Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Meio ambiente e Relações Internacionais - Coggle Diagram
Meio ambiente e Relações Internacionais
Mudanças Climáticas
IPCC e os
Relatórios de Avaliação
consistem no
Estado da Arte
da crise climática; O AR6 do IPCC identificou 1,1°C de temperatura acima da média entre 2011 e 2020
The Limits to Growth
pelo Clube de Roma, em 1972 (por Dennis e Donnela Meadows); o Relatório Bruntland -
Our Common Future
- também foi importante
Gases de Efeito Estufa (GEEs)
Maior emissor total é os EUA, com cerca de 20% do total desde 1850; maior emissor de CO2 atual é a China, com cerca de 30% 🇺🇸🇨🇳
50% das emissões do Brasil 🇧🇷 advém de "mudanças do uso da terra": desmatamento e queimadas
REDD + Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal
Acordo de Paris: limitar a temperatura global a 2°C sobre os níveis pré-industriais; as NDCs - Contribuições Nacionalmente Determinadas - não são seguidas
Net zero
é o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera; a expressão completa é
net zero carbon emissions
- zero emissões líquidas de carbono, em tradução livre
Somente a indústria do
petróleo
, em suas diversas atividades, é responsável por cerca de 15% das emissões de GEEs no setor mundial de energia
As Forças Armadas dos EUA possuem uma pegada de carbono enorme, e se fossem um país, seria o 47º maior emissor de GEEs do mundo.
O IPCC foi criado após a onda de calor do verão de 1988 nos EUA, que despertou o receio das consequências do aumento das emissões de co2
Processo de
securitização
das mudanças climáticas em curso
O Relatório Meadows e a analogia da bússola/cruz: a cristalização do eixo Norte-Sul como rota para atuação internacional, junto do Leste-Oeste da Guerra Fria
Regime Ambiental Internacional
Conferências da ONU
Conferência de Estocolmo (1972)
Transferência do eixo Leste-Oeste (Guerra Fria) para Norte-Sul
Rio-92 (1992)
Princípio das
responsabilidades comuns, mas diferenciadas
Agenda 21 e conceito de
desenvolvimento sustentável
Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças
Climáticas (UNFCCC)
Conferência de Joanesburgo (2002) com poucos resultados
Rio+20 (2012)
Resultados frustrantes; contexto pós-crise de 2008 e crise do multilateralismo
Política Internacional
EUA com padrão de retirada de acordos multilaterais: Bush Kyoto e Trump Acordo de Paris
União Europeia 🇪🇺 como principal fiadora atual do regime (embora com protecionismo verde)
China com resistência histórica à adoção de limites de emissão de CO2
China é líder global em energias renováveis
Por que o combate às mudanças climáticas não avança?
Desafio político
: estrutura do sistema internacional soberanista westfaliano vigente
Desafio econômico
: economia capitalista global, com padrões de produção e consumo insustentáveis
Lobby
poderoso da indústria do petróleo e gás, via empresas privadas e OPEP
Arquitetura do financiamento climático: Fundo Verde para o Clima (GCF) e o Global Environment Facility
(GEF)
Mercados de carbono: solução capitalista ineficiente via financeirização das emissões de CO2
Diferentes trilhas de negociação no regime internacional das mudanças climáticas
COP 28 terminou com avanço sobre transição energética, mas excluiu eliminação dos combustíveis fósseis
O PPG-7 foi um plano do G7 de conservação das florestas tropicais em 1989, extremamente hierarquizado a partir da legitimidade tecno-científica dos países industrializados e viável politicamente, terceirizando ações ambientais e abonando transformações industriais internamente
Visão neoschumpeteriana do problema: o redirecionamento das atenções da indústria para as florestas pelo G7 foi acompanhado da redução dos problemas ambientais a um problema técnico, cuja solução resultaria de sofisticação científico-tecnológica
Brasil, Amazônia e a PEB
Amazônia brasileira em dados
4,2 milhões de km2 cobertos pelo bioma amazônico
Maior reserva de biodiversidade do mundo
Minérios: ferro, manganês, cobre, alumínio, zinco, níquel, cromo, ouro, prata, nióbio, etc
Matriz energética brasileira diversificada e limpa
Ditadura Militar (1964-1985)
É assinado o Tratado de Cooperação Amazônica em 1978
Governos militares desenvolvimentistas consideravam o ambientalismo uma ameaça à soberania nacional
Brasil foi interlocutor dos países em desenvolvimento na CNUMAH
Desmatamento, queimadas e assassinato de ambientalistas: Brasil considerado o "vilão internacional" do meio ambiente
Política de ocupação demográfica: "integrar para não entregar"
Nova República
Rio-92 como estratégia de reinserção internacional pós-regime militar; Criação da OTCA em 1995
Redução drástica do desmatamento nos governos Lula (2003-2010)
Monitoramento da Amazônia c/ satélites nacionais via INPE, de tecnologia própria
Criação do Fundo Amazônia, em 2008
Doações a fundo perdido por resultado; gerenciamento do BNDES
Sistema de governança com
multistakeholders
Principais doadores Alemanha e Noruega; paralisado sob Bolsonaro (2019-2022)
É vinculado ao Plano Amazônia Sustentável (PAS) e o Plano de Ação para Proteção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm)
Os IEDs de China 🇨🇳 e EUA 🇺🇸 no Brasil causam grande impacto ambiental, sobretudo via indústria extrativa e hidrocarbonetos
França 🇫🇷 barrou acordo Mercosul-UE p/ proteger agricultores e faz protecionismo verde
Lula III: redução do desmatamento, Cúpula da Amazônia e COP-30
A adesão do Brasil ao regime internacional de mudança climática (até então capitaneado por EUA, UE e Japão) ocorre no contexto do projeto neoliberal
Problemática sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, junto à Foz do Amazonas, e visões conflitantes entre Ibama e Petrobrás
A estratégia da PEB é focar no desmatamento como principal vetor de política climática para o alcance das metas de Paris (2015), e criar espaço político para exploração de petróleo
As atuais metas de redução de GEEs preveem diminuição em 48% até 2025 e 53% até 2030, em relação ao ano-base de 2005
A Amazônia brasileira tem sido cada vez mais
militarizada
, com atuação crescente das Forças Armadas no combate ao narcotráfico e às queimadas, inclusive com poder de política na faixa de fronteira