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Staphylococcus aureus - Coggle Diagram
Staphylococcus aureus
- Provas Bioquímicas para Identificação de Staphylococcus aureus
Prova da Catalase
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S. aureus é catalase-positivo, ou seja, haverá produção de bolhas devido à liberação de oxigênio.
Prova da Coagulase
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S. aureus é coagulase-positivo, ou seja, o plasma coagula devido à conversão de fibrinogênio em fibrina.
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Prova da DNase
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S. aureus produz DNase, resultando em uma zona clara ao redor das colônias devido à degradação do DNA.
Prova da Hemólise
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S. aureus geralmente causa beta-hemólise, o que aparece como uma zona clara ao redor das colônias.
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MORFOLOGIA
Forma e Agrupamento:
Agrupamento em Cachos de Uva: Uma das características mais distintivas de Staphylococcus aureus é que as células geralmente se agrupam em forma de cachos, semelhante a uvas, devido à divisão celular em vários planos.
Cocos (esférica): A bactéria tem formato esférico, com diâmetro médio de 0,5 a 1,5 micrômetros.
Cor e Coloração:
Gram-positiva: Quando submetida à coloração de Gram, Staphylococcus aureus retém o corante cristal violeta e aparece na cor roxa ou azul sob o microscópio. Isso ocorre devido à espessa camada de peptidoglicano em sua parede celular.
Pigmentação Amarelada: Em culturas de laboratório, Staphylococcus aureus frequentemente forma colônias de cor amarela ou dourada devido à produção de pigmentos carotenoides.
Não forma esporos, diferentemente de algumas outras bactérias Gram-positivas, como o gênero Bacillus.
Staphylococcus aureus é uma bactéria imóvel, ou seja, não possui flagelos.
Cápsula:
Algumas cepas de Staphylococcus aureus podem ter uma cápsula de polissacarídeos que as envolve, o que pode ajudar na proteção contra o sistema imunológico do hospedeiro.
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FATORES DE VIRULENCIA
ENZIMAS
Coagulase:
Função: Converte o fibrinogênio em fibrina, formando coágulos ao redor da bactéria, o que a protege da fagocitose e das respostas imunológicas.
hialuronidase:
Função: Degrada o ácido hialurônico, um componente da matriz extracelular, facilitando a disseminação da bactéria através dos tecidos.
Estafiloquinase (Fibrinolisina):
Função: Dissolve os coágulos de fibrina, permitindo que a bactéria escape dos coágulos e se espalhe.
DNase (Desoxirribonuclease):
Função: Degrada o DNA, o que pode ajudar a bactéria a escapar de armadilhas de neutrófilos compostas por DNA extracelular.
PROTEINAS DE SUPERFICIE
Proteína A:
Função: Liga-se à porção Fc dos anticorpos, inibindo a opsonização e a fagocitose
Fator de Aglutinação:
Função: Liga-se ao fibrinogênio e à fibronectina, facilitando a aderência às células do hospedeiro e contribuindo para a formação de biofilmes.
TOXINAS
Quando em condições favoráveis, produz toxinas – enterotoxinas, Estas toxinas são proteínas hidrosolúveis e termoresistentes, mantendo a sua actividade mesmo após a pasteurização. A destruição da enterotoxina obtém-se pelo tratamento a 100ºC durante pelo menos 30 minutos
Toxina Alfa (Hemolisina):
Função: Forma poros nas membranas das células hospedeiras, causando lise celular, especialmente de eritrócitos e leucócitos.
Toxina Beta (Esfingomielinase):
Função: Degrada esfingomielina nas membranas celulares, causando lise celular.
Toxina Delta:
Função: Tem ação citotóxica e é capaz de lisar uma variedade de células, incluindo leucócitos.
Toxinas Exfoliativas (ETA e ETB):
Função: Causam descolamento da epiderme ao clivar a desmogleína-1, uma proteína que mantém a coesão entre as células da pele. Estão associadas à Síndrome da Pele Escaldada Estafilocócica.
Toxina do Choque Tóxico (TSST-1):
Função: Atua como um superantígeno, estimulando a produção maciça de citocinas, levando à síndrome do choque tóxico.
Enterotoxinas:
Função: Atuam como superantígenos e são responsáveis por intoxicações alimentares devido à sua capacidade de estimular a produção de citocinas no intestino, causando vômito e diarreia.
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OXIGENAÇÃO
S. aureus é uma bactéria anaeróbia facultativa (cresce em presença ou na ausência de oxigénio), mas a toxina não é produzida em condições de anaerobiose.