De Kahun, no Egito do século dezenove a.C., tida como o primeiro exemplar de cidade planejada em estrutura de grelha no Ocidente. Das cidades de dominação grega de Mileto, na Turquia do século V a.C., ou de Túrios e Pireu, na Grécia do século I a.C.. Das cidades do Império Romano, como Cosa implantada estrategicamente ao norte de Roma no século III a.C. e Timgad, na Argélia do século I d.C., como parte do domínio romano sobre o norte do continente africano. Das póvoas, das bastides e das villes d´evêque, na Europa medieval. Da asteca Teotihuacán, no México do período pré-colombiano. Da Cidade Proibida, na Pequim do século XV. Das Leis das Índias que nortearam os projetos das cidades novas da América espanhola. Das cidades empresariais europeias, com o advento da indústria a partir do século XVIII. Da Las Vegas, nos EUA de 1905, e das demais CNs criadas em função do turismo no século XX. Das new towns inglesas ou das villes nouvelles francesas da pós II Guerra Mundial. Esses são alguns exemplos de que a existência de CNs há muito tempo faz parte da história do urbanismo. (Trevisan, 2013, p.12)