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Depressão - Coggle Diagram
Depressão
Depressão
Diagnóstico
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Um profissional de saúde mental, como um psiquiatra, psicólogo ou médico clínico geral, realiza uma entrevista detalhada com o paciente.
Durante a entrevista, o profissional investiga os sintomas relatados pelo paciente, sua duração, gravidade e impacto na vida cotidiana.
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Os diagnósticos de depressão são geralmente baseados nos critérios estabelecidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) ou na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID).
O DSM-5, por exemplo, descreve os critérios para Transtorno Depressivo Maior (TDM) e Transtorno Depressivo Persistente (TDP), entre outros.
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Existem diversos questionários e escalas padronizadas que ajudam na avaliação da depressão, como o Inventário de Depressão de Beck (BDI), a Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e o Questionário de Saúde do Paciente (PHQ-9).
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Além dos sintomas emocionais, a depressão pode causar impacto significativo nas áreas funcional, social e ocupacional da vida do paciente.
O profissional de saúde mental pode avaliar o funcionamento geral do paciente, incluindo sua capacidade de trabalhar, estudar, manter relacionamentos interpessoais e cuidar de si mesmo.
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Algumas condições médicas, como hipotireoidismo, deficiência de vitamina D, anemia e outras doenças crônicas, podem apresentar sintomas semelhantes aos da depressão.
É importante realizar exames laboratoriais e avaliações médicas para descartar causas médicas subjacentes dos sintomas depressivos.
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Muitas vezes, a depressão ocorre em conjunto com outros transtornos mentais, como ansiedade, transtorno bipolar, transtorno de personalidade, abuso de substâncias, entre outros.
O profissional de saúde mental pode avaliar a presença de comorbidades e sua influência no diagnóstico e tratamento da depressão.
Abordagem Terapêutica
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Foca na identificação e modificação de padrões de pensamento negativos e comportamentos disfuncionais.
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Ajuda os pacientes a entender como experiências passadas influenciam seus sentimentos e comportamentos atuais.
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A atividade física regular pode ajudar a melhorar o humor, reduzir o estresse e aumentar a sensação de bem-estar.
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Alguns estudos sugerem que dietas ricas em ácidos graxos ômega-3 e pobres em alimentos processados podem ter benefícios para pessoas com depressão.
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Estabelecer uma rotina de sono regular e garantir uma quantidade adequada de sono pode ajudar a melhorar o humor e reduzir a fadiga.
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Evitar o abuso de álcool, drogas ilícitas e tabaco, pois essas substâncias podem piorar os sintomas da depressão.
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O apoio de amigos, familiares e grupos de apoio pode desempenhar um papel crucial no tratamento da depressão, fornecendo suporte emocional, encorajamento e recursos práticos.
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Engajar-se em hobbies, interesses e atividades que proporcionem prazer e conexão social pode ajudar a melhorar o humor e aumentar a sensação de bem-estar.
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Técnicas de mindfulness, meditação, respiração profunda e relaxamento muscular progressivo podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, promovendo uma sensação de calma e equilíbrio emocional.
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Aprender sobre a natureza da depressão, seus sintomas e fatores desencadeantes pode ajudar os pacientes a compreender melhor sua condição e a buscar formas eficazes de gerenciamento.
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Identificar e praticar estratégias de enfrentamento saudáveis, como resolução de problemas, expressão emocional e busca de suporte social, pode ajudar os pacientes a lidar melhor com os desafios da vida e os sintomas da depressão.
Tratamento
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Exemplos incluem sertralina, fluoxetina, paroxetina, citalopram e escitalopram.
Aumentam os níveis de serotonina no cérebro, ajudando a melhorar o humor e reduzir os sintomas da depressão.
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Exemplos incluem venlafaxina, duloxetina e desvenlafaxina.
Atuam aumentando os níveis de serotonina e noradrenalina, proporcionando alívio dos sintomas depressivos.
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Exemplos incluem amitriptilina, nortriptilina, imipramina e clomipramina.
Atuam aumentando os níveis de neurotransmissores no cérebro, como serotonina e noradrenalina, ajudando a aliviar os sintomas da depressão.
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Exemplos incluem fenelzina, tranilcipromina e selegilina.
Atuam inibindo a enzima monoaminoxidase, aumentando os níveis de neurotransmissores no cérebro e aliviando os sintomas depressivos.
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Alguns anticonvulsivantes, como ácido valproico, carbamazepina e lamotrigina, também podem ser usados como estabilizadores de humor no tratamento da depressão bipolar.
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Alguns antipsicóticos atípicos, como quetiapina e olanzapina, podem ser prescritos como adjuvantes no tratamento da depressão, especialmente em casos graves ou resistentes ao tratamento.
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Atuam como agonistas dos receptores de melatonina e antagonistas dos receptores de serotonina, proporcionando efeitos antidepressivos.
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Alguns estudos sugerem que suplementos de ácidos graxos ômega-3 podem ter benefícios no tratamento da depressão, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar esses efeitos.
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Alguns pacientes podem se beneficiar de suplementos de ácido fólico e vitamina B12, especialmente se houver deficiências nutricionais associadas à depressão.
Síndromes depressivas
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Sintomas incluem humor deprimido, perda de interesse ou prazer em atividades, alterações no sono e no apetite, fadiga, sentimentos de culpa ou inutilidade, dificuldade de concentração e ideação suicida.
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Anteriormente conhecido como distimia, é uma forma crônica de depressão que dura dois anos ou mais.
Os sintomas são menos intensos do que os do TDM, mas persistem por um período prolongado.
Pode haver períodos de melhora, mas os sintomas nunca desaparecem completamente.
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Também conhecido como depressão sazonal, ocorre em padrões sazonais, geralmente durante os meses de inverno, devido à diminuição da exposição à luz solar.
Os sintomas são semelhantes aos do TDM, incluindo fadiga, alterações no sono e no apetite, irritabilidade e perda de interesse em atividades.
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Embora seja conhecido principalmente por episódios de mania ou hipomania, os indivíduos com transtorno bipolar também podem experimentar episódios depressivos.
A depressão no transtorno bipolar é semelhante ao TDM, mas geralmente alternada com episódios de humor elevado ou irritabilidade extrema.
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Caracteriza-se por sintomas de depressão que ocorrem uma semana antes do início do ciclo menstrual e melhoram logo após o início do ciclo.
Os sintomas podem incluir humor deprimido, irritabilidade, fadiga, alterações no sono e no apetite.
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Os sintomas podem incluir humor deprimido, dificuldade em se relacionar com o bebê, sentimentos de inadequação como mãe, alterações no sono e no apetite e pensamentos de prejudicar a si mesma ou ao bebê.
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Este tipo de depressão é desencadeado por eventos estressantes ou condições médicas subjacentes, como doenças crônicas, trauma emocional, abuso de substâncias ou uso de certos medicamentos.
Os sintomas podem ser semelhantes aos do TDM, mas geralmente estão relacionados ao gatilho específico.
Manifestações clinicas
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Sentimento persistente de tristeza, desesperança ou vazio.
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Pode haver uma perda de interesse em hobbies, trabalho, relações sociais e até mesmo em atividades cotidianas.
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Insônia: dificuldade em adormecer, permanecer dormindo ou despertar muito cedo.
Hipersônia: aumento da necessidade de sono, dormir por longos períodos sem sentir descansado.
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Pensamentos recorrentes de que a pessoa é inútil, inadequada ou culpada por coisas fora de seu controle.
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Dificuldade em se concentrar em tarefas, tomar decisões simples ou lembrar-se de informações.
Pode afetar o desempenho no trabalho, na escola ou em outras atividades diárias.
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Ideação suicida, planejamento ou tentativas de suicídio.
A pessoa pode expressar sentimentos de que o mundo estaria melhor sem ela ou ter fantasias de morte.
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Dores crônicas, dores de cabeça, distúrbios gastrointestinais ou outros sintomas físicos sem causa médica aparente.
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Os sintomas físicos podem incluir dores no corpo, problemas digestivos, dores de cabeça, que não têm explicação médica óbvia.
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Em alguns casos, a pessoa pode reagir de maneira exagerada a eventos cotidianos, como chorar facilmente ou ficar irritada rapidamente.