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Câncer de Bexiga, Aluna: Steffany Araujo Soares - Coggle Diagram
Câncer de Bexiga
Definição: A grande maioria dos casos de câncer de bexiga urinária são carcinomas uroteliais (anteriormente chamados de carcinomas de células transicionais (CCT).Tumores não invasivos do músculo são mais comuns. Tumores de baixo grau são papilares e geralmente fácies de visualizar, mas geralmente tem citologia negativa. Tumores de alto grau geralmente são achatados ou in situ e difíceis de visualizar, mas tipicamente tem citologia positiva.
Epidemiologia:
- O câncer de bexiga está entre os 10 tipos mais comum de câncer no mundo.
- É o sexto câncer mais comum em homens e o 17* mais comum em mulheres.
- Em todo o mundo, o risco ao longo da vida de contrair câncer de bexiga é de 1.1% nos homens e 0.2% nas mulheres.
Quadro Clínico:
- Hematúria macroscópica indolor (80-90%).
- Sinais irritativos vesicais (urgência, polaciúria, noctúria, etc);
- Massa Pélvica + obstrução urinária (é menos comum e revela quadro mais avançado);
- Geralmente, é encontrado incidental mente por um exame solicitado por outras doenças do paciente.
Fatores de risco:
- Idade avançada (>60- 70 anos );
- Sexo masculino (4x mais comum);
- Raça Branca;
- Tabagismo- Fator mais importante;
- Ciclofosfamida;
- Exposição industrial (aminas aromáticas);
- Infecção pelo HPV 16;
- Água clorada;
- Radioterapia;
- Cistite recorrente;
- Infecção pelo Schistosoma Haematobium;
Classificação TNM
Ta: papilar não invasivo
T1: lâmina própria
Tis: carcinoma in situ
T2: invasão muscular
T2a: invasão superficial
T2b: invasão profunda
T3: gordura perivesical
T3a: microscópica
T3b: macroscópica
T4: órgãos ou estruturas adjacente
T4a: próstata, vagina, útero ou cólon
T4b: parede abdominal ou pélvica
No: linfonodos não envolvidos
N1: linfonodo único
N2: múltiplos linfonodos em cadeia pélvica
N3: linfonodos em cadeia ilíaca comum
M0: sem metástase a distância
M1: metástase a distância
M1a: restrita a linfonodos além da ilíaca comum
M1b: não linfonodais
Diagnóstico:
- Urinálise é o primeiro exame a ser solicitado.
- Urocultura -> descarta infecção.
- Citologia urinária -> coletar células patológicas.
- Outros:
- USG renal e vesical;
- Urotomografia -> Padrão-Ouro;
- Cistoscopia;
- RNM;
- Ressecção Transuretral de bexiga (RTU) -> Cistoscopia Armada
*O anatomopatológico do CA de bexiga vem da RTU e não da biópsia.
Tratamento:
- Tumor não músculo invasivo superficial
Ta, Tis, T1 - Ta Solitário grau 1 (Baixo Risco):
RTU+ mitomicina intravesical ao final da cirurgia.
Ta, Tis, T1 - Ta Múltiplos (Tumores de Moderado a Alto Risco):
RTU+ BCG intravesical (Pós-Operatório).
Tumor Músculo Invasivo
- Cistectomia radical + quimioterapia.
- T2, T3, T4a.
Doença localmente avançada:
- T4b ou N1-N3:
- Quimioterapia + neoadjuvante + cistectomia radical.
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Estadiamento
- Tc ou RNM de abdome e pelve: avalia extensão do tumor.
- Radiografia de tórax: avalia metástase.
- Cintilografia óssea: se houver sintomas.
Diagnóstico Diferencial:
- HPB;
- Cistite hemorrágica;
- Prostatite;
- ITÚ;
- Nefrolitíase.
Tipos:
- Carcinoma de células transicionais (carcinoma urotelial) -> 90-95% dos casos e ocorre na transição de tecido do ureter para uretra.
- Carcinoma escamoso (3-5%)
- Adenocarcinoma (2%)
- Outros (1%)
Classificação OMS 1973:
- Papiloma urotelial
- Grau 1: bem diferenciado, tem arquitetura papilar existente, cromatina, fina e uma pequena indicação de nucleolos ou mitoses.
- Grau2: moderadamente diferenciado, geralmente tem arquitetura papilar, cromatina granular e uma indicação mais forte de nucléolos e mitoses.
- Grau3: inadequadamente diferenciado, menor probabilidade de apresentar arquitetura papilar, tem cromatina grossa e muitos exemplos de nucléolos e mitoses
OMS/ISUP 2004
- Papiloma urotelial.
- NUPBPM.
- Carcinona urotelial papilar de baixo grau.
- Carcinima urotelial papilar de alto grau.
Rastreamento:
O rastreamento do câncer de bexiga não é uma prática padrão, mas estudos realizados com populações que tem fatores de risco conhecidos sugerem um benefício de sobrevida. Em estudos realizados com 1575 homens com mais de 50 anos de idade traídos com tira reagente de hemoglobina 16%, foram posituv S, dos quais 22% tinham câncer de bexiga. Comparando o estádio na apresentação em pacientes tirados versus do registro, o estádio foi reduzido significativamente e a mortalidade foi 0% versus 20%.
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