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Prova 02 - Coggle Diagram

- - - - Por que usamos virtualização?
        
        A necessidade surge quando grandes computadores existiam, e possuiam grande recurso computacional para processamento de dados. Entretanto, era ineficiente aproveitar o tempo ocioso dessas máquinas. O gerenciamento dos processos era feito manualmente por um operador humano.
        
        Nesse momento surgiu o conceito de tempo compartilhado para aproveitar de forma eficiente os recursos do computador.
    - - Quais os beneficios da virtualização?
        
        Reduzir servidores físicos
        
        Flexibilidade e agilidade na criação de ambientes
        
        Consolidar aplicações
        
        Facilita a manutenção, backup, e testes.
        
        Criação de ambientes de teste/homologação
        
        Desenvolver e testar aplicações que utilizam diferentes sistemas operacionais ou versões diferentes de um SO.
        
        Facilidade no gerenciamento de ambientes de teste e produção
        
        Facilidade na migração de sistemas
        
        Provisionamento de servidores
        
        Manutenção preventiva e corretiva de forma mais rápida.
        
        Recuperação de desastres
        
        Fácil substituição da máquina virtual.
        
        Diminuição de custos
        
        Menos hardware, software, energia elétrica e lixo tecnológico.
        
        Organizar vários servidores virtuais em conjunto.
    - - Quais as desvantagens da virtualização?
        
        Devido ao fato de que um sistema intermediário é inserido entre o software e o hardware existe uma perda de desempenho, entretanto, essa perda é pequena se comparado com a capacidade de escala.
    - - Sistema virtual e real
        
        Podemos entender a virtualização como um isomorfismo que mapeia um sistema convidado (virtual) a um sistema hospedeiro (real).
    - - Virtualização de Recursos
        
        O objetivo da virtualização é ser capaz de fingir que existem mais de um CPU mas podendo estende-los para os outros recursos
    - - Níveis de Abstração
        
        A aplicação realiza a chamada aos recursos, através de chamadas de sistemas ao SO que executa instruções ISA via interface do hardware
    - - Perspectiva da Máquina
        
        Desenvolvedor de Sistema Operacional
        
        Instruct Set Architecture (ISA)
        
        Instruções que formam a principal divisão entre hardware e software da máquina
        
        Desenvolvedor do Compilador
        
        Application Binary Interface (ABI)
        
        Instruções ISA + chamadas do SO
        
        Programador de Aplicação
        
        Application Program Interface (API)
        
        Instruções ISA + chamadas de bibliotecas
    - - Interface Padrão
        
        Define a forma de comunicação das aplicações, SO e hardware
        
        Quais as vantagens?
        
        A divisão das tarefas de implementação de software se tornam desacopladas para cada interface
        
        Quais as desvantagens?
        
        Sistemas compilados para uma ISA não executa em hardware com ISA diferente
        
        Arquivos binários do PowerPC (Apple Mac) não rodam em um x86
        
        Se o hardware possuir ISA's iguais, os SOs podem ser diferentes
        
        Aplicações windows desenvolvidas para x86 mas não rodam em Linux
        
        Arquivos binários podem não ser otimizados para uma plataforma específica de hardware
        
        Arquivos binários desenvolvidos para um processador Intel pode não rodar em um AMD com arquitetura diferente
    - - Níveis de Virtualização
        
        Nível de linguagem de programação
        
        Nível de biblioteca
        
        Nível de sistema operacional
        
        Nível de abstração de hardware
        
        Nível de conjunto de instruções
        
        Hardware abstraction Layer (HAL), possui uma máquina virtual que corresponde ao ISA, dispositivos, processos e memória
        
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        VirtualBox é um exemplo
    - - Quais os Tipos de Virtualização?
        
        Hardware Partitioning
        
        Hosted
        
        Standalone
        
        Virtualização realizada sem o uso de um SO hospedeiro
        
        Hypervisor sem o uso de um sistema operacional direto no hardware
        
        Virtualização realizada com o auxilio de um sistema operacional hospedeiro
        
        Uso do hypervisor sobre um sistema operacional e que gerencia os sistemas operacionais
        
        Técnica comum de particionamento dos recursos para mais de um sistema
        
        Dualboot de dois sistemas operacionais
    - - O que são Máquinas Virtuais?
        
        As máquinas virtuais adicionam a virtualização de software para uma plataforma de Host
        
        Suporta processos convidados ou de sistemas convidados em uma VM
        
        Quais são os Atores em uma Máquina Virtual?
        
        Sistema real
        
        Camada de virtualização
        
        Sistema virtual
        
        É o sistema convidado que é executado sobre a camada de virtualização
        
        É o hipervisor que constrói a interface virtual a partir da interface real
        
        É o sistema nativo/hospedeiro que contém os recursos reais de hardware do sistema
  - - - O que é Emulação?
        
        O hipervisor nesse contexto passa a ter o nome de emulador
        
        É uma forma de virtualização em que o hipervisor virtualiza integralmente uma interface de hardware ou de sistema operacional
      - Qual a Diferença entre a Virtualização Comum e a Emulação?
        
        Na virtualização as instruções são passadas de uma VM para serem executadas em uma máquina real
        
        Na emulação as instruções são executadas via software, logo, o desempenho tende a ser pior
    - - Tipos de Emulação
        
        Emulação de Hardware
        
        Quando um SO convidado e suas aplicações, desenvolvidas para uma plataforma de hardware A, são executadas sobre uma plataforma de hardware distinta B
        
        Emulação de Sistema Operacional
        
        Quando aplicações construídas para um SO X são executadas sobre outro SO Y
        
        Somente a aplicação é emulada o SO não
        
        Otimização Dinâmica
        
        As instruções de máquina das aplicações são traduzidas durante a execução em outras instruções mais eficientes para a mesma plataforma
        
        Replicação de Hardware
        
        Quando são criadas várias instâncias virtuais de um mesmo hardware real, cada uma executando seu próprio sistema operacional convidado e suas respectivas aplicações
        
        O SO é emulado junto
  - - - Máquinas Virtuais de Sistemas
        
        São ambientes de máquinas virtuais construídos para emular uma plataforma de hardware completa, com processador e periféricos
        
        Os SOs convidados são suportados como aplicações executando sobre o sistema nativo
        
        Possui dois tipos de hipervisor
        
        Hipervisor nativo
        
        Executa diretamente sobre o hardware do computador real, sem um sistema operacional subjacente
        
        Sua função é virtualizar os recursos de hardware
        
        Hipervisor convidado
        
        Executa como um processo normal de um sistema operacional nativo ou subjacente, que gerencia o hardware
        
        VirtualBox é um exemplo
        
        Máquinas Virtuais de Sistema Operacional
        
        São construídas para suportar espaços de usuário distintos sobre um mesmo sistema operacional
        
        Embora eles compartilhem o mesmo núcleo, cada ambiente virtual possui seus próprios recursos lógicos, como espaço de armazenamento, mecanismo de IPC e interfaces de rede distintas
        
        Docker é um exemplo
        
        Máquinas Virtuais de Processo
        
        São ambientes construídos para prover suporte de execução a apenas um processo ou aplicação convidade específica
        
        JVM é um exemplo
        
        High Level Languages (HLL) VM
        
        Ferramenta utilizada para facilitar a construção de uma VM que faz parte do desenvolvimento da aplicação, ou seja, implementar a VM junto com a aplicação para alcançar uma portabilidade total
        
        JVM é um exemplo de HLL
- - - - O que é a computação em Nuvem?
        
        São soluções completas de recursos de computação que são fornecidos rapidamente aos usuários, conforme a demanda
      - Quais as caracteristicas de uma Nuvem?
        
        Elasticidade, escalabilidade, rapidez, facilidade
        
        Cria-se a ideia de recursos infinitos
      - Qual a diferença na gestão de recursos em Nuvem para recursos físicos convencionais?
        
        Gestão convencional de recursos: lenta, burocrática, cara, os recursos permanecem na empresa mesmo que a demanda diminua
        
        Gestão na Núvem: rápida e de baixo custo se comparado com a convencional
    - - Modelos de serviços
        
        Iaas (Infraestrutura como serviço)
        
        Paas (Plataforma como serviço)
        
        Saas (Software como serviço)
        
        Fornece um software como serviço, diferente como a forma tradicional de cópia e venda de licenças
        
        Todo o serviço é desenvolvido pela nuvem, e ela te oferece uma instância para que você use e gerencie
        
        A responsabilidade de suporte, manutenção e atualização do software ficam sob responsabilidade do provedor do serviço
        
        Google Docs é um exemplo
        
        Outros
        
        Maas (Monitoramento como serviço)
        
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        Fornece uma plataforma como serviço, ou seja, além da infraestrutura ele também irá fornecer um sistema operacional e todo seu gerenciamento
        
        O controle da infraestrutura fica sob a responsabilidade do provedor do serviço
        
        Google App Engine é um exemplo
        
        É um tipo de computação em nuvem onde a infraestrutura é oferecida como serviço
        
        A nuvem fornece a infraestrutura para seu sistema, como rede, armazenamento, servidores virtualizados
        
        Amazon EC2 é um exemplo
      - Por que as aplicações estão caminhando em direção as soluções com serviços?
        
        Devido a escalabilidade, baixo custo, facilidade de gerenciamento
    - - Modelos de implantação
        
        Nuvem privada
        
        Nuvem pública
        
        Nuvem hibrida
        
        Mistura da nuvem pública com a privada, que permite que os dados e aplicações se movam entre os dois ambientes
        
        Computação de borda é uma especialização da nuvem hibrida que permite que a comunicação aconteça com um intermediário, sem que fique comunicando toda hora com a nuvem, reduzindo a latencia
        
        Maneira mais comum de computação em nuvem, onde os recursos pertencem a um provedor terceirizado e são entregues ao usuário pela internet
        
        A nuvem é usada por uma única organização, podendo estar localizada no data-center local da sua organização ou hospedada por um provedor terceirizado
  - - - O que é Cloud Native?
        
        É uma abordagem para criar e executar aplicações que exploram totalmente as vantagens do modelo de computação em nuvem
        
        Aplicações altamente escalaveis, flexíveis e resilientes que possam ser atualizadas rapidamente para atender as demandas dos clientes
        
        Os microsserviços é uma arquitetura em que a aplicação é construída a partir de uma coleção de pequenos serviços independentes que são executados de forma independente e se comunicam por meio de APIs HTTP
        
        Quais os componentes/camadas que compõe uma arquitetura de aplicação Cloud Native?
        
        Infraestrutura
        
        Camada que fornece a computação, armazenamento, rede e sistema operacional para a aplicação
        
        Provisionamento
        
        São ferramentas de automação que auxiliam no provisionamento da infraestrutura, no gerenciamento de imagens e na implantação da aplicação
        
        Runtime
        
        É responsável por fornecer o ambiente em que a aplicação será executada, composta por Container Engines que exeutam a aplicação junto com o armazenamento e a rede associada
        
        Orquestração e gerenciamento
        
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        Fornecidos pela nuvem
      - O que é DevOps?
        
        É a colaboração entre desenvolvedores de software e operações de TI com o objetivo de automatizar o processo de entrega de software e mudanças de infraestrutura
        
        Como funciona um modelo tradicional?
        
        A equipe de desenvolvimento altera o código e implementa novas funcionalidades
        
        A equipe de operações se preocupa com a estabilidade e desempenho do sistema em produção, se preocupando com mudanças que representam riscos
        
        Equipes são unidas, e as vezes combinadas em uma só, usando ferramentas para ter a velocidade na entrega sem comprometer a qualidade
        
        Quais as práticas usadas no DevOps?
        
        Atualizações frequentes
        
        Arquitetura de microsserviços
        
        Infraestrutura como código (IaC)
        
        Prática em que a infraestrutura é provisionada e gerenciada usando técnicas de desenvolvimento de código
        
        Monitoramento e registro de log
        
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        Essas duas práticas geram um alto número de implantações, como lidar?
        
        Integração contínua
        
        Entrega contínua
        
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        Prática de desenvolvimento em que os desenvolvedores juntam as alterações de código em um repositório central, para criar e executar testes
        
        O que é DevSecOps?
        
        É uma variação do DevOps, onde a equipe de desenvolvimento e operação colocam a segurança como prioridade do processo produtivo
  - - - Quais problemas as nuvens precisam resolver atualmente?
        
        As abordagens tradicionais não conseguem armazenar e processar o enorme volume de dados
        
        Processar a enorme quantidade de dados
      - Por que é importante processar todos os dados?
        
        Pois possuem informações valiosas sobre o cliente
    - - Dimensões do Big Data
        
        3Vs
        
        Volume
        
        Velocidade
        
        Variedade
        
        Diferentes formatos de dados
        
        Velocidade da análise de dados
        
        Escala dos dados
        
        4Vs
        
        Veracidade
        
        Incerteza sobre os dados
        
        5Vs
        
        Valor
        
        Importância dos resultados obtidos através do armazenamento, processamento
        
        6Vs
        
        Volume, Velocidade, Variedade, Veracidade
        
        Variabilidade
        
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        Visibilidade
        
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    - - Como ocorre a análise dos dados no modelo tradicional?
        
        Trabalhos em lote
        
        Ficam responsáveis por migrar dados para Data Warehouse em um determinado período de dia
        
        Dados processados para criar conjunto de dados que permitam extração de informações relevantes
        
        Uso de ETL (extrair, transformar, carregar)
        
        Data Warehouse é otimizado para a geração de relatórios e execução de ferramentas OLAP (processamento analitico online)
        
        Quais os problemas dessa abordagem?
        
        Taxa de latencia
        
        Relatórios não são em tempo real
        
        Fontes limitadas
        
        O modelo depende dos dados estruturados para ser armazenado em bases relacionais
        
        Escala limitada
        
        Ele não pode lidar com uma quantidade crescente de dados que são gerados rapidamente
    - - Hadoop
        
        O que é?
        
        Plataforma de processamento de dados em grande volume
        
        Como funciona?
        
        Realiza o processamento localmente em nós de uma estrutura de cluster, onde cada nó processa de forma independente um subconjunto de todo o conjunto de dados
        
        Sistema schema-on-read
        
        Pode armazenar todo tipo de variedade de dados
        
        Arquitetura
        
        Hadoop MapReduce
        
        Implementação do modelo de programação MapReduce
        
        Composto por duas funções
        
        A função Map recebe uma lista como entrada, aplica uma função que gera uma nova lista
        
        A função Reduce recebe uma lista, aplica a função para que a entrada seja reduzida a um único valor de saída
        
        Hadoop YARN
        
        Plataforma de gerenciamento dos recursos computacionais e escalonamento de aplicações
        
        Possui também arquitetura mestre-escravo
        
        ResourceManager (Mestre)
        
        Ele controla o status da aplicação, escalonando aplicações e concedendo os recursos de computação do cluster
        
        NodeManager (Escravo)
        
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        HDFS (Hadoop Distributed File System)
        
        Sistema de arquivos distribuído para armazenamento dos dados
        
        É um sistema de arquivos virtual distribuído que aparenta ser um sistema único, mas seus dados estão distruibuídos em vários locais
        
        Os dados armazenados no HDFS são imutáveis, e não podem ser atualizados depois de confirmado - WORM (Escreva uma vez, leia muitas)
        
        Possui arquitetura de cluster mestre-escravo, onde possui um modelo de comunicação onde um processo tem controle sobre os demais
        
        NameNode (Mestre), nó responsável por gerenciar os metadados do sistema de arquivos
        
        DataNode (Escravo), realiza o armazenamento e replicação de blocos de dados, permitindo a leitura e gravação
        
        Os dados são divididos em blocos quando inseridos em um HDFS
        
        Os blocos são distribuidos e replicados em um ou mais nós do cluster, para garantir tolerância a falhas
        
        Os metadados do sistema de arquivos possuem informações sobre os diretórios virtuais, arquivos, e blocos que compõe os arquivos
- - - - Sistemas distribuidos tratam de falhas parciais (que afetam agluns componentes), enquanto, máquinas únicas geralmente lidam com falhas totais (afetam todos os componentes)
    - - São estratégias para que um sistema distribuído se recupere automaticamente de falhas parciais
      - A tolerância a falhas está relacionado com o conceito de sistemas confiáveis
        
        Disponibilidade
        
        Confiabilidade
        
        Segurança
        
        Capacidade de manutenção
    - - Defeito
        
        Erro
        
        Falha
        
        É a causa de um erro no sistema
        
        Um estado do sistema que leva a um defeito
        
        O sistema não pode cumprir suas "promessas", uma funcionalidade não entregou o que deveria
    - - Falha transiente
        
        Falha intermitente
        
        Falha permanente
        
        Ela continua a existir até que o componente faltoso seja substituído
        
        Ocorre, para por um período indeterminado, reaparece, e assim por diante
        
        Ocorre uma vez e desaparece
  - - - É o processo de ocultar as falhas de outros processos e usuários, a fim de permitir que o sistema tolere falhas parciais
      - A principal técnica para mascaramento é a redundancia e nesse caso temos tres tipos
        
        Redundância de informação
        
        Redundância de tempo
        
        Redundância física
        
        Quando processo ou equipamentos extras são adicionados para possibilitar que o sistema possa tolerar a perda ou mau funcionamento de algum componente
        
        Quando uma ação é realizada novamente após um determinado tempo, se necessário
        
        Podemos inserir bits extras aos dados transmitidos para recuperar bits deteriorados por linhas de transmissão
  - - - Resiliencia de processos
        
        Uso de grupos para alcançar a resiliência
      - Acordo em sistema com falha
        
        Uso de estratégias de acordo entre processos que não apresentam falhas
- - - - O que é um container?
        
        Um container pode ser descrito como uma virtualização em nível de sistema operacional
        
        O nome dado para a segregação de processos no mesmo kernel, de forma que o processo seja isolado o máximo possível de todo o resto do ambiente
      - Quais as vantagens dos containers em relação a VMs convencionais?
        
        As VMs utilizam o hipervisor para criar uma camada de abstração entre hardware e sistemas virtuais
        
        Os containers utilizam um software chamado de Container Engine e recursos do kernel para compartilhar os recursos entre os processos
        
        Isso permite economia de recursos, pois todos os containers compartilham o mesmo kernel e sistema operacional
      - Por que não rodamos as aplicações diretamente no SO?
        
        Devido a concorrência de recursos, como: portas, consumo de CPU, e etc
        
        Os containers fornecem maior controle sobre o uso de recursos, velocidade de criação/finalização de serviços
    - - Containers no Linux
        
        Quais as características de um container Linux?
        
        Quando usamos containers não temos um Hipervisor para gerenciar o acesso aos recursos, como ocorre nas máquinas virtuais, essa responsabilidade passa a ser do kernel linux que busca isolar o processo utilizando recursos nativos
        
        Componentes do container Linux
        
        Namespaces
        
        Atuam no isolamento do container, permitindo uma visão de um filesystem, que limita o que o processo pode ver e os recursos que ele pode ou deve acessar
        
        CGroups
        
        Auxiliam na definição de limites para os recursos utilizados por um container: CPU, memória, internet E/S
        
        SecComp
        
        Ajuda a limitar as chamadas de sistema (syscalls) que um container pode fazer
        
        SELinux
        
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    - - Docker
        
        O que é Docker?
        
        É uma plataforma desenvolvida para auxiliar no processo de conteinerização das aplicações, permitindo a construção, compartilhamento e execução de container
        
        Quais as vantagens do Docker?
        
        Ao montar a imagem conseguimos rodar em qualquer provedor que suporte docker
        
        Integração simples com pipelines de deploy
        
        O servidor só precisa ter o Docker instalado, pois todas as configurações e dependências estarão na imagem
        
        Componentes do Docker
        
        Imagem Docker
        
        É a representação de um modelo de um sistema de arquivos, é uma série de instruções que o Docker seguirá para criar um container e depois executá-lo
        
        Dockerfile
        
        É um arquivo de texto que contém instruções sobre como criar uma imagem
        
        Container
        
        Instância de uma imagem do Docker
        
        Volume
        
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        Paradigma Gado vs Pet
        
        Em servidores tradicionais, a certo cuidado com a máquina tal qual com um pet, o usuário precisa lidar com os problemas, gerenciar recursos e atualizar a máquina
        
        Em containers, caso existam problemas o container só é destruido e recriado sem qualquer apego tal qual um gado, da mesma forma se for necessário gerir recursos novos container sao instanciados para suprir a necessidade
  - - - O que são os Orquestradores?
        
        São ferramentas que simplificam o gerenciamento de clusters e hosts do Docker
      - Orquestradores de Containers
        
        Docker Swarm
        
        Kubernetes
        
        Mesos
        
        Ferramenta opensource utilizado para automatizar a implantação, o dimensionamento e o gerenciamento de aplicativos em containers
        
        É uma ferramenta nativa de osquestração do docker, que permite que os containers sejam executados de forma distribuída em um cluster
    - - Kubernetes
        
        Quais as vantagens do Kubernetes?
        
        Constante evolução, maior comunidade
        
        Arquitetura
        
        É formada por uma série de componentes que compartilham um mesmo banco de dados do tipo chave-valor, chamado ETCD
        
        A interação entre os componentes gerenciam um cluster que pode ser formado por centenas de containers e servidores
        
        Os componentes são divididos em 3 camadas
        
        Control Plan
        
        Node Plane
        
        Addons
        
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        Nessa camada são reunidos os componentes que são executados em todos os servidores do Cluster
        
        É a camada responsável pelas decisões administrativas do ambiente
        
        Quais são os componentes principais da arquitetura Kubernetes?
        
        Kube-apiserver
        
        É um ponto de acesso (porta de entrada do cluster) que permite o acesso ao Control Plane
        
        Banco de Dados ETCD
        
        É um banco de dados do tipo chave-valor baseado em algoritmo de consenso, onde o estado do cluster é mantido
        
        O ETCD prioriza a consistência dos dados acima da disponibilidade
        
        O algoritmo de consenso permite que uma coleção de servidores trabalhem em um grupo coerente de máquinas que continuam funcionando mesmo quando ocorre alguma falha em algum elemento do grupo
        
        É possível manter várias réplicas do ETCD ativas ao mesmo tempo, e em caso de falha de uma delas, não será afetado a disponibilidade do ambiente e integridade dos dados do Kubernetes
        
        Kube-scheduler
        
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        Ele realiza o intermédio do acesso ao cluster, e é executada em um servidor separado chamado Master Nodes para manter a segurança e a disponibilidade da API
- - - - Por que a replicação é importante para os sistemas distribuídos?
        
        Para aumentar a confiabilidade do sistema ou melhorar o seu desempenho
        
        Confiabilidade
        
        Desempenho
        
        Em quantidade o sistema suporta um número maior de processos
        
        Em área geográfica o sistema diminui a latência no acesso aos dados, pois pode estar proxima geograficamente do usuário
        
        Caso haja falha num recurso, outro poderá substituí-lo
      - Quais os desafios da replicação?
        
        Consistência das réplicas
        
        Gerenciamento de réplicas
        
        Como definir a quantidade e localização dos servidores de réplicas e a distribuição de conteúdo ao longo da rede
        
        Quando uma cópia é modificada as demais precisam ser modificadas, o que gera maior consumo de banda
      - Como usar a replicação para melhorar o tempo de acesso a páginas web?
        
        O cache do navegador faz isso
        
        Mas caso o usuário queira a versão mais recente e necessário solicitar ao servidor
  - - - Modelos de consistência representam um contrato entre os processos e os bancos de dados, onde são definidos regras de manipulação
      - Tipos de modelos de consistência
        
        Modelos centrado em dados
        
        A consistência visa suportar a atualização simultânea de um banco de dados por processos concorrentes
        
        É definida no contexto de operações de leitura e escrita em dados compartilhados no banco
        
        Quando o processo executa uma operação de leitura, ele espera como retorno o valor da última operação de escrita realizada, como definimos a última operação de escrita?
        
        Sem o uso de um relógio global, devemos utilizar modelos de consistência que restringem os valores que uma operação de leitura pode retornar
        
        Esses modelos podem ser
        
        Modelos de consistência sequencial
        
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        Modelos de consistência causal
        
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        Modelos de consistência continua
        
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        Modelos centrado no cliente
        
        Os bancos de dados não possuem atualizações simultâneas, ou quando possuem são facilmente realizadas
        
        Os bancos oferecem o modelo de consistência eventual
        
        Muita consistência é ocultada de forma relativamente barata
    - - Usando o CONIT (Consistency Unit)
        
        Trata-se de uma unidade onde ocorre a medição da consistência
        
        O CONIT está condicionado a todo o conjunto de dados presente nele
        
        Existem diferenças de granularidade dos CONITs e o impacto no sistema
        
        CONITs grandes
        
        CONITs pequenos
        
        Aumentam o número de CONITS que precisam ser gerenciadas e afetam o desempenho
        
        Pelo fato dos CONITs serem pequenos, necessitamos de mais CONITs para processar os dados, visto que, CONITs pequenos processam blocos menores de dados
        
        Levam as réplicas ao estado de inconsistência de forma mais rápida
        
        Quando os CONITs são grandes, cada alteração envolve a modificação e propagação de uma quantidade significativa de dados, isso aumenta o tempo necessário para sincronizar todas as réplicas
- - - - O que é coordenação?
        
        É quando um conjunto de processos coordenam suas ações ou um ou mais valores, com o objetivo de compartilhar recursos
        
        A ideia é que os computadores sejam capazes de executar suas ações mesmo que não haja um relacionamento mestre-escravo
      - Por que não utilizar um relacionamento mestre-escravo?
        
        Devido ao fato de que existe um único ponto de falha, e os sistemas precisam funcionar mesmo em um cenários de falha do mestre
      - Existe diferença entre coordenação em sistemas sincronos e assincronos?
        
        Sim existe, em sistemas assincronos não conseguimos definir o que seria um atraso de uma mensagem visto que os componentes trabalham em paralelo, já em sistemas sincronos podemos definir um limite para um atraso e definir como um possível erro
    - - O que é exclusão mútua?
        
        É a necessidade de múltiplos processos que precisam acessar um mesmo recurso local
        
        Existe diferença de exclusão mútua em sistemas operacionais comuns e distribuidos?
        
        Para sistemas distribuidos precisamos implementar uma solução baseada em mensagem, visto que não é possível acesso mutualmente exclusivo de processos a variáveis e recursos compartilhados
        
        Algoritmo de exclusão mútua
        
        Quais são as ações básicas de um algoritmo de exclusão mútua?
        
        enter()
        
        resourceAccesses()
        
        Acessa o recurso compartilhado
        
        exit()
        
        1 more item...
        
        Entra na seção crítica e bloqueia o acesso a seção se necessário
        
        Quais os requisitos para garantir a exclusão mútua?
        
        Segurança
        
        Subsistência
        
        Ordenação
        
        1 more item...
        
        As requisições de entrada e saída sempre devem ter sucesso, não podem ficar em impasse
        
        Apenas um processo por vez pode ser executado na seção crítica
        
        Como podemos analisar qual algoritmo de exclusão mútua é melhor?
        
        Largura de banda
        
        Atraso do cliente
        
        Vazão
        
        1 more item...
        
        O atraso que o cliente sofre em cada operação de entrada e saída
        
        Numero de mensagens enviadas nas operações de entrada e saída da seção crítica
        
        Tipos de algoritmo de exclusão mútua
        
        Centralizados
        
        Distribuídos
        
        Realiza o controle da ordenação sem a presença de um agente central
        
        Como não temos um agente central e não temos um relógio global (único) para todos os processos, precisamos de uma ordenação completa dos eventos que ocorrem nos diferentes processos
        
        Possui dois tipos de algoritmos de exclusão mútua distribuidos
        
        1 more item...
        
        Simula a coordenação realizada por um sistema monoprocessador
        
        Um dos processos é eleito o Coordenador/Servidor e será responsável por gerenciar a exclusão mútua no acesso a recursos compartilhados
        
        Quais as etapas de requisição de um recurso compartilhado?
        
        Requisição
        
        2 more items...
        
        Quais as vantagens do algoritmo centralizado? Ele garante a exclusão mútua?
        
        Trata-se de um algoritmo simples com a politica FIFO e que garante que processos fiquem em inanição, bem como em deadlock, visto que, existe apenas um processo acessando o recurso por vez
        
        Quais as desvantagens do algoritmo centralizado?
        
        Por ser um sistema centralizado temos a presença de um único ponto de falha e gargalo, que é o coordenador
        
        Caso o coordenador falhe todos os processos serão afetados
        
        Os processo não conseguem distinguir se o coordenador está inativo ou o processo de permissão foi negado, pois nenhuma mensagem é enviada
        
        Quais as considerações sobre o desempenho do algoritmo centralizado?
        
        O custo para entrada na seção crítica é de duas mensagens: a requisição de entrada e a concessão
        
        O custo da saída da seção crítica é de uma mensagem: a liberação
        
        O servidor se torna um gargalo, pois terá um atraso de sincronização que considerará o tempo de ida e volta da mensagem de liberação, seguido da mensagem de concessão para o próximo processo entrar na seção crítica
    - - Algoritmos de Eleição
        
        O que é um algoritmo de eleição?
        
        É uma variante do algoritmo de exclusão mútua centralizado, porém, o coordenador poderá ser alterado ao longo do tempo
        
        O processo escolhe qual dos processos desempenhará a função do coordenador
        
        Todos os processos devem concordar para que o processo seja o coordenador
        
        Se um processo se retira como coordenador, outra eleição é realizada
        
        Como um processo é eleito entre os demais?
        
        O processo é eleito coordenador se possuir o maior identificar entre os demais
        
        Tipos de algoritmo de eleição tradicional
        
        Algoritmo de Anel
        
        Algoritmo do Valentão
        
        Pemite que os processos falhem durante a eleição
        
        Presume que o sistema é sincrono e atribui um limite para envio da mensagem
        
        Cada processo sabe quais processos tem identificadores mais altos e que pode se comunicar com todos esses processos
        
        Existem três tipos de mensagens
        
        Eleição
        
        2 more items...
        
        Como funciona o processo de eleição do algoritmo do valentão?
        
        Sempre é eleito o processo com maior identificador
        
        Quando um nó detecta que um coordenador está demorando para responder, caso ele tenha o maior identificador dentre os demais ele passa a ser o coordenador e envia mensagem a todos os processo de identificadores menores
        
        1 more item...
        
        Quais as vantagens do algoritmo do valentão?
        
        Garante exclusão mútua
        
        Quais as desvantagens do algoritmo do valentão?
        
        Precisamos controlar os tempos limites para identificar falhas, e caso eles não estejam bem definidos podemos ter atrasos mais longos que serão considerados falhas
        
        Desempenho
        
        O melhor caso o processo com segundo maior identificador nota a falha do coordenador e envia N-2 mensagens
        
        No pior caso temos N² mensagens
        
        O tempo de ciclo de rotação é o de uma mensagem, pois são disparadas em paralelo
        
        Utiliza uma estrutura em anel mas não usa token
        
        Quando o processo identifica que o coordenador não está ativo, ele se marca como Participante e monta uma mensagem de Eleição com seu número de identificação
        
        A mensagem é enviada para o próximo nó que esteja ativo no sentido horário
        
        O processo recebe a mensagem de eleição, verifica se ele é participante de uma eleição
        
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        Vantagens
        
        Garante a exclusão mútua pois todos os identificadores são comparados, uma vez que um processo precisa receber seu identificador de volta para disparar a mensagem do eleito
        
        Desvantagens
        
        Um nó pode falhar antes de enviar a mensagem da eleição para o seu anel vizinho
        
        Desempenho
        
        Tem um pior desempenho de 3N - 1
        
        O tempo do ciclo de rotação também é 3N - 1, pois essas mensagens são enviadas sequencialmente
        
        Trata-se de um algoritmo limita pois não tolera falhas, necessário implementar tolerância a erros