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Arquitetura popular Brasileira, 2- Adaptabilidade, 3- Criatividade, 4-…

- - - - A cultura islâmica teve grande influência na cultura ibérica e reverberou também na cultura brasileira, um exemplo direto é a tradição de reclusão feminina nas residências.
        
        Do hibridismo delas, cria-se um relativismo intracultural com duas faces opostas, mas não exclusivas
        
        Uma pública, oficial, erudita, materializada no uso da língua, vestimenta, religião e administração portuguesa
        
        E outra domiciliar, em que os modos de vida moura que se harmonizava com culinária, usos e costumes africanos e indígenas.
        
        Essa dicotomia se torna elemento na afirmação da arquitetura brasileira, no interior das casas as transgressões aos costumes ibéricos eram perfeitamente toleradas, mas a aparência externa das construções era altamente conservadora e fiel a tradição lusa
      - Já nas culturas africanas e indígenas os costumes eram diferentes. As mulheres africanas tinham amplo grau de liberdade em suas sociedades, coparticipavam de atividades agrícolas e em muitos povos chegavam a dominar a atividade comercial. Entre os indígenas as atividades agrícolas eram monopólio das mulheres.
      - Tentar mensurar as interações de diversas culturas por via do estudo da composição étnica do povo brasileiro é uma abordagem falha quanto a objetividade científica, uma vez que a maioria dos dados são obtidos por autodeterminação.
- - - - Nos bancos universitários, essa forma construtiva dificilmente é acolhida. Por décadas, dentro das faculdades de arquitetura brasileiras, decididamente as manifestações populares não tinham guarida.
        
        Nos primórdios da criação do IPHAN foram publicados alguns trabalhos que contemplavam o fazer popular, porém, aos poucos, a instituição mudou de orientação. Eventuais obras de caráter popular consideradas relevantes foram travestidas de eruditas.
        
        Os dados disponíveis, em sua maioria, provem de levantamentos de outras áreas, especialmente humanas.
        
        Os poucos escritos de autoria de arquitetos sobre nossas manifestações populares referem-se a casos particulares e específicos.
- - - - Está sempre mal empregado quando aplicado a arquitetura
        
        No sentido etimológico suas conotações pejorativas os condenam por completo
        
        Errado se for direcionado no sentido da linguagem em considerações estilísticas.
        
        O equacionamento da arquitetura popular não poderia se reduzir a uma apreciação de suas qualidades plásticas, conquanto nessas manifestações as características funcionais e —principalmente— construtivas são bem mais preponderantes.
  - - - Essa definição parece ser extremamente atual, exclui arquitetura realizada para as elites, denominada erudita, e as dos excluídos em que modernamente você tem usado o termo favela e outros termos semelhantes
        
        Espectro bastante amplo de significados que podem ir desde o lado positivo ou seja do que é do agrado do povo ou merecedor de suas simpatias até o oposto, daquilo que é vulgar ordinário ou trivial
        
        Parece que a forma mais correta de nos referirmos ao saber do povo é efetivamente a terminologia arquitetura popular aquela que é próprio do povo e por ele realizada
- - - - Por ser o resultado da utilização dos materiais fornecidos pelo meio ambiente. Evidentemente é um produto da imaginação humana por isso não pode ser reduzida a realização da natureza