Já nas séries, da pra enxergar um padrão. As minhas favoritas são muito intensas e intimistas, cheias de conflitos familiares, e em sua maioria acompanham uma mulher jovem que é vista por si e pelos outros com uma pessoa desagradável e descontrolada (tanto pela própria família quanto pela pessoas ao redor). Apesar disso, não é uma personagem ruim. É inteligente, engraçada, e tem a coragem de falar o que não é dito, não é pensado, não é refletido. Formam conexões fortes com os outros durante a série, tanto com os que a admiram, quanto com os que se incomodam com ela. Já com as demais pessoas, possuem um bloqueio maior. Muitas vezes se tornam entorpecidas, dormentes, não presentes. Uma mulher independente, mais ou menos resolvida e que erra tentando acertar. Geralmente tem alguma obsessão ou vício para qual recorrem. A série acompanha os desafios diários, e amadurecimento da personagem, que luta por achar seu lugar no mundo, por amor e aceitação. A personagem luta por amor e aceitação externa, mas só muda verdadeiramente ao se valorizar, se amar, se aceitar e mudar a si mesma, parando de querer mudar os outros, mudar o ambiente externo. Aceitando o que são capazes ou não de dar.