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FINANÇAS PÚBLICAS ECONOMIA SETOR PÚBLICO - Coggle Diagram
FINANÇAS PÚBLICAS
ECONOMIA SETOR PÚBLICO
POLÍTICA
ECONÔMICA
FISCAL
OBJETIVO
promoção da gestão financeira equilibrada dos recursos públicos
assegurar a estabilidade e o crescimento econômico
financiamento das políticas públicas
trajetória sustentável da dívida pública
tida como o instrumento mais importante da política econômica, porque ela consiste no planejamento orçamentário do Estado e no equilíbrio das contas públicas.
O Congresso Nacional define o orçamento e as metas de execução da política fiscal, cabendo à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) executá-la
INSTRUMENTOS
ORÇAMENTO
PÚBLICO
GASTOS
TRANSFERÊNCIAS
DESPESAS
TRIBUTAÇÃO
INSTRUMENTOS
POLÍTICA
FISCAL
Gastos Correntes e de Capital
Diferenças e impactos na economia
Déficit e Dívida Pública
Conceitos, causas, consequências e formas de financiamento
Reformas Fiscais
Propostas e impactos sobre a eficiência e a equidade do sistema tributário.
MONETÁRIA
Conjunto de decisões por meio das quais os governos e suas instituições (sobretudo os
bancos centrais
) controlam a oferta de moeda na economia
As medidas impactam diretamente na
inflação e na taxa de juros
do país, estimulando ou retraindo a economia dependendo do cenário que se apresenta.
É um instrumento, ao lado da política fiscal, de
estabilização econômica
, ou seja, que tem por objetivo evitar superaquecimento econômico ou recessão
expansionista
contracionista ou restritivas
CAMBIAL
A política cambial diz respeito às taxas de câmbio. No Brasil, nós usamos a taxa de câmbio flutuante, o que significa que o valor do real varia diariamente.
medidas tomadas pelo governo para contribuir com a economia nacional, seguindo as metas de curto e longo prazo estabelecidas de acordo com o governo vigente
CLASSIFICAÇÕES
FORMA APLICAÇÃO
Política alocativa
: Esse tipo aplicação tem como foco melhorar a alocação dos recursos na economia, visando o
aumento da eficiência
Política estabilizadora
: Essa forma tem como foco a
estabilização da economia
por meio do controle de indicadores como a hiperinflação.
Política distributiva
: O intuito é melhorar a distribuição de renda na sociedade. Ou seja, o foco está na
diminuição da desigualdade social
.
MODALIDADE
Estrutural:
Tem como foco, no longo prazo, a modificação da estrutura
macroeconômica
.
Conjuntural
: Esse tipo visa, no curto prazo, a administração de situações como hiperinflação, depressão e escassez de produtos.
Expansionista
: foca na
manutenção ou aceleração do crescimento econômico
. O intuito dessa política é ajudar no crescimento econômico, por meio de incentivos na produção e consumo.
OBJETIVOS
CORRIGIR FALHAS DE MERCADO
Mercado não consegue, sem ajuda, atingir uma situação ótima, na qual a sociedade obtém o maior nível de bem-estar possível
Fornecer bens públicos
Reduzir externalidades negativas
Reduzir assimetrias de informações
Risco Moral
Seleção Adversa
EFICIÊNCIA (ÓTIMO) DE PARETO
“Uma situação econômica é dita eficiente no sentido de Pareto se não existir
nenhuma forma de melhorar a situação de uma pessoa sem piorar a de outra
.”
É possível termos situações eficientes, mas socialmente injustas.
FALHAS DE
MERCADO
BENS PÚBLICO
NÃO-RIVAIS
Rival = o fato de você ter adquirido um bem impede que outra pessoa adquira o mesmo bem
“O carona” é o indivíduo que desfruta de um bem, recebendo seus benefícios, sem pagar nada por isso
custo marginal, que é o custo de produzir e ofertar uma unidade adicional de um bem, é nulo
NÃO-EXCLUSIVOS
Exclusivo = o vendedor pode excluir todos aqueles que não estavam dispostos a pagar pelo bem
BENS SEMIPÚBLICOS
MERITÓRIOS
NÃO-RIVAIS
EXCLUSIVOS
São privatizáveis. ex: ensino, saúde
Ofertas pelo Estado, pois geram externalidades positivas
BENS COMUNS
RIVAIS
NÃO-EXCLUSIVOS
EXTERNALIDADES
POSITIVAS
quando os benefícios sociais (BS) são diferentes > dos benefícios privados (BP)
NEGATIVAS
custos sociais (CS) são diferentes > dos custos privados (CP)
CAUSAS
ausência de direitos de propriedade
custos de transação
ASSIMETRIAS DE
INFORMAÇÃO
RISCO MORAL
uma das partes altera seu comportamento, de forma prejudicial à outra. ex: seguro carros
AGENTE-PRINCIPAL
SELEÇÃO ADVERSA
relacionada à escolha acidental daquilo que é justamente o contrário do que se pretendia. EX: taxas altas de juros repelem bons pagadores, enquanto os maus não se importam, pois não pretendem pagar
EVOLUÇÃO FUNÇÕES
DO ESTADO
VISÃO CLÁSSICA
Adam Smith
, filósofo e economista britânico
a intervenção do Estado na economia deveria ser mínima.
Mão invisível do mercado
"ciclo virtuoso de eficiência."
Estado = Defesa Nacional + Justiça
VISÃO KEYNESIANA
John Maynard Keynes
, 1936
Defendia uma
intervenção direta do governo na economia
, inclusive por meio do aumento dos gastos públicos em momentos de recessão, além da regulamentação dos mercados. Estimular a demanda agregada
Quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929 e a Grande Depressão dos anos 1930
As
funções básicas do governo na economia
têm relação com a
correção ou mitigação das falhas de mercado
, situações nas quais as forças mercadológicas não conseguem, sozinhas, gerar eficiência
FUNÇÃO DISTRIBUTIVA
O governo deve buscar distribuição justa, sob o ponto de vista da sociedade, da renda
Relacionada à redução das diferenças econômicas e sociais da população
INSTRUMENTOS
Transferências
Impostos (tributação)
Subsídios
EXEMPLOS: Bolsa Família, Minha casa Minha vida, Assistência e Previdência Social
FUNÇÃO ALOCATIVA
Consiste, basicamente, na regulação ou fornecimento de bens públicos ou semi públicos ou meritórios (como saúde e educação)
Complementar a ação do mercado, quando ele falha, no que diz respeito à maneira como os recursos são utilizados, ou melhor, à alocação dos recursos na economia de forma eficiente
ESTADO
Estado produtor
: produzindo diretamente bens e serviços à sociedade
forte presença de empresas de propriedade do Estado – as estatais
anos pós-guerra, contemplando os governos de Dutra, Vargas e JK
ex: Petrobrás e a Vale do Rio Doce
Estado financiador
: fornecendo recursos financeiros, como empréstimos ou subsídios, para que o mercado atue de forma mais eficiente.
A partir de 1964, com ampliação do crédito ao setor privado promovida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE)
Até a década de 1980, conhecida pela crise da dívida, esse papel foi bastante intenso, dada a dificuldade de obter financiamento privado, especialmente de longo prazo
Estado regulador
: controlando as atividades econômicas, por meio de normatização e fiscalização
Considerado uma evolução da atuação do governo
Estado intervém limitando as liberdades dos agentes econômicos por meio de normas e fiscalização de seu cumprimento, com o objetivo de aumentar a eficiência econômica e o bem-estar da sociedade
ESTABILIZADORA
Consiste em proporcionar à economia crescimento, alto índice de emprego e preços estáveis
Ganhou força depois do maior mergulho que a economia mundial moderna já viu: a Grande Depressão (1929). Percebeu-se que o mercado não era capaz, pelo menos no curto prazo, de evitar grandes distorções e desequilíbrios.
Economia do Bem-Estar
Principalmente após a Segunda Guerra mundial
Justificação da intervenção estatal para maximizar o bem-estar social.
Neoliberalismo
Ênfase na redução do papel do Estado, desregulamentação e privatização.
FINANÇAS PÚBLICAS
Princípios Orçamentários
LEGALIDADE
Fundamento
:
Artigo 37 da CF/88
.
Descrição
: Nenhuma despesa pública pode ser realizada sem a devida autorização legislativa. O orçamento deve ser aprovado por lei específica.
Importância
: Assegura que todas as ações orçamentárias tenham base legal, evitando arbitrariedades.
ANUALIDADE
(PERIODICIDADE)
Fundamento: Artigo 165, § 5º da CF/88
.
Descrição
: O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um exercício financeiro, geralmente de 1º de janeiro a 31 de dezembro
Importância
: Garante a avaliação periódica das receitas e despesas, possibilitando ajustes e revisões conforme necessário.
UNIVERSALIDADE
Fundamento: Artigo 165, § 5º da CF/88
Descrição
:
Todas as receitas e despesas de todos os poderes
devem constar no orçamento, não se admitindo exclusões
Importância
: Assegura uma visão completa e transparente da situação financeira do ente público.
UNIDADE
(TOTALIDADE)
Fundamento: Artigo 165, § 5º da CF/88
Descrição
: O
orçamento deve ser uno, integrando todas as receitas e despesas em um único documento
Importância:
Facilita o controle e a fiscalização, além de evitar a fragmentação e duplicidade de informações
EQUILÍBRIO
Fundamento: Implícito na CF/88 e explícito na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)
Descrição
: As despesas não devem superar as receitas, buscando-se um balanço fiscal.
Importância
: Evita déficits orçamentários e endividamento excessivo, promovendo a sustentabilidade fiscal.
PUBLICIDADE
Fundamento: Artigo 37 da CF/88.
Descrição
: O orçamento e sua execução devem ser amplamente divulgados e acessíveis ao público.
Importância
: Garante a transparência e possibilita o controle social sobre as finanças públicas
EXCLUSIVIDADE
Fundamento: Artigo 165, § 8º da CF/88
Descrição
: A lei orçamentária não pode conter dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa
, salvo exceções previstas na Constituição.
Importância
: Evita que assuntos não relacionados ao orçamento sejam tratados na lei orçamentária, garantindo foco e clareza.
ESPECIFICIDADE
(DISCRIMINAÇÃO)
Fundamento: Artigo 5º da Lei nº 4.320/1964.
Descrição
: As receitas e despesas devem ser detalhadas, especificando a origem dos recursos e sua destinação
Importância
: Facilita o controle e a fiscalização, além de permitir uma gestão mais precisa dos recursos.
PROGRAMAÇÃO
Fundamento: Lei nº 4.320/1964 e LRF.
Descrição
: O
orçamento deve ser elaborado com base em programas de trabalho que definam objetivos, metas e ações
Importância
: Assegura que os recursos sejam direcionados a resultados concretos, promovendo eficiência e eficácia na administração pública.
CLAREZA
Fundamento: Derivado do princípio da publicidade
Descrição
: O orçamento deve ser elaborado de forma clara e compreensível, evitando ambiguidades.
Importância
: Facilita a compreensão por parte dos cidadãos e órgãos de controle
EXATIDÃO
(ORÇ. BRUTO)
Fundamento: Lei nº 4.320/1964
Descrição
: As estimativas de receita e as previsões de despesa devem ser baseadas em dados realistas e precisos.
Importância
: Evita distorções no planejamento e execução orçamentária, promovendo uma gestão financeira responsável.
NÃO-AFETAÇÃO DE RECEITAS
(NÃO-VINCULAÇÃO)
Fundamento: Artigo 167, IV da CF/88.
Descrição
: Em regra, as receitas de impostos não podem ser vinculadas a órgãos, fundos ou despesas específicos, exceto nas hipóteses constitucionais.
Importância
: Garante maior flexibilidade na alocação dos recursos públicos, permitindo ajustes conforme as necessidades.
Ciclo
Orçamentário
Elaboração,
aprovação,
execução,
controle e avaliação do orçamento.
Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF)
Regras para garantir a responsabilidade na gestão fiscal.
TRIBUTAÇÃO
Sistema Tributário Nacional
Estrutura e competência para a arrecadação de tributos.
UNIÃO
Impostos Federais
IR
IPI
Imposto sobre Operações Financeiras (
IOF
)
Imposto Territorial Rural (
ITR
).
Contribuições Sociais
Cofins, CSLL, PIS/Pasep
Contribuições de Intervenção
no Domínio Econômico (CIDE)
Destinadas a setores específicos, como combustíveis.
Empréstimos Compulsórios
Medida excepcional para atender despesas extraordinárias, como calamidades públicas.
ESTADOS
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (
ICMS
)
Principal fonte de receita estadual, incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias e serviços de transporte interestadual e intermunicipal, e de comunicação.
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (
IPVA
)
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (
ITCMD
)
MUNICÍPIOS
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (
IPTU
)
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (
ISSQN ou ISS
)
Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (
ITBI
)
Impostos, Taxas e Contribuições
IMPOSTOS
Tributos não vinculados a uma contraprestação específica do Estado
TAXAS
Tributos cobrados em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis
CONTRIBUIÇÕES
MELHORIA
Cobrança em decorrência de obras públicas que valorizem os imóveis dos contribuintes.
ESPECIAIS
Destinadas ao financiamento de atividades ou serviços específicos.
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
Progressividade e Regressividade
Impacto dos tributos sobre diferentes classes de renda.
Evasão e Elusão Fiscal
Estratégias e mecanismos de combate.
PRINCIPÍOS
TRIBUTÁRIOS CF/88
Princípio da Legalidade
Nenhum tributo será instituído ou aumentado sem lei que o estabeleça.
Princípio da Isonomia
Tratamento igual para todos os contribuintes em condições equivalentes
Princípio da Capacidade Contributiva
A tributação deve considerar a capacidade econômica do contribuinte.
Princípio da Anterioridade
Vedação à cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou
Princípio do Não-Confisco
Proibição de que os tributos tenham efeito de confisco.
Desafios e Propostas de Reforma Tributária
Simplificação
Redução do número de tributos e unificação de bases de cálculo
Justiça Fiscal
Aumento da progressividade e combate à regressividade tributária
Eficiência e Transparência
Melhoria dos mecanismos de arrecadação e fiscalização, e aumento da transparência na aplicação dos recursos públicos.
Federalismo Fiscal
Ajuste na repartição de receitas para garantir maior equilíbrio e autonomia financeira dos entes subnacionais
ORÇAMENTO PÚBLICO
Plano Plurianual (PPA)
Planejamento de médio prazo
Diretrizes, objetivos e metas.
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
Orienta a elaboração da LOA
Metas e prioridades.
Lei Orçamentária Anual (LOA)
Documento que prevê receitas e fixa despesas
INDICADORES ECONÔMICOS
e FISCAIS
Indicadores de crescimento,
inflação e preços.
PIB
IPCA
IGP-M
Importância para a
sustentabilidade fiscal.
Superávit e Déficit Primário