perineal, anorretal.
Raio-x de abdome (corpo estranho e pneumoperitôneo), TC de abdome, retossigmoidoscopia, enema com contraste solúvel.
Tratamento = extração manual transanal sob anestesia, fazer exame endoscópico do reto e observar = LAPA, ordenha, colotomia (sinais de peritonite)
anatomia do reto
Trauma retal
FAF 80% penetrante
toque retal = sangue e lesão - retossigmoidoscopia e TC de abdome e pelve com triplo contraste
Tratamento = estabilidade, transfusão sanguínea, lesões associadas, grau de contaminação fecal da cavidade e localização
Localização
intraperitoneal
<50% rafia >50% colectomia segmentar com anastomose primária
PAF = debridamento das bordas.
condição clínica ruim = derivação - ostomia (em alça ou terminal + sepultamento do colo retal - Hartmann
extraperitoneal
colostomia derivativa (alça), sem reparo da lesão (drenagem e lavagem retal)
perineal
lavagem local exaustiva, lesões musculares reparadas de imediato, lesão esfincteriana extensa - colostomia derivativa, ATB
grangrena de Fournuer
Fasceíte necrotizante infecciosa polimicrobiana - atinge órgãos genitais, períneo e região perianal
homens, DM, alcoolismo, imunossupressão
coloproctológica, urogenitais, dermatológicas
Progressão pelas fáscias superficiais e profundas (abdome, coxa, tórax)
dor, febre, calafrios, celulite, crepitação, necrose, drenagem purulenta, odor fético, resposta sistêmica
DX clínico (TC)
TTO = imediato e agressivo, desbridamentos cirúrgicos senados de tecidos desvitalizados, lavagem vigorosa da ferida operatória diária, chegar profilaxia para tétano.
Suporte clínico intensivo e oxigenioterapia hiperbárica 10-15 sessões.