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Câncer de Laringe - Coggle Diagram
Câncer de Laringe
CONDUTA
GLÓTICO OU SUPRAGLÓTICO:
T1 ou T2: N0, M0
Cirurgia com preservação da laringe ou radioterapia. Tipo de cirurgia: ressecção endoscópica a laser, laringofissura, cordectomia, laringectomia parcial vertical
○ Associar a: reabilitação da fala após o tratamento
■ Fonoterapia
○ A quimiorradioterapia tem a vantagem de permitir uma melhor preservação da fala e da função de deglutição se a opção alternativa requerer laringectomia total
T1 ou T2: N1-N2c, M0
Ou seja, com comprometimento de linfonodo regional
● Laringectomia parcial ou total, ou radioterapia, ou quimiorradioterapia. Quimio: cisplatina OU cisplatina + fluorouracil OU cetuximabe
T3: N0-N2c, M0
Laringectomia parcial ou total, ou radioterapia, ou quimiorradioterapia
Quimio: cisplatina OU cisplatina + fluorouracil OU carboplatina + fluorouracil OU fluorouracil + hidroxiureia OU cisplatina + paclitaxel OU carboplatina + paclitaxel OU cetuximabe
● Fonoterapia
T4 ou N3 ou M1
: tratamento definitivo
● Laringectomia total ou quimiorradioterapia, ou radioterapia
Quimio
: mesma da anterior
● Fonoterapia
● Adjunto: quimiorradioterapia pós-operatória
Em casos de invasão da cartilagem, margens positivas ou próximas, múltiplos linfonodos cervicais positivos ou extensão extracapsular da doença
T4 ou N3 ou M1:
Pacientes com doença irressecável ou metastática e sem opções de cirurgia são candidatos à terapia sistêmica.
● Esquemas de primeira linha recomendados pelas diretrizes americanas incluem: cetuximabe com um composto de platina (cisplatina ou carboplatina) e fluoruracila, ou imunoterapia que consiste em pembrolizumabe com um composto de platina (cisplatina ou carboplatina) e fluoruracila, ou monoterapia com pembrolizumabe.
● Fonoterapia
SUBGLÓTICO
1. Laringectomia total e radioterapia
a. Laringectomia total + dissecção do pescoço + tireoidectomia + radioterapia
b. Fonoterapia
2. Cuidados paliativos
a. Adjunto: quimioterapia ou imunoterapia, ou terapias direcionadas moleculares
3. Resgate cirúrgico ± reirradiação pósoperatória ± quimioterapia
a.-
A cirurgia de resgate é o padrão de tratamento em pacientes com doença recorrente considerada ressecável e que são elegíveis clinicamente para cirurgia.
ORIENTAÇÕES
● Abandonar o hábito de fumar
● Reduzir, a um mínimo, caso não descontinue, a ingestão de bebidas alcoólicas.
● Realizar fonoterapia
Frequentar grupo de apoio
MONITORAMENTO
● Vigilância regular quanto à recorrência de câncer por 5 anos após o tratamento.
● Fazer exames clínicos com laringoscopia com fibra óptica flexível a cada 1 ou 2 meses no primeiro ano após o tratamento, a cada 2 ou 3 meses no segundo ano, a cada 3 ou 4 meses no terceiro ano, a cada 4 ou 6 meses no quarto ano e uma vez ao ano posteriormente.
● A vigilância contínua pode não ser necessária após 5 anos de acompanhamento.
Etiologia:
Tabagismo
Etilismo
DRGE
Displasia das pregas vocais
classificação
tumor primario
tx: tumor primario não pode ser avaliado
tis: carcinoma in situ
supraglote
t1: tumor limitado a 1 sublocação da supraglote com mobilidade normal das pregas vocais
t2: o tumor invade a mucosa de >1 sublocalização adjacente à supraglote, glote ou região externa à supraglote (por exemplo, mucosa da base da língua, valécula, parede medial do seio piriforme) sem fixação da laringe
Assintomáticos nos estágios iniciais, sendo diagnosticados com maior frequencia em estágios mais avançados, pode ter obstrução de vias respiratórias ou ter a presença de algumas linfonodomegalias cervicais.
T3: tumor limitado à laringe com fixação das pregas vocais e/ou invasão do seguinte: área póscricoide, tecido pré-epiglótico, espaço paraglótico, e/ou córtex interno da cartilagem tireoide.
T4: moderadamente avançado ou muito avançado
T4a: doença local moderadamente avançada. O tumor invade através do córtex externo da cartilagem tireoide e/ou invade os tecidos além da laringe (por exemplo, traqueia, tecidos moles do pescoço, incluindo o músculo extrínseco profundo da língua, músculos infra-hioides, tireoide ou esôfago)
T4b: Doença local muito avançada. O tumor invade o espaço pré-vertebral, envolve a artéria carótida ou invade as estruturas mediastinais.
glote
Inicialmente vai ser marcado por episódios de rouquidão e com avançar da doença poderá apresentar disfagia, otalgia, tosse, hemoptiase e estridor.
T1: tumor limitado às pregas vocais (pode envolver comissura posterior ou anterior) com mobilidade normal
T1a: limitado a 1 prega vocal
T1b: envolve ambas as pregas vocais
T2: o tumor se estende à supraglote e/ou glote, e/ou com mobilidade reduzida das pregas vocais
T3: tumor limitado à laringe com fixação das pregas vocais e/ou invasão do espaço paraglótico e/ou do córtex interno da cartilagem tireoide.
T4: moderadamente avançado ou muito avançado
T4a: doença local moderadamente avançada. O tumor invade através do córtex externo da cartilagem tireoide e/ou invade os tecidos além da laringe (por exemplo, traqueia, cartilagem cricoide, tecidos moles do pescoço, incluindo o músculo extrínseco profundo da língua, músculos infra-hioides, tireoide ou esôfago)
T4b: doença local muito avançada. O tumor invade o espaço pré-vertebral, envolve a artéria carótida ou invade as estruturas mediastinais.
subgote
T1: tumor limitado à subglote
Eles são raros e estão associados com estridor e dispneia aos esforços.
T2: o tumor estende-se às pregas vocais com mobilidade normal ou reduzida das pregas vocais
T3: tumor limitado à laringe com fixação das pregas vocais e/ou invasão do espaço paraglótico e/ou do córtex interno da cartilagem tireoide.
T4: moderadamente avançado ou muito avançado
T4a: doença local moderadamente avançada. O tumor invade através da cartilagem tireoide ou cricoide e/ou invade os tecidos além da laringe (por exemplo, traqueia, tecidos moles do pescoço, incluindo o músculo extrínseco profundo da língua, músculos infra-hioides, tireoide ou esôfago)
T4b: doença local muito avançada. O tumor invade o espaço pré-vertebral, envolve a artéria carótida ou invade as estruturas mediastinais.
Diagnostico DIferencial
LARINGITE
: sintomas <7 dias, precedidos por doença do trato respiratório superior, e geralmente autolimitados. Pode apresentar desconforto respiratório e febre alta. A tonsilofaringite exsudativa com febre e a linfadenite cervical anterior são altamente sugestivas de uma origem bacteriana
LARINGITE FÚNGICA:
geralmente há uma infecção associada da cavidade oral e orofaringe revelando sinais de candidíase. Mais comum em pacientes com história de imunossupressão ou que usam corticosteroides (em particular, corticosteroides inalatórios). Massas cervicais são incomuns.
SARCOIDOSE
: também chamada de doença de Besnier-Boeck-Schaumann, é uma doença inflamatória benigna, multissistêmica, caracterizada pela participação de macrófagos e linfócitos T, especialmente CD4+. Histologicamente, observa-se a formação de granulomas não caseosos nos tecidos acometidos. Doença sistêmica de causa indeterminada, caracterizada por granulomas não-caseosos. Frequentemente associada à congestão nasal e obstrução, bem como à dispneia ao esforço.
TUBERCULOSE
: história de tuberculose (TB), derivado proteico purificado (PPD) positivo, fatores de risco conhecidos para infecção por TB (por exemplo, moradores de rua, encarceramento, portadores de HIV.
Fisiopatologia:
Surge do acúmulo progressivo de alterações genéticas, ou seja, uma seleção de uma população clonar de células transformadas
A carcinogênese é induzida por danos, mutações e aduções do ácido desoxirribonucleico (DNA)
O carcinoma de células escamosas de laringe assemelha a uma irregularidade da mucosa, eritroplasia ou leucoplasia
Epidemiologia:
1/4 de todas as neoplasias de cabeça e pescoço
mais comum: carcinoma de celulas escamosas
Diagnóstico:
baseia-se por história clínica e exame físico
na nasofibroscopia, observa-se lesão vegetante e invasiva.
a biópsia é necessária para confirmar a lesão tumoral.
PAAF
- quando houver massa cervical palpável
usada para confirmar o diagnóstico
Obs: resultado negativo não descarta CA.
Se suspeita de malignidade laríngea - realizar TC do pescoço com contraste ( realizar antes da biópsia)
Endoscopia flexível
Laringoscopia com fibra óptica flexível
- identifica áreas de leucoplasia, eritroplasia, ulceração, massa, necrose ou sangramento. INDICAÇÕES:
1 - Rouquidão com história de tabagismo ou uso de álcool
2- Rouquidão com descoberta concomitante de massa cervical
3 - Rouquidão após trauma
4 - Rouquidão associada com hemoptise, disfagia, odinofagia, otalgia ou comprometimento de vias aéreas
5- Rouquidão associada a perda de peso não explicada
6- Rouquidão progressiva
7- Rouquidão em paciente imunocomprometido
8 - Rouquidão no recém-nascido
9- Rouquidão após cirurgia ( região cervical ou IOT)
- Videoestroboscopia rígida da laringe
- para avaliar o movimento vibratório das pregas vocais verdadeiras e identificar patologia menor subjacente às pregas vocais.
- Biópsia da laringe
- se houver suspeita de malignidade laríngea.
Definição:
É caracterizado como carcinoma de células escamosas da laringe que abrange a epiglote e as pregas vocais.
manifestação clinica
Início insidioso de rouquidão (há mais de 3 semanas), presença de corpo estranho na garganta, disfagia, odinofagia, dispneia, tosse, faringite, laringite, otalgia e massa cervical (há mais de 3 semanas).
Quadro clínico:
Sintomas gerais:
Rouquidão por + 3 semanas (CA laríngeo de glote)
Disfagia e odinofagia (CA laríngeo supraglótico)
Linfadenopata Cervical (CA laríngeo supraglotico)
Massa supraglótico
Eritroplasia lesional, ulceração, necrose ou sangramento
Sinais de obstrução de vias aéreas
Instabilidade hemodinâmica
Avançado: Caquexia, perda de peso e sofrimento generalizado
Sinais de CA de laringe
:
Orelha
: Otalgia
Cavidade oral e orofaringe
: Massas ou leucoplasia da parede posterior da faringe, pilares tonsilares, Amígdalas e palato, superfícies da língua oral, soalho da boca e base da língua
Entrada da laringe
: Lesões das pregas vocais, pregas Ariepiglóticas e extensão local do tumor
Pescoço:
Linfonodos ou massas cervicais, crepitações laríngea, nódulos ou massas palpáveis na parótida ou tireoide
Pulmão
: Estridor, murmúrio vesicular diminuído, dificuldade do paciente para respirar em repouso, enquanto fala e em posição supina.
Coração
: Instabilidade hemodinâmica pode estar presente
Fatores de risco:
Tabagismo
Uso de álcool >8 unidades/dia
Acloridria
História de radioterapia
História familiar de câncer laríngeo
Etnia negra
Sexo masculino
Displasia das pregas vocais
Alunas:
Steffany A. Soares, Larissa Lima, Hannah Lopes, Hellem Kássia, Eryka Nadja