Por um novo valor da vida coletiva: a transição como pedagogia

1 - Realmar a economia é buscar uma relação biocêntrica

Com o tecido social e ecológico/sociecológico

Não somos o centro de tudo

Laudato Sí - nº 118

2 - O que busca uma economia franciscana

Renunciar a uma economia de posses e acumulação primitiva

Busca uma vida de partilha, cooperação e espiritualidade

3 - Reconhecer o planeta como um ser vivo e vivente é um processo revolucionário

A natureza não é externa a nós

Não somos apenas parte da natureza

Somos a natureza

Hipótese Gaia

A relação de retroalimentação entre todo o sistema-mundo produz uma relação de cooperação e resistência

Na economia capitalista

há um único sujeito e é o homem

Enquanto que em uma nova economia serão todos os povos (animais, plantas, fungos e reinos de todo o sistema Gaia)

4 - Laudato Sí - e a virada ecológica

Compreender a terra como sujeito, e não mais como recurso

5 - Caminho para desenvolver uma nova economia

Enfrentamento dos bilionários

Segue a ideia do lucro

Desafio:

Denunciar a rota da exploração e os limites do norte global em perceber as desigualdades que estruturam suas riquezas

A articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara

Norte global

Não percebe as profundas marcas da colonização e das novas colonizações do capitalismo

Sul global

A periferia do capitalismo

Pacto educativo global

Como modo das juventudes se encontrem e partilhem caminhos, construindo mundos, e não mais sistemas homogêneos


Convivendo com as diferentes concepções de mundo é apontar para um mundo multipolar, um mundo poliédrico

Como seria uma indicação de saída da crise do capitalismo?

O caminho seria a libertação da economia por meio da consciência ecológica e de classes

Na América Latina o caminho é a superação do capitalismo

6 - Celso Furtado - Economista

Apresenta dois pontos de articulação

Padrão de consumo aliado a produções específicas regionais, como produções de agroindústrias locais

Economia solidária, e no campo de geração de crédito, bancos de desenvolvimento comunitário

Compreensão de tecnociência solidária

Investimento público a partir de tecnologias sociais


É o favorecimento de formas coletivas de consumo e de produção

Conclusão do autor

É preciso humanizar a economia

Autogestão

Como possibilidade de descentralização do controle financeiro

A chave a para a mudança

Transição Pedagógica

São longas e graduais

Carregam urgências

Bem comum

Outras formas de

Ser

Viver

Produzir

Fomentando o florescimento

Movimentos de orçamento participativo

Coletivos de participação popular

Multiplicação de circuitos curtos de comercialização de produtos agroecológicos

Sementes crioulas

Gestão de território baseada em protocolos comunitárias

Para realmar a economia é preciso um caminho sentipensante em busca de um novo valor para a produção e a reprodução da vida econômica

7 - Pensar esta nova economia deve necessariamente passar pelo campo educativo

a) Perceber que o grande problema das famílias, individualizados e medicados pela grande farmácia do capital, são na verdade, problemas coletivos e só possuem saídas coletivas

Desemprego

Adoecimento psíquico

Violência

Precariedade de vida

b) As comunidades deverão absorver ferramentas coletivas, como a cultura do encontro

Criar uma compreensão
poliédrica da humanidade

É preciso pensar um mundo onde todos cabem, em que há caminhos de unidade, as realidades são evidenciadas e são construídos processos

E A GRANDEZA ÉPICA DE UM POVO EM FORMAÇÃO NOS ATRAI, NOS DESLUMBRA E ESTIMULA (Caetano Veloso)

1 - A busca brasileira é por eco-humanismo econômico

(Ecologia) - O encontro da sabedoria de todos os seres vivos

(Humanismo) - Descoberta, das capacidades humanas, na construção da:

Justiça

Paz

Harmonia

(Economia) - Relações de produção e reprodução da vida capazes de responder às realizações humanas de equidade e justiça

Somente será possível por meio de "círculo virtuoso"

O reconhecimento do ser humano integral

Os sujeitos da mudança são os mais pobres

Por isso é necessário criar itinerários e fórmulas

Nas comunidades periféricas e com o povo organizado

Está opção preferencial é o batismo do pacto

Criando um circulo virtuoso

Boas práticas

Organização popular

Defesa da terra

Viver o território

Os locais como espaço de produção, fomento, interlocução, fortalecimentos de vínculos e de poder

O circulo virtuoso se caracteriza:

Unir práticas incidências

Articulações ao fomento de organizações populares

Popular se entende:

O povo como protagonista

Realmar a economia é:

Inserir uma marco na relação Estado, empresa e participação popular

É inserir um novo paradigma na relação com o dinheiro

Possuir renda sem emprego

Serviços públicos universais e gratuitos

Determinar novos parâmetros para a produção e reprodução da vida que não seja o mercado

Economia de Francisco e de Clara

Desafio

Na capacidade de produzir uma organização eco-humanista

Construindo subjetividade popular

Comunitária

Pluralista

Inclusiva

Confluindo experiências participativas e colaborativas

Colabora para uma nova moral econômica

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Relação biocêntrica e não biocentrismo