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Diabetes - Coggle Diagram

- - - - Tipo 1
        
        Sintomas:
        
        Sede excessiva.
        
        Fome excessiva.
        
        Perda de peso inexplicada.
        
        Fadiga extrema.
        
        Visão turva.
        
        Infecções frequentes.
        
        Testes de diagnóstico:
        
        Glicemia em Jejum: Mede os níveis de glicose no sangue após um período de jejum noturno. Um valor igual ou superior a 126 mg/dL em dois testes separados confirma o diagnóstico.
        
        Teste de HbA1c: Este teste mede a média de açúcar no sangue ao longo de cerca de três meses. Um resultado de 6,5% ou mais confirma o diagnóstico.
        
        Outros testes:
        
        Teste de Glicose Aleatória: Se você apresentar sintomas de diabetes, o médico pode realizar este teste em qualquer momento do dia, não necessariamente em jejum. Se a glicose estiver acima de 200 mg/dL, pode indicar diabetes.
        
        Teste de Tolerância à Glicose Oral (TTGO): Este teste mede a resposta do seu corpo ao açúcar. Após beber uma solução açucarada, o sangue é testado após duas horas. Um resultado de 200 mg/dL ou mais indica diabetes.
      - Tipo 2
        
        Sintomas:
        
        Fome excessiva.
        
        Sede excessiva.
        
        Urinar frequentemente.
        
        Fadiga.
        
        Visão turva.
        
        Cicatrização lenta de feridas.
        
        Infecções frequentes.
        
        Testes de diagnóstico:
        
        Glicemia em Jejum: Assim como na diabetes tipo 1, um valor igual ou superior a 126 mg/dL em dois testes separados confirma o diagnóstico.
        
        Teste de HbA1c: Um resultado de 6,5% ou mais confirma o diagnóstico.
        
        Teste Oral de Tolerância à Glicose (TTGO): Utilizado também no diagnóstico da diabetes tipo 2, com os mesmos critérios de resultado.
        
        Outros testes:
        
        Teste de Glicose Aleatória: Pode ser realizado para avaliar os níveis de glicose no momento do teste. Um valor acima de 200 mg/dL pode indicar diabetes tipo 2.
        
        Teste de Hemoglobina Glicada (HbA1c): Este teste fornece uma visão da média de glicose no sangue nos últimos dois a três meses, sendo útil no diagnóstico e no controle do diabetes tipo 2.
    - - Critérios Clínicos:
        
        Obesidade abdominal:
        
        Medida pela circunferência da cintura.
        
        Homens: Circunferência da cintura ≥ 102 cm.
        
        Mulheres: Circunferência da cintura ≥ 88 cm.
        
        Pressão arterial elevada:
        
        Pressão arterial sistólica ≥ 130 mmHg ou pressão arterial diastólica ≥ 85 mmHg, ou em uso de medicamentos anti-hipertensivos.
        
        Glicose elevada em jejum:
        
        Glicemia em jejum ≥ 100 mg/dL.
        
        Triglicerídeos elevados:
        
        Triglicerídeos séricos ≥ 150 mg/dL.
        
        HDL colesterol baixo:
        
        Homens: HDL colesterol < 40 mg/dL.
        
        Mulheres: HDL colesterol < 50 mg/dL.
      - Critérios Laboratoriais:
        
        Glicemia em jejum:
        
        Medida após um período de jejum de pelo menos 8 horas.
        
        Perfil lipídico:
        
        Medição dos níveis de colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol e triglicerídeos.
        
        Avaliação da função renal e hepática:
        
        Testes como creatinina sérica, ureia, TGO (transaminase glutâmico-oxalacética) e TGP (transaminase glutâmico-pirúvica).
        
        Ácido úrico:
        
        Elevação do ácido úrico pode estar associada à síndrome metabólica.
        
        Hemograma completo:
        
        Para avaliação de possíveis alterações relacionadas à síndrome metabólica, como anemia e inflamação.
      - Diagnóstico Integrado:
        
        O diagnóstico da Síndrome Metabólica é estabelecido quando três ou mais dos critérios clínicos/laboratoriais estão presentes em um indivíduo.
        
        A presença desses critérios aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
  - - - Autoimunidade:
        
        A diabetes tipo 1 é considerada uma doença autoimune, onde o sistema imunológico ataca e destrói as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina.
        
        As razões para essa resposta autoimune ainda não são completamente compreendidas, mas fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante.
      - Destruição das Células Beta:
        
        Como resultado da resposta autoimune, as células beta do pâncreas são danificadas ou destruídas, levando a uma redução significativa na produção de insulina.
        
        Com menos ou nenhuma insulina sendo produzida, a glicose no sangue não pode entrar nas células para ser usada como energia, resultando em níveis elevados de açúcar no sangue (hiperglicemia).
      - Dependência de Insulina Exógena:
        
        Pessoas com diabetes tipo 1 necessitam de injeções de insulina para controlar seus níveis de glicose no sangue, já que seus corpos não podem mais produzir insulina suficiente por conta própria.
    - - Resistência à Insulina:
        
        Na diabetes tipo 2, as células do corpo se tornam menos sensíveis à insulina, o que é chamado de resistência à insulina.
        
        Isso significa que, mesmo que o pâncreas produza insulina, as células não respondem adequadamente, resultando em níveis elevados de glicose no sangue.
      - Excesso de Produção de Glicose:
        
        Para compensar a resistência à insulina, o pâncreas pode começar a produzir mais insulina.
        
        No entanto, com o tempo, o pâncreas pode não conseguir acompanhar essa demanda aumentada, levando a uma diminuição na produção de insulina.
      - Disfunção das Células Beta:
        
        Além da resistência à insulina, as células beta do pâncreas em pessoas com diabetes tipo 2 podem sofrer uma disfunção, resultando em uma redução na produção de insulina.
        
        Isso contribui ainda mais para a hiperglicemia.
  - - - Também conhecida como diabetes juvenil ou insulino-dependente.
      - Ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina.
      - Geralmente diagnosticada em crianças e adultos jovens.
      - Os pacientes com diabetes tipo 1 precisam de injeções de insulina para controlar seus níveis de glicose no sangue.
    - - Acontece durante a gravidez quando o corpo não consegue produzir insulina suficiente para atender às demandas adicionais.
      - Geralmente desaparece após o parto, mas as mulheres que tiveram diabetes gestacional têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde na vida.
      - Controlada com dieta, exercício e, em alguns casos, medicamentos.
    - - É o tipo mais comum de diabetes, geralmente ocorrendo em adultos, mas também pode afetar crianças e adolescentes.
      - No diabetes tipo 2, o corpo não produz insulina suficiente ou não utiliza eficazmente a insulina que produz.
      - Fatores de risco incluem obesidade, falta de atividade física e histórico familiar da doença.
      - Pode ser controlada com dieta, exercício, medicamentos orais e, em alguns casos, injeções de insulina.
  - - - Tratamento Farmacológico:
        
        Insulina:
        
        Essencial para pessoas com diabetes tipo 1, já que seus corpos não produzem insulina suficiente.
        
        Administrada via injeções subcutâneas, canetas de insulina ou bombas de insulina.
        
        Existem diferentes tipos de insulina, com durações de ação variadas (rápida, intermediária, longa).
      - Tratamento Não Farmacológico:
        
        Contagem de Carboidratos:
        
        Monitorar e controlar a ingestão de carboidratos em cada refeição para ajustar a dose de insulina.
        
        Ajuda a manter os níveis de glicose no sangue estáveis.
        
        Exercício Físico:
        
        Importante para melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir os níveis de glicose no sangue.
        
        Pode ajudar a reduzir a necessidade de insulina e a melhorar a saúde geral.
        
        Monitoramento da Glicose:
        
        Realização regular de testes de glicose no sangue para monitorar os níveis de açúcar.
        
        Ajuda a ajustar a dose de insulina e a prevenir complicações.
        
        Educação e Apoio:
        
        Educação sobre a condição e gestão da diabetes.
        
        Apoio emocional para lidar com os desafios físicos e emocionais da diabetes tipo 1.
    - - Tratamento Farmacológico:
        
        Medicamentos Orais:
        
        Metformina: Ajuda a reduzir a produção de glicose pelo fígado e aumenta a sensibilidade à insulina nos tecidos.
        
        Sulfonylureas, glinidas, inibidores da alfa-glicosidase, etc., que ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue.
        
        Injeções de Insulina:
        
        Alguns pacientes com diabetes tipo 2 podem eventualmente precisar de insulina se outros medicamentos não forem suficientes para controlar a glicose.
      - Tratamento Não Farmacológico:
        
        Dieta Saudável:
        
        Foco em alimentos ricos em fibras, grãos integrais, frutas, vegetais e proteínas magras.
        
        Controle da ingestão de açúcares simples e carboidratos refinados.
        
        Exercício Regular:
        
        Ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e a controlar os níveis de glicose no sangue.
        
        Recomenda-se uma combinação de exercícios aeróbicos e de resistência.
        
        Perda de Peso:
        
        Reduzir o peso corporal pode ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina e a reduzir a necessidade de medicamentos.
        
        Monitoramento da Glicose:
        
        Semelhante ao diabetes tipo 1, é importante monitorar regularmente os níveis de glicose no sangue.
        
        Educação e Apoio:
        
        Educação sobre hábitos de vida saudáveis e gestão da diabetes.
        
        Apoio de profissionais de saúde e grupos de apoio para manter a motivação e a adesão ao tratamento.