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TORCHS NA GESTAÇÃO, ARBOVIROSES - Coggle Diagram
TORCHS NA GESTAÇÃO
TOXOPLASMOSE
Agente:
Toxoplasma Gondii
(protozoário)
Transmissão:
ingesta de esporozoítos presentes em comida, água, solo
OU
ingesta de bradizoítos presentes em carnes malcozidas
OU
taquizoítos por transfusão sanguínea / secreções e excreções / via transplacentária
Mais comum:
transplacentária → infecção materna aguda
parto e amamentação
só se fase aguda da doença
Diagnóstico:
Sorologia (IgG e IgM)
IgM aparece 2s após infecção e pode persistir por anos
IgG tem pico 6-8s após infecção e diminui nos próximos 2 anos
Tratamento
Espiramicina 500mg: 2 cp, VO, 8/8h = 3g/dia → até o fim da gestação
Pesquisa de infecção fetal
Amniocentese (16-18s)
Se confirmadada: começar com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico até fim da gestação
Quadro clínico:
gestante assintomática, maioria dos casos
Feto
-
tétrade de Sabin:
Coriorretinite + Calcificações cerebrais difusas + micro ou Hidrocefalia + retardo mental
Profilaxia:
Realizar reações sorológicas em todas as gestantes; evitar alimentar-se de carne crua ou malcozida; evitar manusear terra ou fazê-la com luvas; evitar contato com gato ou locais onde o mesmo fica; lavar bem as mãos antes das refeições.
RUBÉOLA
Agente:
Togavírus - DNA vírus
Quadro clínico:
Materno:
assintomática, em geral.
Se sintomas
: eritema maculopapular de distribuição centrífuga, febre baixa, cefaleia, anorexia, conjuntivite leve, coriza, tosse e linfadenomegalia.
Fetal:
Restrição de crescimento intra-uterino, prematuridade,
cardiopatia,
catarata e glaucoma, déficit auditivo neurossensorial bilateral
Diagnóstico:
pesquisa de anticorpos específicos IgG e IgM (
Mãe
) ll pesquisa de RNA por PCR em amostra de LA ou pesquisa de IgM no sangue fetal por cordocentese (
feto
)
Tratamento:
sem TTO até o momento para SRC -
foca nas possíveis complicações da doença
Transmissão
Materna:
contato interpessoal íntimo e prolongado por meio de gotículas de secreção de nasofaringe
Fetal:
transplacentária → se 1ºT, maior gravidade → aborto; feto natimorto e SRC
CITOMEGALOVIROSE
Causa mais comum de infecção congênita
viral
no mundo
Agente:
CMV - vírus DNA
Capacidade de latência → pode reativar em caso de imunossupressão (gestação / HIV / medicações)
Transmissão:
contato materno interpessoal com fluidos corporais infectados
Transmissão vertical = transplacentária
Quadro materno:
assintomática, em geral.
Se sintomas =
mono-like
(febre, astenia mialgia e linfadenopatia cervical.)
Quadro fetal:
icterícia colestática, petéquias e hepatoesplenomegalia e
surdez neurossensorial
(pode manifestar-se ao nascimento ou mais tardiamente)
/// calcificações intracranianas periventriculares
Diagnóstico
Materno:
Sorologia IgG e IgM específico
Fetal:
Pesquisa do DNA viral por PCR em amostra de líquido amniótico
Tratamento:
sem tratamento efetivo até então
HERPES SIMPLES
Agente:
HSV 1 e 2
Transmissão
:
Mãe:
IST
Feto:
durante o parto por contato com lesões no trato genital da mãe
Quadro clínico
Mãe
: presença de lesões em trato genital
Bebê
: lesões cutâneas + hiperemia conjuntival
1. Forma disseminada
: prognóstico grave. Caracteriza-se clinicamente por irritabilidade, convulsões, dispnéia, CIVD e púrpura.
2. Forma cutânea:
vesículas.
3. Forma ocular:
ceratoconjuntivite, catarata e descolamento de retina
Diagnóstico
: clínico; isolamento e cultura viral em tecidos e sangue
(mãe)
ll
Tratamento
Mãe:
aciclovir 400 mg, 8/8h por 7-10 dias OU 200 mg, 5x ao dia, VO 7-10 dias
Se já teve Herpes genital previamente, usa aciclovir por volta da 36ª semana, mesmo sem sintomas.
Bebê:
Isolamento de contato do RN
GENERALIDADES
Tipos de transmissão
Vertical ↔ mãe - feto
transplacentária → mais comum
perinatal / periparto ↔ durante o parto ou devido rompimento de bolsa
Pós parto ↔ amamentação
Definição
Infecções congênitas são aquelas infecções que passam para o bebê por transmissão vertical e que levam a complicações fetais - IU, período neonatal ou até mais tardiamente
Fatores
IG l imunidade materna l classificação da infecção
ARBOVIROSES
ZIKA VÍRUS
Transmissão materna pela picada do mosquito
Aedes aegypti,
mas também por via sexual.
Transmissão fetal transplacentária
Notificação compulsória - tanto materna quanto SCZ
Quadro clínico:
Materno:
geralmente, assintomática. Se sintomas, exantema (principal) l febre l mialgia l artralgia l conjuntivite l cefaleia l prurido l hipertrofia ganglionar e acometimento neurológico
SCZ:
microcefalia
l microftalmia l
pé torto congênito
l artrogripose l hidropisia l restrição de crescimento fetal l abortamento l óbito fetal
Achados no USG: microcefalia l calcificações periventriculares l ventriculomegalia l microftalmia l PTC l RCIU
Diagnóstico
:
se sintomas
- solicitar PCR para ZV até 5-7º dia dos sintomas. ll
se assintomática,
mas achados no USG - solicitar sorologia IgG e IgM para ZV e demais arboviroses e excluir outras causas
Confirmou?
encaminha a gestante para centro terciário + estudo da morfologia e vitalidade fetal + exames mensais para id comprometimento fetal
Tratamento:
sem TTO para SCZ, mas diante de uma suspeita faz av. audiológica, neuroimagem e sorologias de outras IC para DDx
A confirmação pode ser feita pela detecção do RNA (RT-PCR) e/ou sorologia IgM por ELISA. Mais uma vez, não há tratamento específico e ela deve ter acompanhamento multiprofissional para estímulo precoce e diminuição da perda do desenvolvimento neuropsicomotor.