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Hipopituitarismo - Coggle Diagram

- - - - O médico inicia o processo de diagnóstico com uma anamnese detalhada, investigando sintomas que podem indicar disfunção hormonal.
      - O exame físico pode revelar sinais sugestivos de alterações hormonais, como alterações na pressão arterial, características sexuais secundárias alteradas, entre outros.
    - - Testes laboratoriais são fundamentais para avaliar os níveis hormonais e confirmar o diagnóstico de alterações hipofisárias.
      - Os hormônios frequentemente testados incluem hormônio do crescimento (GH), hormônio adrenocorticotrópico (ACTH), hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), hormônio tireoestimulante (TSH), prolactina, entre outros.
      - A dosagem dos hormônios pode ser realizada em amostras de sangue, urina ou saliva, dependendo do hormônio em questão.
    - - Em alguns casos, testes de estímulo hormonal são realizados para avaliar a capacidade da hipófise de responder a estímulos específicos.
      - Por exemplo, o teste de estímulo de insulina é utilizado para avaliar a secreção de hormônio do crescimento, enquanto o teste de estímulo do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) avalia a função gonadotrófica.
    - - A ressonância magnética (RM) é o exame de imagem de escolha para avaliar a morfologia da hipófise e identificar possíveis lesões, como tumores ou outras anormalidades estruturais.
      - A RM permite uma visualização detalhada da glândula hipofisária e das estruturas circundantes, auxiliando no diagnóstico diferencial e no planejamento do tratamento.
    - - Além da avaliação dos níveis hormonais, os testes de função hipofisária podem ser realizados para determinar a resposta do organismo à deficiência hormonal.
      - Por exemplo, o teste de supressão com dexametasona é utilizado para avaliar a função adrenal em pacientes suspeitos de doença de Cushing.
    - - Em algumas situações, é necessário monitorar os níveis hormonais ao longo do tempo para avaliar a função hipofisária.
      - Isso pode envolver a realização de múltiplas amostras de sangue em intervalos específicos após a administração de um estímulo hormonal ou medicamentoso.
  - - - A hipófise é dividida em duas partes principais: a adeno-hipófise (ou hipófise anterior) e a neuro-hipófise (ou hipófise posterior).
      - A adeno-hipófise é derivada do tecido epitelial e secreta hormônios que controlam diversas funções corporais.
      - A neuro-hipófise é uma extensão direta do hipotálamo e armazena e libera hormônios produzidos pelo hipotálamo.
    - - A adeno-hipófise secreta diversos hormônios, incluindo:
      - Hormônio do crescimento (GH): Estimula o crescimento e o desenvolvimento do corpo.
      - Prolactina (PRL): Estimula a produção de leite durante a amamentação.
      - Hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH): Regulam a função ovariana e testicular.
      - Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH): Estimula a produção de hormônios pelas glândulas suprarrenais.
      - Hormônio estimulador da tireoide (TSH): Controla a função da tireoide.
      - Hormônio melanotrópico (MSH): Regula a pigmentação da pele.
    - - A neuro-hipófise armazena e libera dois hormônios produzidos pelo hipotálamo:
      - Oxitocina: Estimula contrações uterinas durante o parto e a liberação de leite durante a amamentação.
      - Hormônio antidiurético (ADH), também conhecido como vasopressina: Regula a quantidade de água reabsorvida pelos rins, controlando assim a concentração de urina.
    - - O hipotálamo desempenha um papel crucial no controle da hipófise.
      - Produz hormônios liberadores e inibidores que viajam através do sistema porta-hipofisário para a adeno-hipófise, estimulando ou inibindo a liberação de hormônios adeno-hipofisários.
      - A neuro-hipófise armazena e libera hormônios produzidos pelo hipotálamo em resposta a estímulos nervosos.
    - - Muitos dos hormônios liberados pela hipófise estão sob controle de feedback hormonal.
      - Por exemplo, o hormônio liberador de corticotropina (CRH) do hipotálamo estimula a liberação de ACTH pela adeno-hipófise, que por sua vez estimula as glândulas suprarrenais a liberarem cortisol. O cortisol, por sua vez, exerce feedback negativo, inibindo a liberação de CRH e ACTH quando seus níveis estão altos.
  - - - A forma mais comum de tratamento para o hipotireoidismo é a reposição dos hormônios que a glândula tireoide não está produzindo em quantidade suficiente.
      - Isso geralmente envolve o uso diário de medicamentos hormonais sintéticos, como levotiroxina (T4), para substituir o hormônio da tireoide ausente.
    - - O médico monitora regularmente os níveis sanguíneos de hormônios tireoidianos e ajusta a dose do medicamento conforme necessário.
      - O objetivo é manter os níveis hormonais dentro de uma faixa normal, proporcionando ao paciente os benefícios do tratamento sem causar efeitos colaterais.
    - - É fundamental que o paciente siga rigorosamente as instruções do médico quanto ao uso dos medicamentos.
      - A adesão ao tratamento é essencial para garantir a eficácia do controle do hipotireoidismo e prevenir complicações de saúde relacionadas à falta de hormônios tireoidianos.
    - - Além da terapia medicamentosa, adotar um estilo de vida saudável pode ajudar no tratamento do hipotireoidismo.
      - Isso inclui uma dieta balanceada, rica em nutrientes, exercícios regulares e controle do estresse.
    - - Alguns medicamentos e suplementos podem interferir na absorção ou na ação da levotiroxina, diminuindo sua eficácia.
      - É importante informar o médico sobre todos os medicamentos e suplementos que o paciente está tomando para evitar interações prejudiciais.
    - - Em casos de bócio ou nódulos tireoidianos que não respondem ao tratamento medicamentoso, pode ser necessário realizar uma tireoidectomia, que é a remoção cirúrgica parcial ou total da glândula tireoide.
    - - Em alguns casos de hipotireoidismo causado por doenças autoimunes da tireoide, como a doença de Graves, a radioterapia com iodo radioativo pode ser uma opção de tratamento para reduzir a atividade da glândula tireoide.
    - - O hipotireoidismo geralmente requer acompanhamento médico ao longo da vida para monitorar os níveis hormonais, ajustar a terapia medicamentosa conforme necessário e detectar qualquer complicação ou desenvolvimento de outras condições médicas.
  - - - Deficiência de GH em crianças: Atraso na velocidade de crescimento; Baixa estatura; Micropênis; etc.
    - - Deficiência de GH em adultos: Fraqueza; Depressão; Osteoporose; labilidade emocional; etc.
    - - Deficiência de gonadotrofinas (LH e FSH) no sexo masculino —> Pré-puberal: Micropênis, hipotrofia testicular, hábito eunucoide, retardo puberal; Póspuberal: Diminuição da libido, impotência, infertilidade, hiperlipemia, distúrbios do sono, perda de massa muscular e óssea, depressão, anemia e ginecomastia.
    - - Deficiência de gonadotrofinas (LH e - FSH) no sexo feminino —> Pré-puberal: Retardo puberal, - amenorreia primária, etc; Pós-puberal: Amenorreia, diminuição da libido, dispareunia, atrofia mamária, infertilidade, distúrbios do sono, perda de massa muscular e óssea, hiperlipemia.
    - - Deficiência de TSH (semelhante ao - quadro de hipotireoidismo primário): Fadiga; Bradicardia; Sonolência; Indisposição; etc.
    - - Perda de peso; Astenia; Cefaleia; Dor abdominal; etc.
      - Deficiência de ACTH: Anorexia; Náuseas e vômitos;
    - - Deficiência de PRL: Incapacidade para a lactação.
  - - - 1.Hormônio do crescimento (GH);
      - 2.Hormônio foliculestimulante (FSH);
      - 3.Hormônio luteinizante (LH)
      - 4.Hormônio tireoestimulante (TSH);
      - 5.Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH);
      - 6.Prolactina (PRL).
    - - Traumática: Ressecção cirúrgica; Lesão por irradiação; Traumatismo cranioencefálico.
    - - Neoplásica: Adenoma hipofisário; Massa parasselar; Cisto da bolsa de Rathke; Craniofaringioma;
    - - Infiltrativa/inflamatória: Hipofisitelinfocítica; Hemocromatose; sarcoidose;
    - - Vascular: Apoplexia hipofisária; Doença falciforme; Arterite.
    - - Infecciosa: Fungos (histoplasmose); Parasitas (toxoplasmose); Tuberculose;
    - - Medicações, drogas, etc.
    - - Relacionada ao desenvolvimento/estrutural: Defeito de fator de transcrição; Displasia/aplasia hipofisária; sela vazia primária; etc.