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Personalidades Histéricas, Airton Lancini, Gabriela da Rosa e Jonathan…
Personalidades Histéricas
Freud - respeito às "mulheres histéricas"
Questão que mobilizou a psicanálise em seu início
Na época mulheres eram expulsas de consultórios por "fingirem".
Freud levou esse sofrimento a sério e acreditou que assim poderia compreender a saúde emocional.
Freud foi mobilizado pelos trabalhos de psiquiatras franceses a respeito de aflições histéricas por meio de hipnose. (1880)
Janet
Charcot
Bernheim
Mesmo esse tipo de personalidade sendo mais comumente conhecido em mulheres, também se faz presente em homens.
Freud, se considerava um pouco histérico em sua organização.
Uma de suas primeiras publicações foi sobre a histeria em homens. (1886)
O caráter histérico, atualmente se encontra no DSM descrito como transtorno de personalidade Histriônica
Características
É comum em pessoas sem sintomas histéricos surpreendentes ou frequentes
Freud se considerava um tanto histérico
Mais comum em mulheres, mas não é rara em homens
Ansiedade, intensidade e reatividade
Capacidade emotiva pode parecer superficial, artificial e exagerada
Temperamento intenso, hipersensível e sociável
Buscam satisfações orais, atenção e proximidade amorosa e erótica
Desenvolvimento
O entendimento sobre inveja do pênis surge a partir de estudos com mulheres histericamente estruturadas
Questões orais e edipianas
Poder masculino
Homens > fortes e excitantes
Mulheres > fracas e insignificantes
Mitos vitorianos asexualizavam as mulheres
Influência na saúde psicológica
Repressão de necessidades eróticas tinham tendência a tornar mulheres histéricas
Uma força biológica tão atraente só poderia ser desviada e não reprimida
Defesas
Repressão
Amnésia
Força ativa, e não lapso mental
O processo de ab-reação (reação emocional e inconsciente) inibem as dificuldades histéricas
Repressão da sexualidade feminina
Conversões dos impulsos em sintomas físicos
A repressão é frágil e incerta quando contra impulsos naturais
Continuarão a exercer pressão para serem sobrecarregados
Conversão da energia sexual represada em nervosismo difuso
Acting out
Dissociação de necessidades/interesses
Funcionamento
Cultura machista
Diferenciação de poderes e valores por sexos
Favorecimento à irmãos (homens)
Pai com mais poder que a mãe
Inadequações masculinas igualadas a feminilidade
Distanciamento do pai a partir da adolescência
Rejeição ao próprio gênero
Identidade sexual problemática
"Alguns garotinhos criados em em sistemas matriarcais nos quais a masculinidade é denegrida (ex.: por meio de contrastes que os desprezam em relação a um hipotético homem "real") se desenvolvem em uma direção histérica, apesar das vantagens que a cultura tradicionalmente confere aos homens"
Self
Personalidade infantilizada/ satisfação ao self infantil quando
Busca de atenção a qual leva o sujeito a agir ou buscar um certo "status", ou seja, um sistema vai e vem da busca de um local ao qual sente que merece, mas não sente que alcançará
Carência
Comportamento teatral
Medo de rejeição, de ser controlados, explorados
Busca em mostrar poder sobre figuras de autoridade
Busca por segurança e aceitação, o que pode transparecer como controladores ou manipuladores, tendo seu subjetivo oposto a estes traços
Transferência e Contratransferência
Dinâmica Histérica com Terapeuta
Excitação
Sensação de intimidação
Comportamento defensivo-sedutor
Sutil Hostilidade (pacientes heterossexuais com terapeutas do mesmo gênero)
Competição (pacientes heterossexuais com terapeutas do mesmo gênero)
Transferência
Intensidade pode apresentar caráter quase psicótico e de forma dolorosa para ambos os lados. (Mesmo com pacientes altamente funcionais)
Podem ocasionar fugas do tratamento (Principalmente nos primeiros meses)
Forte atração, medo ou ódio, causam ansiedade que gera o afastamento.
Em pacientes homens o sentimento dominante varia dependendo da estrutura de poder definida internamente (materna ou paterna)
Obsessão pelo amor do Terapeuta, no lugar dos benefícios terapêuticos.
Os sentimentos de desvalorização e hostilidade podem gerar o interrompimento da terapia. (citado principalmente em pacientes mulheres)
Neste caso, se torna aconselhável a troca do Terapeuta por um com características distintas do objeto original que causava esses sentimentos.
Comportamento regressivo
Pode existir cooperação após a terapia ajudar a lidar com a intensidade das trocas.
Pacientes em nível Psicótico e Borderline podem agir de forma autodestrutiva. (Ameaça do relacionamento terapêutico)
Contratransferência
Possíveis atitudes do Terapeuta
Distanciamento.
Infantilização do paciente.
Possíveis Problemáticas surgem se o Terapeuta tiver uma personalidade mais narcisista
Desvalorização e misoginia
Paternalização
Regressão da paciente
Impulso de proporcionar para a paciente
Reafirmação
Consolo
Elogios
A questão de sedução, normalmente surge em Terapeutas homens.
Terapeutas mulheres acabam sendo "protegidas" por convenções socias internalizadas.
Não ceder ao acting out sexual, gera uma ação transformadora que pode ser benéfica ao tratamento.
Airton Lancini, Gabriela da Rosa
e Jonathan Vaz