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Desenv competências no uso e integração das TDIC na LIC - Tema 7
Desenvolver competências docentes ao usar e integrar as TDIC
Lévy - tecnologias da inteligência
Novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo digital.
Escrita, leitura, visão, audição, criação, aprendizagem são capturados por uma informática cada vez mais avançada.
a escola é uma instituição que há cinco mil anos se baseia no falar/ditar do mestre, na escrita manuscrita do aluno e, há quatro séculos, em um uso moderado da impressão. Uma verdadeira integração da informática supõe o abandono de um hábito antropológico mais que milenar, o que não pode ser feito em alguns anos
CULTURA DIGITAL - CASTELLS, 2008
Participação, recriação e bricolagem de ideias, mídias e conhecimentos
Mixar com falas anteriores de Moran e Kenski sobre as formas que as TDIC mexem com nossa vida
livro físico de Borba que comprei no EBRAPEM
BORBA, BALBINO JÚNIOR, 2023
O chat GPT e a Educação Matem
Questionamentos que podem surgir
Será que o ChatGPT representa o fim dos professores de matemática? Será que ele marca o início do fim da educação?
É apenas mais uma versão das aplicações que já conehcemos?
Enquanto antes os robôs eram utilizados para analisar textos e fazer reconhecimento facial, agora eles são capazes de escrever conteúdos novos e gerar imagens originais
IA
Ela abrange uma ampla gama de áreas, desde algoritmos de busca e recomendação de conteúdo até o controle de carros autônomos e robôs industriais.
É importante observar que, embora as tecnologias tenham trazido mudanças significativas para o campo educacional, elas não substituem integralmente o papel do professor.
Na verdade, essas ferramentas podem ser aproveitadas como recursos complementares e fornecer apoio ao processo de ensino e aprendizagem.
O papel do professor vai além da transmissão de conhecimento, envolvendo a mediação, o estímulo ao pensamento crítico, a orientação e o acompanhamento individualizado dos alunos.
em vez de serem substituídos pelas tecnologias, os professores podem utilizar essas ferramentas como aliadas para enriquecer o ensino e promover melhores experiências de aprendizagem
embora seja uma tecnologia promissora, ainda é necessário um acompanhamento cuidadoso e crítico de seu desenvolvimento e aplicação.
nem sempre produz resultados perfeitos ou livres de viés
Esses programas têm a capacidade de criar informações inventadas e apresentá-las aos usuários como fatos
podendo ser utilizadas para criar e disseminar desinformação, fake news ou atacar reputações, motivadas por interesses particulares ou corporativos
Na Educação Matemática
A ferramenta possui potencial para criar exercícios personalizados, adaptados ao nível e habilidade dos estudantes.
com a intencionalidade do professor, a ferramenta pode ser uma grande oportunidade no ensino de matemática (Gonzalez, 2023)
Borba e Penteado 2009
Informática e Educação Matemática
Há décadas atrás, se refletia e criticava as TDIC sob uma perspectiva de que os alunos apenas aprenderiam a pressionar teclas e obedecer comandos de uma máquina
O computador é apresentado como a solução para o problema da Educação. Mas pouco se debate sobre qual seria, afinal, esse ou esses problemas e sobre como o computador contribuiria
Tipo é o que acontece quando a tecnologia é inserida em sala de aula apenas por ser tecnologia.
Questionamentos comuns:
Se o meu aluno utiliza uma calculadora, como irá aprender a fazer contas?
Se o alunpo aperta um boão e imediatamente tem o gráfico de uma função, como irá aprender a construí-lo?
Ao final da década de 70, quando se iniciava a discussão sobre o uso das TCI na educação, imaginava-se que uma das implicações dessa inserção seria o desemprego dos professores.
De fato, o desemprego ocorreu em diferentes setores da sociedade.
Com o tempo, estudos e práticas mostraram que isso não era algo a se preocupar quando se falava de educação.
No entanto, mesmo que não substituído, o professor precisou e precisa se adaptar a utilizar tecnologias cada vez mais inovadoras em suas aulas, especialmente durante e após o ERE
Quaisquer inovações educacionais pressupõem mudanças na prática docente, não necessariamente as que se associam ao uso da informática
lousa, papel, pincel...
Muitos professores procuram caminhar numa zona de conforto, onde conhecem tudo e sabem como controlar. Mesmo isatisfeitos, não se movimentam em direção à uma zona de risco.
A zona de risco pode causar perda de controle, por problemas técnicos e pelos caminhos desconhecidos. Depender de alguém para configuar os computadores é um empecilho, pois nem todas as escolas dispõem de técnicos para isso
Na zona de risco precisam lidar com o imprevisível: perguntas desconhecidas, falhas técnicas, etc
Muitos professores desistem quando percebem as dimensões que uma zona de risco pode ter.
Há também os que não desistem, mas insistem em incorporar as TDIC em suas rotinas já pré-estabelecidas. Fazem um uso controlado da tecnologia e evitam que os alunos interajam com elas
Nem sempre é possível conhecer de antemão as possíveis respostas que um computador pode oferecer para determinada ação, o professor precisa estar aberto à imprevisibilidade
A incerteza e a imprevisibilidade geradas pelo uso das TDIC podem ser vistas como possibilidades para o
desenvolvimento do aluno, do professor e das situações de ensino e aprendizagem
Precisamos desenvolver essa competência
Kenski, 2003
Tecnologias ensino presencial e à distância
É comum ouvirmos dizer que “na atualidade, as tecnologias invadem nosso cotidiano”. Alguns autores contemporâneos falam mesmo que estamos vivendo em plena “sociedade tecnológica”.
Nos faz remeter aos filmes de ficção científica em que uma tecnologia domina os humanos
Essa visão redutora sobre o conceito de tecnologia como algo
negativo, ameaçador e perigoso deixa aflorar um sentimento de medo
Tecnologias resultaram em pratos, copos, colheres, panelas, fogões, alimentos, tudo
Ao conjunto de conhecimentos e princípios científicos que se
aplicam ao planejamento, à construção e à utilização de um
equipamento em um determinado tipo de atividade nós chamamos de
“tecnologia”.
tecnologia é o conjunto de tudo isso: as ferramentas e as técnicas que correspondem aos usos que lhes destinamos, em cada época
A linguagem oral, a escrita e a linguagem digital (dos computadores) são exemplos paradigmáticos desse tipo de tecnologia
Articuladas às tecnologias da inteligência nós temos as
“tecnologias de comunicação e informação”
É muito difícil aceitar que apenas o atual momento em que vivemos possa ser chamado de “era tecnológica”.
as eras foram, portanto, cada
uma à sua maneira, “eras tecnológicas”.
Pessoas tratam seus televisores (e computadores) como pessoas ou lugares.(ATUALIZAR)
As mídias podem despertar respostas emocionais (riso, lágrimas, choro...), exigir atenção, intimidar, influenciar a memória e mudar o conceito do que é natural,
Elas interferem em nosso modo de pensar, sentir, agir, de nos relacionarmos socialmente e adquirirmos conhecimentos. Criam uma nova cultura e um novo modelo de sociedade
Por meio de todas as novas formas tecnológicas somos
permanentemente convidados a “ver mais, a ouvir mais, a sentir mais”
ganhamos o poder de estar em todos os
lugares sem sairmos do mesmo lugar”.
Para seus frequentes usuários, não são mais vistas como tecnologias, mas como complementos, como companhias, como continuação de seu espaço de vida.
Membros vitais do nosso corpo e extensões da mente, ou ainda, nossos outros mundos
Esse é um dos grandes desafios para a ação da escola na atualidade. Viabilizar-se como espaço crítico em relação ao uso e à apropriação dessas tecnologias de comunicação e informação.
O espaço de aprendizagem era bem determinado e o tempo também... Havia a 'hora de ir à escola'
As velozes transformações tecnológicas da atualidade impõem
novos ritmos e dimensões à tarefa de ensinar e aprender.
Uma outra lógica, baseada na exploração de novos tipos de raciocínios nada excludentes, em que se enfatizem variadas possibilidades de encaminhamento das reflexões, em que se estimule a possibilidade de outras relações entre áreas do conhecimento aparentemente distintas
.É preciso que o professor, posicione-se não mais como o detentor do monopólio do saber mas como um parceiro, que encaminhe e oriente o aluno diante das múltiplas possibilidades e formas de alcançar, produzir conhecimento
Papéis do professor
Contador de histórias, pode ser substituído por um vídeo
Negociador, o ensino se dá por discussão de filmes, slides, etc
Pesquisador, trabalha na ordenação e sistematização dos conhecimentos produzidos pelos alunos
Colaborador, produz conhecimentos junto com os alunos
A integração das tecnologias na educação (MORAN, 2005)
A digitalização traz a multiplicação de possibilidades de escolha, de interação. A mobilidade e a virtualização nos libertam dos espaços e tempos rígidos, previsíveis, determinados
Estas tecnologias começam a afetar profundamente a educação. Esta sempre esteve e continua presa a lugares e tempos determinados: escola, salas de aula, calendário escolar, grade curricular
As tecnologias chegaram na escola, mas estas sempre privilegiaram mais o controle a
modernização da infraestrutura e a gestão do que a mudança.
não será fácil mudar esta cultura escolar tradicional, que as inovações serão mais lentas, que muitas instituições reproduzirão no virtual o modelo centralizador no conteúdo e no professor do ensino presencial
Os professores percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não estão preparados para experimentar com segurança. Muitas instituições também exigem mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as efetuem
É difícil manter a motivação no presencial e muito mais no virtual, se não envolvermos os alunos em processos participativos, afetivos, que inspirem confiança.