Além disso, as Cortes exigiam o retorno do príncipe ao reino português. Grandes comerciantes, proprietários rurais, burocratas e profissionais autônomos em São Paulo e no Rio de Janeiro organizaram, sob a liderança do político José Bonifácio de Andrada, um abaixo-assinado que pedia a permanência do príncipe regente no Brasil. Mais tarde, Andrada veio a se tornar conselheiro do regente e da esposa dele, D. Leopoldina da Áustria. Acatando o pedido do abaixo-assinado e aumentando ainda mais as tensões entre Brasil e Portugal, D. Pedro de Alcântara optou por permanecer em território brasileiro, em 9 de janeiro de 1822, data conhecida como Dia do Fico.