Hiperplasia prostática Benigna

Câncer de próstata

Fatores de risco

CONCEITO: Tumor maligno de origem glandular, situado na próstata

CONCEITO

A hiperplasia prostática ocorre na zona de transição.
sintomas do trato urinário inferior (STUIs) causados pela obstrução infravesical devido à hiperplasia prostática benigna (HPB), também conhecida como aumento prostático benigno,

ETIOLOGIA

  • MULTIFATORIAL
  • CONTROLE ENDOCRINO;
    1- Aumento de estrogênio com envelhecimento;
    2- Indução do receptor de endrogênio.
    3- Próstata mais sensível à testosterona livre

ZONA PERIFERICA

  • Onde ocorre em maior parte o adenocarcinoma;
    • MICROSCOPIA
    • Padrão de crescimento nodular composto por epitélio e estroma;
      ESTROMA - Colágeno + músculo liso

FISIOPATOLOGIA

  • A hiperplasia prostática benigna (HPB) envolve a hiperplasia dos componentes prostáticos epiteliais
    e estromais. Uma característica importante da HPB é a maior razão estroma:epitélio. Com o tempo, a hiperplasia prostática pode resultar em obstrução infravesical.
    A obstrução tem tanto um componente prostático devido ao aumento do tecido epitelial, especialmente na zona de transição, quanto a um componente dinâmico devido ao aumento do tônus muscular liso estromal. Um grande número de receptores alfa-adrenérgicos está presente na cápsula prostática, no estroma e no colo vesical.' O receptor alfa-1 predominante no tecido estromal prostático é o receptor alfa-1A.

Diagnóstico:

  • IPSS: Escore Internacional de sintomas prostáticos(leve: 0-7, moderado 8-19, grave 20-35)
  • História Clínica: Febre, hematúria, medicamentos em uso, sintomas neurológicos, trauma ou cirurgias.
  • Idade maior de 50 anos.
  • Toque retal: prostático normal deve ter consistência fibroelastica, sem aument ou nodulacao, reflexo bulbocavernoso (descarta bexiga neurogênica)
  • Sumário de urina/EAS, ureia e creatinina
  • PSA: Maior que 60 anos o normal é menor que 4ng/ml
  • Cistoscopia: quando tem incompatibilidade com sintomatologia
  • Estudo urodinâmico
  • Padrão ouro: Solicitar Biópsia em casos de alterações nos exames de toque retal ou PSA.

Achados Clínicos:
Sintomas Obstrutivo;

  • Hesitação (vai urinar e espera muito tempo para jato começar a sair).
  • Diminuição de força;
  • Sensação de esvaziamento incompleto
  • Esforço Miccional;
  • Gotejamento pós- miccional ( ainda fica pingando, molha a roupa)
  • Sintomas Irritativos
  • Urgência Miccional;
  • Polaciuria;
  • Nictúria

Tratamento farmacológico:

  • Bloqueadores alfa 1 não seletivos (Daxozosina) ou uroseletivos (Tansulosina) para evitar a contração dinâmica -> aumenta a região da uretra prostática (resposta em 48 horas, podendo usar por até 30 dias)
  • Inibidores 5 alfa redutase (Finasterida, Dutasterica)
  • Terapia combinada: se IPSS>20; próstata -> 40 g ou sem resposta ao bloqueadores alfa

EPIDEMIOLOGIA

  • É uma das mais importantes doenças da medicina atual, em razão da alta prevalência e do intenso impacto econômico.
  • excluindo tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais frequente em todas as regiões do Brasil.
  • O INCA, é o segundo em taxas de mortalidade no Brasil, superado apenas pelo câncer de pulmão

FISIOPATOLOGIA

  • Caracterizada pela proliferação celular nos dutos e nas glândulas preexistentes com alterações citológicas que mimetizam a neoplasia.

EXAME FISICO

  • Globus vesical palpável;
    • Toque retal (diagnostico diferencial com neoplasias da prostata)
    • Cada polpa digital é equivalente a 10g de próstata

Tratamento cirúrgico: Indicado quando:

  • PSS moderado à grave sem respostas ao tratamento clínico p, história de retenção urinária aguda, ITÚ de repetição, hematúria recorrente, litíase vesical, lesão do trato urinário superior (hidronefrose, insuficiência renal)
  • Técnica: Ressecção transuretral da próstata

Idade > 65 anos

Etnia (+ comum em afrodescendentes)

História familiar

Mutações BRCA-1 e BRCA-2

Obesidade/dieta rica em gorduras

Níveis elevados de IGF-1

DISSEMINAÇÃO

Local: vesículas seminais, base da bexiga

Linfática: linfonodos mais regionais → pélvicos (obturadores e para-aórticos)

Hematogênica: ossos (+ comum) e vísceras

DIAGNÓSTICO

Toque retal: área suspeita (nódulo ou induração ou assimetria lobar acentuada)

PSA > 10 ng/ml (obs: existe CA quando PSA < 10)

Fazer biópsia transretal guiada por USG quando: PSA >3 ng/mL) e/ou exame do toque retal muito suspeito.

ESTADIAMENTO

Ressonância magnética: avalia bem o T e o N

TC de abdome e pelve: avalia bem o N

Usar quando Gleason > 7 e/ou PSA > 10

Cintilografia óssea: avalia bem o M →

Usar quando Gleason > 7 e/ou PSA > 20 e/ou T3-T4 e se há sintomas de metástase óssea

Tratamento

DOENÇA LOCALIZADA

Conduta expectante:

indicado para

Pacientes que possuem curta expectativa de vida (< 10 anos) por conta de idade avançada

QUADRO CLÍNICO

Presença de comorbidades significativas, particularmente na vigência de fatores de bom prognóstico em relação ao tumor, como níveis não tão altos de PSA, Gleason baixo (2 a 4) e lesão de pequeno volume.

Fazer vigilância ativa:

COMPLICAÇŌES

  • Retenção urinária aguda;
  • Infecção urinaria/prostatite;
  • Litíase vesical;
  • Insuficiencia Renal;
  • Hematúria .

realizar acompanhamento regular com exame clínico (incluindo toque retal) e dosagem de PSA (ex.: a cada seis meses), considerando a repetição da biópsia se houver indícios de progressão da doença.

  • TUMOR LOCALIZADO: geralmente assintomático; 18% com nódulo prostático ao toque
  • TUMOR LOCALMENTE AVANÇADO: sintomas obstrutivos, hematúria, hemospermia, próstata heterogênea, múltiplos nódulos, limites imprecisos.
  • TUMOR AVANÇADO: sintomas decorrentes das metástases, dor óssea, compressão vertebral.

Prostatectomia radical:

É a remoção completa da próstata e das vesículas seminais → via retropúbica (cirurgia "aberta" tradicional) ou transperineal, pela via laparoscópica manual, ou por laparoscopia assistida por robótica.

Radioterapia e braquiterapia:

A radioterapia é preferível para os pacientes de alto risco cirúrgico, pode ser feita por meio de duas modalidades distintas, de forma isolada ou combinada:

Braquiterapia (implante de sementes radioativas no interstício prostático pela via transperineal)

DOENÇA AVANÇADA

Hormonioterapia (deprivação androgênica):

Na vigência de metástases, a cura pela cirurgia/radioterapia não é mais possível. Para esses doentes, a conduta prioritária consiste na eliminação dos hormônios androgênios

Agentes que reduzem a produção de androgênios

Agentes que bloqueiam o receptor de androgênio

EXAMES COMPLEMENTARES
- Laboratorio;
1- sumário de urina
2 -Função Renal
3- PSA.


EXAME DE IMAGEM

  • US/TC de aparelho urinário
  • USG de Próstata