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ESQUISTOSSOMOSE - Coggle Diagram
ESQUISTOSSOMOSE
ETIOLOGIA
Agente: Schistossoma mansoni
Ciclo
Contaminação
Alojamento dos vermes nos vasos mesentéricos
Ovoposição
Expelidos pelas fezes do paciente contaminado
Sobrevida dos ovos: 4-5 dias de vida fora da água
Contato com a água
Rompimento dos ovos, liberação dos miracídios em busca do hospedeiro intermediário
Sobrevive até 24h na água
Esporocisto primário
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Resposta inflamatória em órgãos alvo
Granuloma e formação de nódulos cicatriciais
Após 45 dias
Mais prevalente na região nordeste e sudeste do país
Transmissão
Necessário sair de um hospedeiro definitivo e completar seu ciclo em um hospedeiro intermediário
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Forma crônica hepatoesplênica
Esplenomegalia tropical
Calazar
Leucemia
Linfoma
Cirrose de Laennec
Dermatite cercariana
Outras manifestações exantemáticas
Forma aguda
Febre tifoide
Malária
Hepatites virais
Doença de chagas aguda
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Fase inicial (formas agudas)
Assintomática
Eosinofilia - Hemograma
Ovos de S.mansoni - PSF
Sintomática
Dermatite cercariana
Prurido transitório que cede espontaneamente
Micropápulas eritematosas
Semelhante a eczema de contato e picada de inseto
Forma toxemica/Febre de Katayama
3-4 semanas pós infecção
Sintomas gerais
Febre
Diarreia
Mal estar
Cefaleia
Linfoadenopatia
Tosse
Dor abdominal
Hepatomegalia e esplenomegalia dolorosas
Exames complementares
Eosinofilia - Hemograma
Elevação das enzimas de lesão hepática
Presença de ovos no PSF
Hepatoesplenomegalia indefinida no USG
Linfonodos periportais sugestivos
Fase tardia (formas crônicas)
Depende do órgão mais acometido
Hepatointestinal
Tontura
Mal-estar
Cefaleia
Surtos disenteriformes + constipação crônica
Exame físico
Dor a palpação do cólon
Superfície hepática irregular (as vezes)
Hepatomegalia (2-6 cm)
Retossigmoidoscópio
Mucosa congesta, granulosa e com ulcerações
Hepática
Fibrose periportal sem esplenomegalia e hipertensão portal
Fígado palpável e endurecido
Fibrose hepática na USG de abdome superior
Hepatoesplênica
Fibrose periportal + esplenomegalia
Compensada
Sintomas
Ausência de sinais ou sintomas de insuficiência hepática
Hipergamaglobulinemia
Anemia, trombocitopenia e leucopenia
Aumento da pressão portal direita e esplênica
Hemorragia digestiva alta
Hematemese/melena
Dor abdominal
Exames complementares
USG de abdome total
Fibrose periportal característica
Aumento do lobo esquerdo hepático
Aumento do calibre das veias esplênicas e portais
Aumento do colaterais do sistema porta
Histopatológico hepático
Fibrose tipo Symmers
Atividade inflamatória moderada
Conservação da estrutura lobular
Descompensada
Sinais e sintomas de insuficiência hepática
Ascite
Hemorragia digestiva alta
Formas complicadas
Vasculopumonar
Hipertensiva
Obstrução vacular (ovos/vermes mortos) + vaculite pulmonar por imunocomplexos + hipertensão portal
Sobrecarga pulmonar e hipertensão pulmonar
Sintomas da HAP
Dispneia
Fraqueza
Síncope
Sintomas de ICD
Dispneia
Edema de MMII
Perda da força ventricular = aumento da pressão venosa sistêmica = edema
Fadiga
Aumento da HAP, sobrecarregando o ventrículo
Associada a forma hepatoesplênica
Glomerulopatia
Síndrome nefrótica
Proteinúria > 3,5
Glomerulonefrite membranoproliferativa causada pela deposição de imunocomplexos
Edema
Hipercolesterolemia
Hipoalbuminemia
Neurológica
Comum na fase aguda e intestinal
Mielite transversa
Granulomas no SNC
Compressão medular
Doença linfoproliferativa
Linfoma esplênico
Modulação do granuloma
Necrótico-exsudativo para granuloma produtivo com menor número de células inflamatórias
S/ modulação = forma hepatoesplênica
Menor dano aos hepatócitos
DIAGNÓSTICO
Método Kato-Katz
Parasitológico de fezes
Positivo?
Tratamento
Negativo?
Sorologia IgG ELISA
Positivo?
Parasitológico seriado
Negativo?
Descartar o caso
Métodos auxiliares
USG de abdome
Hepatoesplenomegalia
Fibrose de Symmers
Calibre dos vasos portais
EDA
Varizes gastroesofágicas
RM de coluna
Mielopatia esquistossomótica
FISIOPATOLOGIA
Penetração na pele do indivíduo pela cercária
Urticária e exsudado pápulo-eritematoso (alguns casos)
Ao chegar aos tecidos transforma-se em esquistossômulos
Atinge a circulação sanguínea e/ou linfática
Circulação venosa -> coração D. -> pulmão -> coração E. -> circulação arterial -> fígado
No fígado sofrem maturação parcial e migram para a veia porta
Veias mesentéricas (término da evoluação)
Migração para vênulas da submucosa intestinal para postura dos ovos por meio de contrações musculares
Migração do vaso para o lúmen provoca micro-hemorragias e inflamação
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Retenção dos ovos no tecido intestinal e hepático
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TRATAMENTO
Praziquantel 600mg VO 50mg/kg de peso dose única
Contraindicações
Criança < 2 anos
Insuficiência hepática grave
Gestante e lactante
Insuficiência renal