Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
A Diplomacia na Construção do Brasil (Rubens Ricupero) - Coggle Diagram
A Diplomacia na Construção do Brasil
(Rubens Ricupero)
1. O território (1680-1808)
Europa
1580-1640: união Ibérica.
1618-1648: guerra dos 30 anos.
1600: queda da produção Potosí.
1640: restauração portuguesa.
1702-14: guerra de sucessão da Espanha.
1706-50: auge Portugal com a mineração.
Tratados limítrofes
.
Tratado de Madri (1750).
"Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madri" (Jaime Cortesão)
Cartografia: uso do Mapa das Cortes (Gusmão).
Portugal
cede Sacramento e Filipinas.
Espanha
cede Missões do Uruguai e partes do Amazonas.
Ampliação e consolidação do
RS
.
Tratado do Pardo (1761).
Tratado de Santo Ildefonso (1777).
Riquezas
como fator de
correntes migratórias
para além das fronteiras.
Ouro e diamantes (séc. 18).
Amplo crescimento demográfico (migrações portuguesas), do tráfico de escravos, produção interna, rotas comerciais.
Borracha (séc. 19-20).
Posteriormente, atração pelos
polos econômicos
(café, cacau, indústria paulista, soja, algodão, gado).
Expansão
Rios e monções.
3 eixos de expansão
coincidem com grandes sistemas fluviais do Brasil.
Amazonas
(e seus afluentes).
Oeste
(Tietê, Guaporé, Mamoré).
Prata
(sistema Paraná-Paraguai).
Coroa
espanhola
se estabelece um século antes na região (inicialmente em Assunção, "mãe das cidades").
Indeterminação de Tordesilhas
. Portugal alega fronteiras com base em fronteiras naturais no norte do Prata.
Debatable land
: Paranaguá (sul São Paulo) até margem norte do Rio da Prata.
Marcos
1580: segunda fundação de
Buenos Aires.
1640: fim da união ibérica.
1680
: Portugal funda
Sacramento
a 24km de Buenos Aires.
(objetivo: atrair a prata do Peru pelo contrabando)
1706
: jesuítas criam
Sete Missões do Uruguai.
1724
: fundação de
Montevidéu
(PT e depois ESP).
Missões jesuítas destruídas com os bandeirantes
na região do RS e Lagoa dos Patos, que garantem acesso lusitano na região.
Região próspera para o
gado
, explorada pelos jesuítas e posteriormente pelos colonos.
Missões oficiais.
Amazonas e Prata.
Bandeirantes.
Busca por ouro e diamantes.
Carência de trabalhadores e a busca por índios ("ouro vermelho").
Jesuítas.
2. Transição para a independência
(1808-20)
3. Independência e Primeiro Reinado (1820-31)
4. Regência e consolidação da Monarquia (1831-50)
5. Apogeu e queda do império
(1851-89)
Política externa
Política das intervenções.
6. Primeira República
(89-30)
Traços gerais
Auge da
imigração
, crescimento das cidades, trabalho assalariado, formação de um mercado consumidor interno.
Acumulação no setor cafeeiro favorece a
industrialização
(crises, ISI, etc).
Início República (Deodoro/Floriano)
Inflação e encilhamento.
Mudanças institucionais pós-abolição.
Política externa
1. Estreitamento com os EUA.
Conferências pan-americanas, com resistência Chile e Argentina.
Isenção tarifaria ao café e Acordo Bleine-Mendonça.
Brasil (café, borracha e açúcar) e EUA (trigo, importados e -25% ferrramentas).
Conflito de Deodoro com Congresso e aprovação por decreto.
Participação na 2ª Revolta da Armada.
Sistemática solução das fronteiras e maior cooperação com os latino-americanos.
Início da diplomacia multilateral (regional, pan-americana, global e Liga das Nações).
Outros pontos de destaque
Rompimento com Portugal por Floriano durante a Armada (apoio aos revoltosos).
Conflitos
Revoltas da Armada
Marginalização da Marinha.
Revolta Federalista
Influência exacerbada da doutrina positivista.
Canudos
Contestado
7. Vargas
(30-45)
8. Governo Dutra a Goulart
(45-64)
Dutra (46-50)
Democratização conservadora e diplomacia a serviço do anticomunismo interno.
OEA.
Vargas (51-54)
Nacional-populismo e diplomacia tradicional.
Aproximação com EUA.
JK (56-61)
50 anos em 5 e diplomacia desenvolvimentista.
Ruptura com o FMI.
Jânio (61)
Frustração interna e ponto de ruptura em política exterior
Início da PEI.
Goulart (61-64)
Radicalização interna e PEI.
Política Externa Independente.
Degradação da relação Brasil-EUA e seu papel na queda de Goulart.
Governos Militares (64-85)
Redemocratização (85-95)
Apogeu e crise da Nova República (1995-2010)