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Febre Maculosa - Coggle Diagram
Febre Maculosa
Epidemiologia
A FM já foi registrada em todo o continente americano e a partir de 1980 foi considerada uma doença reemergente no Brasil
Ambientes de maior risco: áreas de pastagens, matas ciliares e proximidades de coleções hídricas, áreas com presença de equinos e capivaras.
Os carrapatos são vetores e reservatóriose os animais vertebrados são amplificadores.
Seres humanos que exercem atividades que podem colocá-lo em contato com carrapatos podem ser infectados.
Mortalidade maior entre crianças menores de 10 anos.
Incidência associada a época de reprodução do carrapato, entre junho e outubro no sudeste do Brasil
Letalidade aproximada de 30% nos casos não tratados.
Patogenia
Manifestações clínicas
Homem
Pi: 2 a 14 dias
Sintomas iniciais: febre, mialgia, cefaleia intensa.
Quadro grave: insuficiência respiratória aguda, insuficiência renal aguda, meningite, encefalite, icterícia, edema em mãos e pés e enxatema.
Sequelas: neurológicas e amputações de extremidades por causa da necrose
Letalidade: acima de 50%
Cães
Em outras espécies causam cursos assintomáticos ou subclínicos, nos cães a gravidade depende da carga microbiana infectante
Sinais clínicos: febre, mialgia, edema de membros, necrose nas extremidades, manifestações neurológicas, epistaxe, hematúria, melena.
Tratamento
Antibioticoterapia
(mais usado: Doxiciclina alternativo: Cloranfenicol)
Diagnóstico
Cultura com isolamento
Imunohistoquímica
PCR
Imunofluorescência direta ou indireta por mrio de biopsia
Profilaxia
Evitar áreas endêmicas e o contato com carrapato. Em áreas infestadas usar roupas adequadas e vistoriar o corpo a cada 3h. Evitar contato com animais que circularam em mata e evitar que os animais domésticos adentrem matas. Medidas de saneamento para não atrair animais silvestres. Uso preventivo de carrapaticida em ambientes e animais.
Qual a forma correta de retirar um carrapato?
Com uma pinça segurar o carrapato pela ''boca'' e puxar sem torcer ou virar, depois lavar a picada com água e sabão e colocar o carrapto em um pote tampado com alcool ou água oxigenada.
Nas células endoteliais vasculares as riquétsias se multiplicam e provocam lesões e inflamações, causando alteração na permeabilidade vascular e distúrbios de coagulação, levando a edemas e plaquetopenia.
A disseminação do microrganismo para outros órgãos, causa lesão tecidual e hemorragia. Ex: Miocardite, Pneumonia, Encefalite.
Transmissão
Picada de carrapatos infectados
As bactérias são transmitidas após 6 - 20h de fixação do carrapato do hospedeiro.
Há a possibilidade de transmissão no processo de arrancamento de carrapatos com mãos desprotegidas ou seu esmagamento com as unhas
Definição: Doença infecciosa aguda
Agente etiológico: Bactéria Rickettsia rickettsii
Etiologia:
Associada a FMB e a Febre das Montanhas Rochosas
Permanece em latência no período em que o carrapato está no meio ambiente
Quando o carrapato passa para o hospedeiro e o morde o sanfue tem condições que permitem a reativação da bactéria.
Transmissão da bactéria entre os Carrapatos:
Transovariana (fêmea para os ovos)
Transestadial (de uma fase para outra)
Cópula
Alimentação em um animal contaminado
Ficam presentes na hemolinfa ou fezes do vetor
As batérias do gênero Rickettsiaceae:
Grupo tifo: R. prowazekii (epidêmico) R. typhi (murinho)
Grupo febre maculosa: R. rickettsii (FMB e FRM) R. conorii (FM mediterrânea) R. japônica (FM oriental)
O grupo FM geralmente tem curso assintomático com exceção a R. rickettsii que causa quadros que podem ser graves em humanos e em cães.
Gram - negativa, parasita intracelular obrigatória, tropismo por células endoteliais
Multiplicação lenta no organismo (10 -13h por geração) e curto período de riquetsemia (níveis circulantes da bactéria na corrente sanguínea)
Vetor carrapatos do gênero Amblyomma
Espécies mais importantes para a transmissão da FMB:
Amblyomma ovale
Amblyomma sculptum
Conhecido popularmente como Carrapato estrela, é o principal vetor no sudeste do Brasil. Tem baixa especificidade de hospedeiro (equídeos, bovinos, caprino, suínos, aves silvestres, cães, gatos e homem).
Suas larvas são conhecidas com micuins.
Amblyomma aureolatum
Conhecido popularmente como Carrapato amarelo do cão, encontrado em áreas periurbanas com matas remanescentes (mata atlântica), região metropolitana de SP.
O ciclo do Amblyomma necessita de 3 hospedeiros para completar-se.
Os carrapatos são considerados vetores e reservatórios das riquétsias.
1900 - Foi registrado o 1º caso no Brasil (SP)
1937 - Criou-se a denominação Febre Maculosa Brasileira (FMB)