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DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI) - Coggle Diagram
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI)
Apresenta menor incidência na população brasileira
Na segunda metade do século XX houve a criação e inúmeras instituições voltadas ao atendimento de pessoas com DI todas voltadas para a política paternalista ou de proteção. Destacou-se:
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e a Sociedade Pestalozzi , ambas importantes na história dessa deficiência, e que até hoje oferecem assistência a essa população
RETARDO MENTAL LEVE:
QI entre 50-69
Provável dificuldade de aprendizagem escolar
Adulto capaz de trabalhar
Relacionamento social satisfatório
Subnormalidade mental leve
RETARDO MENTAL MODERADO:
QI entre 35-49
Provável atraso (acentuado) no desenvolvimento durante a infância
Graus variados de suporte para viver e trabalhar na comunidade durante a vida adulta
A maioria dos indivíduos desenvolve certo grau de independência quanto aos cuidados pessoais, às habilidades acadêmicas e á comunicação
Subnormalidade mental moderada
RETARDO MENTAL GRAVE:
QI entre 20-34
Provável necessidade de assistência contínua
Subnormalidade mental grave
RETARDO MENTAL PROFUNDO:
QI <20
Limitações graves relacionadas aos cuidados pessoais, á comunicação e á mobilidade
Subnormalidade mental profunda
DEPENDÊNCIA
Intermitente: O apoio de curto prazo é necessário durante as transições vida, como desemprego ou doença aguda
Limitado: suporte recorrente de curto prazo. Inclui pessoas com deficiência que necessitam de apoio mais intensivo e restrito
Extensivo: Suporte contínuo, comprometimentos significativos, sem limite de tempo. Não há previsão de tempo para o suporte, o que geralmente acontece por longos períodos.
Generalizado: Suporte contínuo de alta intensidade; podendo haver necessidade de suporte para vida
CAPACIDADE FUNCIONAL E ADAPTATIVA: refere aos ambientes onde os indivíduos se adaptam e
também às funções que conseguem desempenhar
Educáveis: crianças que conseguem educar-se em classes comuns embora necessitem de acompanhamento psicopedagógico especial.
Treináveis: crianças que, se colocadas em classes especiais, poderão treinar várias funções, como disciplina, hábitos higiênicos, etc. Poderão aprender a ler e escrever em ambiente sem hostilidade, recebendo muita compreensão
Dependentes: são os casos mais graves, necessário o atendimento por instituições. Há poucas, pequenas, mas contínuas melhoras quando a criança e a família estão bem assistidas. Geralmente, apresentam QI abaixo de 25.
Gravidade da dependência:
LEVE: Possuem QI entre 55 e 69 e apresentam uma aprendizagem lenta porém, têm plena capacidade para realizar tarefas escolares e da vida cotidiana
MODERADA: têm considerável atraso, acarretando, geralmente, problemas motores visíveis, por outro lado, esses indivíduos têm facilidade na inserção social na família, em hábitos higiênicos, na escola e na comunidade
GRAVE OU SEVERA: apresentam distúrbios ortopédicos e sensoriais. Também possuem grandes dificuldades na comunicação e na mobilidade.
PROFUNDA: apresentam QI abaixo de 24 e, frequentemente, apresentam problemas físicos aliados à deficiência intelectual, além de graves problemas sensoriais como fala e audição, e ortopédicos (deformação da estrutura corporal).
Síndrome de Down: problema genético durante a formação na divisão celular do embrião. Possui 47 cromossomos, sendo que o cromossomo extra é ligado ao par 21
Alteração genética que ocorre na formação do bebê, no início da gravidez
O grau de deficiência intelectual provocado pela síndrome é variável, e o QI pode variar e chegar a valores inferiores a 40.
A linguagem fica mais comprometida, mas a visão é relativamente preservada
As interações sociais podem se desenvolver bem, no entanto, podem aparecer distúrbios como hiperatividade, depressão, entre outros.
Os processos diagnósticos no campo da deficiência intelectual têm sido realizados pela medicina e pela psicologia.
Na medicina, referem concepções organicistas de deficiência, com ênfase na dimensão biológica associada à etiologia
Na psicologia, caracterizam-se por serem
diagnósticos psicométricos.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)
Atua desde a educação infantil até o ensino superior e realiza o atendimento educacional especializado
Tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos considerando suas necessidades específicas.
Deve ser ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de AEE da rede pública, ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos
O professor do AEE tem um papel de articulação e suporte ao projeto pedagógico da escola, e deve buscar constantemente esse diálogo. Atribuições desse profissional:
Elaborar, executar e avaliar o plano de AEE;
Definir o cronograma e as atividades a serem realizadas
Organizar, identificar, produzir e providenciar recursos de acessibilidade ao currículo;
Desenvolver atividades de apoio específico, como o ensino da Libras, o ensino do braile e a orientação e mobilidade para alunos com deficiência visual, ensino da língua portuguesa para alunos surdos, o ensino de informática acessível, utilização de recursos de comunicação alternativa e aumentativa (CAA)
Acompanhar a funcionalidade e usabilidade dos recursos de tecnologia assistiva na sala de aula comum e nos ambientes escolares;
Articular o trabalho realizado no AEE ao trabalho realizado nas classes regulares, nas diferentes etapas e modalidades de ensino;
Orientar os professores do ensino regular e as famílias;
Fazer a interface do trabalho realizado junto às áreas de saúde, assistência, trabalho e outras.
Sujeitos com dificuldades de aprendizagem, distúrbios emocionais e de comportamento, déficit de atenção, hiperatividade, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, dislexia, entre outros, NÃO FAZEM parte do público-alvo da educação especial.