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Doenças autoimunes e imunodeficiências - Coggle Diagram
Doenças autoimunes e imunodeficiências
Falha dos mecanismos de tolerância central (seleção negativa no timo e medula óssea) e periféricos (quebra da anergia de linfócitos e falha dos mecanismos regulatórios) -> sistema imunológico ataca o organismo
Doença autoimune: síndrome provocada por lesão tissular ou alteração funcional do tecido, desencadeadas por uma resposta autoimune, contra um auto antígeno. Os mecanismos da lesão e das alterações funcionais são derivados de reações de hipersensibilidade,.
Autoimunidade: resposta imune específica contra um ou mais de um antígeno próprio
Imunodeficiências: anormalidades na maturação celular ou no funcionamento de células do sistema imune e ausência ou alterações estruturais em moléculas da resposta imune.
Podem ser congênitas ou adquiridas, sendo os defeitos congênitos considerados raros
Imunodeficiências congênitas: podem ser identificadas em crianças em fase de desenvolvimento - análise dos sinais de alerta
Padrões típicos de imunodeficiências: células B e anticorpos (microrganismos piogênicos), linfócitos T (microrganismos intracelulares), fagócitos ou de complemento
Principal consequência = suscetibilidade aumentada à infecções, neoplasias e doenças autoimunes
Tratamento: a maioria dos pacientes requer administração permanente de IgGs, obtida de plasma de doadores sadios (95% = IgG)
Protocolo de investigação: hemograma com contagem diferencial de linfócitos <=> dosagem de imunoglobulinas
-> Resposta humoral: contagem de antígenos vacinais, CD19 e CH50 (complemento total
-> Resposta celular: contagem de subpopulações de linfócitos T, resposta ao PPD (área de enduração), linfoproliferação
Características gerais das Doenças autoimunes
São associadas a um componente genético - costumam ser poligênicas: mais de uma condição genética permite a manifestação da doença
Ocorre mais de um tipo de autoimunidade: maiores chances de desenvolvimento de outras DAIs, não relacionadas
Uso de
corticóides e imunossupressores
melhoram o quadro autoimune, por serem doenças associadas à inflamação - a redução da inflamação melhora o quadro
Podem ser sistêmicas ou acometer órgãos específicos, apresentando diversos mecanismos que podem levar à lesão tecidual.
Doenças reumáticas
-- muitas delas são DAIs, associadas à fadiga e dor articular
Diferentes mecanismos imunológicos:
mediadas por anticorpos (lúpus) ou mediado por células T (esclerose múltipla)
. * a participação de anticorpos depende de células T, enquanto a presença de células T não exclui os anticorpos ⇒ ocorrem em balanços diferentes, de acordo com a doença)
Apresentam caráter crônico e progressivo: não têm cura, apenas em casos de transplantes de medula óssea. A cronicidade ocorre devido a impossibilidade de retirada do auto antígeno que desencadeia a doença
Mulheres e a autoimunidade: autoimunidades são mais incidentes em mulheres (80%), devido à influência dos hormônios femininos - aumento da inflamação, perfil imunológico mais reativo (predomínio de Th1)
Origem das infecções:
caráter multifatorial
--> fatores genéticos, regulatórios e ambientais que interferem no funcionamento do sistema imune.
Fatores ambientais: fumo, radiação e agentes químicos promovem
lesão tecidual e aumento de radicais livres - agentes oxidantes, que levam a modificações estruturais não fisiológicas nas proteínas - formação de neoantígenos
Ativação by stander: indução da maturação de células dendríticas que apresentam autoantígenos, associado ao aumento da coestimulação --> quebra de anergia
Mimetismo molecular: reação cruzada entre antígenos próprios e patogênicos, que leva à ação de anticorpos contra eles: Febre reumática, síndrome de Guillain Barré
Ativação policlonal de linfócitos: patógenos que atuam como superantígenos. São capazes de ativar diversos clones com a mesma cadeia, incluindo clones auto reativos
Tratamento: analgésicos e AINEs, glicocorticóides (doses altas - crises e redução da dose), drogas modificadoras de doença
Drogas modificadoras de doenças (DMARDs): citotóxicas, inibem a proliferação – estão associados à redução de processos inflamatórios. Metotrexato, Levuflomida, Cloroquina / Hidroxicloroquina
Terapia biológica: anticorpos monoclonais, antagonistas neutralizantes