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Dissonias em Crianças, Referência: BMJ Best Practice. Dissonias em Criança…
Dissonias em Crianças
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Tipos: insônia comportamental da infância, apneia obstrutiva do sono, narcolepsia, síndrome do atraso das fases do sono (SAFS) e higiene do sono inadequada.
Insônia comportamental da infância: inclui distúrbios de associação do início do sono e transtornos de conduta
Epidemiologia:
- Afeta de 20% a 30% das crianças com 5 anos de idade ou menos (pico).
- Pode ser levemente mais comum em meninos.
- O distúrbio de associação do início do sono é mais comumente observado em lactentes e crianças pequenas.
- O transtorno de conduta é mais comumente observado em crianças pequenas e crianças em idade pré-escolar.
Etiologia:
- Dificuldades percebidas para iniciar ou
manter o sono.
- O distúrbio de associação do início do sono se desenvolve quando a criança passa a associar o adormecimento a um estímulo específico dos cuidadores, tornando-se incapaz de acalmar-se a si mesma para dormir.
- O transtorno de conduta ocorre quando uma criança testa os limites de seus pais para comportamentos aceitáveis. Ex: a criança costuma usar táticas de adiamento e procrastinação para tentar postergar a ida para a cama, como pedir outro beijo de boa noite ou outro copo d'água.
Fatores de risco:
- Idade <6 anos.
- Estilo parental inconsistente.
Exames e Diagnósticos:
- História e diários do sono.
- Actigrafia (monitor de atividades registradas) é usada quando a história do sono é questionável.
Manifestações clínicas:
- Incapacidade de adormecer.
Critérios:
- Os sintomas obedecem aos critérios de insônia com base em relatos dos pais ou de outros cuidadores.
- O distúrbio de associação do início do sono inclui todos os seguintes critérios:
:check: Adormecer é um processo prolongado que exige considerações especiais.
:check: As associações de início do sono são altamente problemáticas ou exigentes.
:check: Na ausência das condições associadas, o início do sono é significativamente protelado ou o sono é interrompido.
:check: Despertares noturnos exigem intervenção do cuidador para que a criança volte a dormir.
:check: A perturbação do sono não se justifica melhor por outro distúrbio do sono, por um distúrbio clínico ou neurológico, por um distúrbio mental ou por uso de medicamentos.
- O transtorno de conduta inclui os seguintes critérios:
:check: O indivíduo tem dificuldades para iniciar ou manter o sono.
:check: O indivíduo procrastina ou recusa-se a ir para a cama na hora apropriada ou recusa-se a
retornar à cama após despertar durante a noite.
:check: O cuidador demonstra capacidade insuficiente ou inapropriada de impor limites a fim de estabelecer um comportamento de sono adequado na criança.
:check: A perturbação do sono não se justifica melhor por outro distúrbio do sono, por um distúrbio clínico ou neurológico, por um distúrbio mental ou por uso de medicamentos.
Tratamento:
- Distúrbios de associação do início do sono +:
:check: Modificação comportamental --> extinção, extinção modificada, extinção com presença dos pais, rotinas pré-sono graduais com rituais positivos e despertares programados.
:check: Medidas globais e educação dos pais --> rotinas.
:check: Melatonina.
- Transtorno de conduta +:
:check: Modificação comportamental --> cancela para crianças mais novas e sistema de recompensa para crianças mais velhas,
:check: Medidas globais e educação dos pais --> rotinas.
:check: Melatonina.
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Narcolepsia
Epidemiologia:
- A prevalência varia de 25 a 50/100.000.
- A distribuição da idade de início dos sintomas é bimodal, com um pico por volta dos 15 anos de idade e outro aos 35 anos.
Exames e Diagnósticos:
- História.
- Polissonografia.
- Teste múltiplo de latência do sono (TMLS) --> útil para a avaliação de outras causas de hipersonolência.
- Actigrafia --> utilizada sempre que houver discrepância entre as queixas ou entre a quantidade de sono relatada pelo paciente ou cuidadores.
- Tipagem HLA (antígeno leucocitário humano) --> sensível, mas inespecífico.
Manifestações clínicas:
- Cataplexia.
- Alucinações hipnagógicas (pouco antes do adormecimento) ou hipnopômpicas (ao despertar).
- Paralisia do sono.
- Ataques de sono.
Critérios:
- O paciente queixa-se de sonolência diurna excessiva ocorrendo quase todos os dias há pelo menos 3 meses.
- Há uma história definitiva de cataplexia, definida como episódios súbitos e temporários de perda de tônus muscular desencadeados por emoções.
- O diagnóstico de narcolepsia com cataplexia deve, sempre que possível, ser confirmado por uma PSG noturna seguida por um teste múltiplo de latência do sono (TMLS). A latência média de sono no TMLS é de 8 minutos ou menos, e observam-se dois ou mais períodos de sono REM precoce (SOREMPs) após o sono noturno suficiente (mínimo de 6 horas) durante a noite anterior ao teste.
- A hipersonia não se justifica melhor por outro distúrbio do sono, por um distúrbio clínico ou
neurológico, por um distúrbio mental, por uso de medicamentos ou por um distúrbio relacionado ao uso de substâncias.
Tratamento:
- Cochilos frequentes programados +:
:check: Estimulantes (metilfenidato, modafinila e dexanfetamina) --> se sonolência diurna excessiva.
:check: Farmacoterapia (clomipramina, imipramina, protriptilina, venlafaxina, fluoxetina e oxibato de sódio) --> se cataplexia.
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Fisiopatologia:
- A inspiração é desencadeada por um sinal enviado dos centros respiratórios no tronco encefálico aos músculos da respiração, resultando no ar sendo sugado para dentro através das vias aéreas superiores e inferiores.
- Durante o sono, há uma redução no tônus muscular, e o calibre da via aérea superior diminui.
- Na apneia obstrutiva do sono (AOS), isso pode causar uma redução do fluxo aéreo, às vezes a ponto de este parar completamente.
- Dependendo do grau de limitação do fluxo, sua duração e consequências associadas, os eventos podem ser classificados como ronco primário, despertar relacionado ao esforço respiratório, hipopneias ou apneias.
- Com base no grau de obstrução presente, pode-se fazer um diagnóstico de ronco primário; síndrome da resistência das vias aéreas superiores; hipoventilação obstrutiva crônica; e AOS leve, moderada ou grave.
Classificação:
- Classificação internacional dos distúrbios do sono:
:check: Insônia.
:check: Distúrbios respiratórios do sono.
:check: Hipersonias de origem central.
:check: Distúrbios do ritmo circadiano.
:check: Parassonias.
:check: Distúrbios do movimento relacionados ao sono.
:check: Sintomas isolados.
:check: Variantes normais.
:check: Questões não resolvidas.
:check: Outros distúrbios do sono.
:check: Insônia comportamental da infância (tipo início do sono e tipo ajuste de limite).
:check: Apneia obstrutiva do sono.
:check: Narcolepsia.
:check: Síndrome do atraso das fases do sono (SAFS).
:check: Higiene do sono inadequada.
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P 15:
- Ana Paula Alves Martins - 19207165
- Carolina Soeiro Martins Falcão - 20207062
- Francisco Rafael Coelho Gomes - 0014916
- Guilherme Augusto Medeiros Monte - 0014973
- João Lino Monteiro - 19207095
- Kleber Andrade Eulálio - 0015829
- Mariane Costa Silva - 11205059
- Pedro Costa Tavares - 20207003