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Estruturação das Sessões e a Formulação/Conceitualização - Coggle Diagram
Estruturação das Sessões e a Formulação/Conceitualização
Estruturação das Sessões
Início da Sessão:
Revisão das tarefas de casa (Debriefing das intervenções realizadas).
Atualização dos sintomas atuais.
Estabelecimento de uma agenda para a sessão (colaboração terapeuta-paciente).
Corpo da Sessão:
Discussão de problemas atuais (pensamentos, emoções, comportamentos).
Intervenções terapêuticas:
Reestruturação cognitiva (identificação e desafio de crenças e pensamentos automáticos).
Experimentos comportamentais (testar novas formas de comportamento).
Final da Sessão:
Resumo da sessão (revisão dos principais tópicos abordados).
Feedback do paciente (importância da colaboração).
Definição de tarefas para casa (continuar a prática fora da sessão).
Educação Psicoeducativa:
Explicar o Modelo Cognitivo (pensamentos → emoções → comportamentos).
Ensinar o paciente a identificar pensamentos automáticos e seus impactos.
Aliança Terapêutica (Deborah Dobson & Keith Dobson):
Construção de uma relação colaborativa e de confiança.
Importância de uma aliança para a adesão ao tratamento.
Formulação/Conceitualização de Casos
Definição:
Modelo teórico que explica o sofrimento do paciente com base em sua história, cognições, emoções e comportamentos (Judith Beck).
Integração de dados clínicos da avaliação e observação (Deborah & Keith Dobson).
Componentes da Formulação:
Crenças Centrais: Ideias profundas sobre o self (ex: "Sou inadequado").
Crenças Intermediárias: Regras e suposições que guiam o comportamento (ex: "Se eu falhar, as pessoas vão me rejeitar").
Pensamentos Automáticos: Reações cognitivas imediatas diante de situações.
Comportamentos de Enfrentamento: Ações tomadas para lidar com as crenças e pensamentos automáticos.
Processo de Conceitualização:
Identificação do problema atual (quais são os sintomas e dificuldades do paciente?).
Análise dos fatores precipitantes e mantenedores (quais eventos ativam as crenças disfuncionais?).
História de desenvolvimento das crenças (origem das crenças centrais e intermediárias).
Ajuste contínuo da formulação conforme o tratamento avança.
Uso da Formulação na Terapia:
Guia as estratégias de intervenção.
Exploração colaborativa com o paciente, validando suas experiências e compreensões.
Ajuda o paciente a entender o ciclo disfuncional entre pensamentos, emoções e comportamentos.
Integração dos Conceitos
A estratégia terapêutica é moldada pela formulação do caso.
A formulação orienta a sessão e as intervenções terapêuticas.
A tarefa de casa reflete os processos cognitivos e comportamentais identificados na formulação.