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Manejo da obstrução traqueal - Coggle Diagram
Manejo da obstrução traqueal
Doenças obstrutivas
podem acometer árvore traqueobrônquica extrínseca ou intrinsecamente
Congênita
Estenose traqueal
apresenta-se em formatos e extensões variadas
Há três formas
Diafragma ( web)
membrana que obstrui total ou parcialmente a VA
Mais frequente na laringe, mas pode ocorrer na traqueia e brônquios
Traqueomalácia
Adalgaçamento e perda da rigidez dos anéis de um segmento da traqueia
lesão congênita resultante de um defeito na maturação de cartilagem traqueal que permanece mole e susceptível ao colapso. Acomete o recém-nato e tende a normalizar, até dois anos.
Pode ser secundária à compressão extrínseca como o anel vascular
Estenose
Cantrell e Guild: hipoplasia generalizada, estenose em funil e estenose segmentar
Elliot: considerando a extensão da estenose (medida pela broncoscopia e TC): estenose curta (menos de 1/3 da traqueia), estenose média (menos 2/3 da traqueia) e estenose longa (mais 2/3 da traqueia)
Crianças com dispneia por obstrução alta (doenças muito graves e de evolução frequentemente fatal - diagnóstico precoce e tratamento cirúrgico adequado
Traqueomalácia
Adquirida
Traqueostomia estenoses causadas por neoplasias primárias ou secundárias
VAC sítios de neoplasias benignas e malignas primárias e podem servir como local de implante de tumores a distância
Estenose laringotraqueais iatroênicas pós-intubação
Utilização de tubos endotraqueais e cânulas de traqueostomia com balonete para ventilação mecânica
Tubo e cânula podem acarretar estenose ou fístula principalmente no local de contato da parede traqueal com o balonete inflamado, podendo levar à isquemia ou trauma local com consequente dano tecidual, manifestando-se de dias até meses
(traqueostomia) manifestação tardia pode levar à falsa sensação no momento da decanulação do paciente, dificuldade respiratória somente após algum tempo
Obs: traqueomalácia pode se originar a partir da cânula
Infecções e ulcerações na mucosa traqueal (DC, C, e DI) e pacientes com tendência a queloide - > ETPI ou TQT
Dilatação da traqueia ocorre mesmo em balonetes de baixa pressão e grande volume
Presença de sonda nasogástrica + tubo traqueal > ulceração e fístula esofagotraqueal > aspiração de suco gástrico > lesões traqueais. Secreções acima do balonete > importante na gênese na estenose > material infectado das VAS ou do do suco gástrico > contribui para a destruição dos anéis cartilaginosos
Doenças de natureza infecciosa ou inflamatória na traqueia ou linfonodos vizinhos (TB, difteria,..)
Tipos de estenose:
Forma: estenose em funil
Estrutura: tumor ou granuloma intraluminal; distorção ou tortuosidade; compressão extrínseca; estenose cicatricial; estenose em bainha de sabre; prolapso da membranosa e web
Colapso expiratória da via aérea principal
Traqueomalácia
Perda da consistência das cartilagens
Redução do diâmetro anteroposterior na FE
Policondrite recidivante
Colapso dinâmico excessivo da VA
Prolapso excessivo da parede membranosa durante a FE (+50%)
Quadro clínico
A intensidade é relacionada ao grau de redução da luz traqueal
Doença pulmonar concomitante, os sinais serão mais graves
Trauma, intubação e/ou assistência ventilatória > diagnóstico de EPI
Pode ocorrer com paciente ainda trasqueostomizado
Agitação e dificuldade respiratória (confundido com obstrução da cânula por secreção espessa)
Troco a cânula e o quadro persiste
Obstrução distal provocada pela ponta da cânula
Substituir por uma mais longa e menos calibrosa para passar na zona estenótica
Os sintomas podem surgir no momento da retirada da cânula
Estenose supraostial. É a compressão da borda superior do orifício da traqueostomia pela cânula, destruindo ou fraturando os anéis suprajacentes com consequente estenose
Quadro após 10 e 30 dias após a retirada da cânula ou do TOT
Pode variar desde a presença isolada de dispneia de esforços, até a existência de infecção pulmonar de repetição. Presença de sibilos isolados evoluindo para cornagem e tiragem e obstrução completa
Tosse característica, estridulosa, longa, inspiração longa. A impressão é q o paciente vai expelir grande quantidade de secreção, mas isso não ocorre.
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Tumores > quadro clínico mais arrastado com ep variáveis de dispneia, infecção respiratória de repetição e queda do estado geral progressiva
Leva e moderada: dispneia ao esforço, eliminação de secreção desproporcional ao esforço, roncos e sibilos
Grave: agitado, grande esforço ventilatório, cornagem, tiragem e sensação de morte
Diagnóstico
Tomografia - região cervical e torácica
contraste desejável, mas não imprescindível
Reconstrução sagital e coronal de toda a traqueia até a sua divisão nos brônquios principais além de permitir a mensuração da estenose bem como sua situação em relação a carina, o óstio do traqueostomia e a carina.
Traqueoscopia
complementar as informações
Tratamento
Paciente em risco de vida
tratamento imediato, sem tempo para tomografia
exige desobstrução mecânica rápida
Objetivo: paliar a obstrução, isto é, permitir a ventilação, ultrapassar a obstrução dilatar, remover a obstrução, se possível, aspirar as secreções e, principalmente, não interferir com o tratamento futuro
órtese para a manutenção da luz traqueal
Obstrução aguda - Métodos de desobstrução
Traqueostomia
Anestesia local e anestesia geral - podendo precipitar a obstrução respiratória
traqueostomia feita no local da traqueia
dilatada para cima e para baixo com cânula de béniquè
colocação de um tubo T, que deverá permanecer no local de 4 a 6 meses
Pode ter contaminação por germes hospitalares e pode aumentar a região de estenose
Deve ser realizada preferencialmente na área de estenose
Utilizada quando não há pessoal habilitado para dilatação na emergência
Intubação com tubo fino com guia metálico
Urgência e na indisponibilidade de broncoscopia rígida
Realizada por um tubo traqueal fino (5,5 ou 6) enrijecido por um guia metálico no seu interior (Maguill ou fio kirchner)
Manipulado de modo horizontalizar a extremidade distal do tubo em cerca de 2 cm (formato do bico do Concorde - a curva na ponta coincida a cânula com o eixo da traqueia)
Dilatação - equipamento rígido, utilizando um traqueoscópio, um broncoscópio fino ou pediátrico e dilatadores de Jackson ou ainda com broncoscópio e, neste caso, procedendo à dilatação com balão