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SANGRAMENTO DA SEGUNDA METADE DA GESTAÇÃO - Coggle Diagram
SANGRAMENTO DA SEGUNDA METADE DA GESTAÇÃO
GENERALIDADES
DEFINIÇÃO::
Sangramentos que ocorrem após as 20 semanas de gestação
FISIOPATOLOGIA:
Alterações uteroplacentárias
Alterações de hemocoagulação
Alterações renais
DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
Descolamento antes do período expulsivo
Emergência obstétrica
Classificação:
Fisiopatologia:
Hemorragia decidual → hematoma retroplacentário → hipertonia uterina + contrações
(devido sangue entrando no miométrio = contração reflexa)
→ hipotonia uterina pós parto (sangue impede contração - miotamponagem) → HPP → consumo de fatores de coagulação → entrada de tromboplastina → CIVD
Fatores de risco:
Quadro clínico:
Sangramento escuro com coágulos l dor abdominal com alta sensibilidade uterina l
hipertonia uterina
l súbito l sinais de choque hipovolêmico materno l taquissistolia l hemoamnio l BCF com alterações (SFA)
Diagnóstico
:
CLÍNICO
Conduta:
depende da vitalidade fetal e estabilidade materna
Feto vivo + parto iminente ? → vaginal
Feto vivo + não iminente ? → cesárea
Amniotomia → recomendação para descompressão da área de hematoma
PLACENTA PRÉVIA
Diagnóstico
:
IMAGEM - USGTV
Definição:
Implantação de qualquer parte da placenta no segmento inferior do útero após 28 semanas
Após 28s, pois pode acontecer a migração placentária. Ou seja, no 2º T pode estar com inserção mais abaixo e no 3ºT mudar e margear
Se acontece antes =
placenta de inserção baixa
Classificação:
marginal l parcial l total/completa ↔ em relação à proximidade com o OI
Fatores de risco:
Clínica:
sangramento vermelho vivo l indolor l parada espontânea l espontâneo l BCF sem alterações
Conduta:
Expectante l Parto cesariana ou vaginal ↔ depende do grau da hemorragia e implantação da placenta
ACRETISMO PLACENTÁRIO
Classificação:
acreta l increta l percreta
Diagnóstico
:
IMAGEM - USGTV
(sem linha hipoecoica)
l RNM (ver infiltrações - mais comum é na bexiga) l dopplerfluxometria
Fatores de risco:
Clínica:
Hemorragia no secundamento l rotura uterina l hematúria l pode ser um achado
Conduta:
Conservadora se paciente hemodinamicamente estável e acretismo parcial
Placenta percreta – parto com apoio de radiologista intervencionista (programar cateterização das artérias ilíacas internas para possível embolização após a retirada do feto)
Sangramento persistente no corpo uterino – HST
ROTURA UTERINA
Rompimento de útero
O ponto de cicatriz é muito propenso a romper nas contrações do trabalho de parto
Classificação:
fúndica l segmentar l explosão
Clínica:
Contrações intensas e dolorosas + irradiação peritoneal l sinais de iminência de rotura
(Síndrome de distensão segmentar = sinal de Bandl-Forommeel)
+ sinais de rotura consumada (choque)
Conduta:
cirurgia
ROTURA DE VASA PRÉVIA
Vasos desprotegidos do cordão que estão localizados entre a apresentação e o colo
Clínica:
Hemorragia no momento da amniotomia ou da ruptura espontânea das membranas (amniorrexe)
Diagnóstico:
percepção da pulsação das aa. umbilicais (toque vaginal) '
Se descobrir antes do parto = planejamento da cesárea
Conduta:
Se sangramento: internação e cesariana o mais rápido possível
Se antes do parto = programar para retirar entre 34-37 semanas
ROTURA DE SEIO MARGINAL
é uma parte da placenta que consiste em um espaço interviloso entre mãe e feto que tem bolsa de sangue que pode romper durante o trabalho de parto
Clinica:
angramento discreto, indolor, espontâneo, vermelho vivo sem atrapalhar o canal de parto l Tônus uterino norma l SFA l USG normal
Diagnóstico:
Histopatológico
Conduta:
Acompanhar o trabalho de parto