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Eixo 3: A(o) psicóloga(o) e a rede, Tayla Luiza Weber, REFERÊNCIA PARA…
Eixo 3:
A(o) psicóloga(o) e a rede
Princípios norteadores da prática profissional
Código de Ética e os marcos legais dos quais o Brasil é signatário;
Trabalho em equipe multiprofissional;
A violência contra a mulher se caracteriza principalmente como uma violação de direitos humanos, e a questão de gênero é balizadora para sua compreensão;
Entendendo a Rede
Conjuntos articulados dentro da sociedade, que servem como portas de entrada, acompanhamento e auxílio na reinserção das vítimas de violência ao cotidiano;
Há múltiplas possibilidades de ação nesse campo;
O importante é que as psicólogas(os) conheçam a Rede para construir sua prática;
1 - Serviços de Saúde;
2 - Centros e Núcleos de Referência para a Mulher em situação de Violência;
3 - Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher;
4 - Hospital geral;
5 - Abrigos;
6 - CREAS e CRAS;
7 - Serviços educacionais;
8 - Coordenadoria da Mulher;
9 - Conselhos Tutelares e Conselhos Municipais de Crianças e Adolescentes;
10 – Atendimentos do Poder Judiciário;
11 - Parcerias entre universidades e centros de referência;
12 - Organizações não governamentais;
As principais atividades da(o) psicóloga(o) e sua
atuação:
O acolhimento, a avaliação, a elaboração de laudos e pareceres, os atendimentos individuais e grupais e o encaminhamento da mulher aos demais serviços da rede;
Atendem mulheres em situação de violência nos seus diversos tipos– violência sexual, doméstica, física e psicológica, por exemplo;
Também atendem o autor da violência, dependendo da especificidade de atendimento do local onde trabalham;
Aspectos específicos do atendimento à mulher
Essa violência está configurada em um contexto multidimensionado, com aspectos relacionados à sociedade, à cultura, à economia e à subjetividade dos sujeitos envolvidos;
A falta de recursos que algumas mulheres vivenciam, especialmente por não estarem inseridas no mundo do trabalho, dificulta seu afastamento e a superação da situação de violência;
A Psicologia pode atuar trabalhando estratégias de fortalecimento da autonomia sob vários aspectos;
É fundamental conferir e compreender suas histórias de vida, a partir da fala da pessoa atendida, considera todas as situações de vulnerabilidade e o risco a que está submetida;
Identificar os contextos dos fatores de proteção;
Espera-se do atendimento nos serviços que os danos da violência possam ser trabalhados, se possível minimizados por meio das construções de alternativas de autonomia e segurança, principalmente quando sua vida se encontra em risco iminente;
A mulher em situação de violência é um sujeito de direitos e é nesse contexto que todo e qualquer serviço de atendimento deve ser a ela oferecido, o que significa que o plano de ação desse deve ser elaborado em conjunto com ela e suas escolhas devem ser respeitadas;
As mulheres não têm que provar a situação de violência a que foram submetidas. Os profissionais devem ouvi-las, considerar o seu relato e não reforçar os estereótipos;
O enfrentamento da violência implica ainda adotar uma posição clara de que não há justificativa para a violência.
Tayla Luiza Weber
REFERÊNCIA PARA ATUAÇÃO DE PSICÓLOGAS (OS) EM SERVIÇOS DE ATENÇÃO À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA