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Doenças Biliares, Epidemiologia e patogênese - Coggle Diagram

- - - - Pode identificar cálculos de até 1,5 mm
      - A lama biliar tem baixa atividade ecogênica
        
        Localizada na camada mais baixa da vesícula
      - Cálculos são sombras acústica de opacidade que estão no lúmem vesicular e se movem de acordo com a posição do paciente
  - - - Dor constante
        
        Regride de forma lenta ou gradativa
        
        Cólica é noturna na maioria dos casos e começa algumas horas depois de deitar-se.
    - - irradiação para a área interescapular, escápula direita ou ombro.
    - - Indicam complicação
        
        Colecistite, pancreatite ou colangite
  - - - Existência de sintomas suficientemente frequentes ou intensos a ponto de interferir na rotina geral do paciente;
      - Ocorrência de complicação prévia da doença calculosa biliar, isto é, história de colecistite aguda, pancreatite, fístula biliar, etc
      - Presença de condição subjacente que predisponha o paciente a maior risco de complicações devidas aos cálculos biliares
      - Colecistectomia profilática
        
        Indicado a pacientes que possuem cálculo > 3 cm
    - - Cálculos radiolucentes com diâmetro <10 mm
        
        Tratado com Ácido Ursodesoxicólico (AUDC)
- - - - Causada pela liberação de lisolecitina
    - - Representa 50-85% dos pacientes com colecistite aguda
        
        Causas: Escherichia colie espécies de Klebsiella, de Streptococcus e de Clostridium
    - - Obstrução do ducto cístico por um cálculo
  - - - Surge junto com a colecistite aguda
        
        Apresenta isquemia / gangrena da parede vesicular e infecção por microrganismos produtores de gases
        
        Bactérias aerobios ( E. coli) e anaerobios (Clostridium Welchii)
      - Acomete mais homens idosos e pacientes diabéticos
      - Mesmos sintomas da colecistite
      - Diagnóstico por RX de abdome
        
        presença de gás dentro do lúmen e infiltrando o interior da parede da vesícula
        
        Forma o anel gasoso
      - Intervenção cirúrgica imediata + antibiótico terapia
  - - - Para avaliar a gravidade solicita-se ureia,creatinina, albumina e gaso
  - - - Pode identificar as complicações da colecistite aguda: enfisema, abcesso ou perfuração
        
        Indicado em pré-operatório
  - - - Ácido Ursodesoxicólico AUDC
        
        AINE's
        
        ECA
        
        Opioide
        
        Buprenorfina
        
        Antibiótico
        
        Terapêutica empírica
        
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        reduz o risco de desenvolver
        colecistite aguda no decurso de cólica biliar
        
        Dilatação do cístico
        
        Diclofenac; cetoprofeno
        
        Efeito analgésico / controle da dor
        
        Melhor opção
      - Cirúrgico
        
        O mesmo do quadro roxo de colelítiase
- - - - Obstrução prolongada do ducto cístico
        
        Distenção progressiva por muco (mucocele) transudato claro (hirdropsia)
        
        Produzido pelas células epiteliais mucosas
      - Ex. Físico
        
        Massa indolor que se estende do QSD até a fossa ilíaca direita
      - Colecistectomia indicada
    - - Grangrena
        
        Isquemia da parede e necrose tecidual segmentar ou completa
        
        Distensão da vesícula biliar, vasculite, diabetes melito, empiema ou torção que resulta em obstrução arterial
        
        Evolui
        
        Perfuração
        
        Perfuração localizada
        
        Bloqueadas pelo omento ou aderências produzidas pela inflamação
        
        Ocorre infecção do conteudo bloqueado
        
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        Perfuração livre
        
        menos comum
        
        Alta taxa de mortalidade (30%)
        
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      - FORMAÇÃO DE FÍSTULA E ÍLEO BILIAR
        
        Fístulas
        
        Ocorre com órgão adjacente aderido a parede da vesícula
        
        Inflamação e formação de aderência
        
        Fístulas no duodeno
        
        flexura hepática do cólon
        
        estomago
        
        parede abdominal e pelve renal
        
        Colecistectomia
        
        Exploração do DC
        
        Fechamento do trajeto fistuloso
        
        Ileo biliar
        
        Obstrução intestinal mecânica resultante da passagem de um cálculo biliar no intestino
        
        O cálculo passa pela fístula duodenal e para na valvulo ileocecal
        
        Diagnóstico por RX (Obstrução do delgado com gás na árvore biliar e cálculo ectópico)
        
        Laparotomia com extração do cálculo
        
        BILE TIPO LEITE DE CÁLCIO E VESÍCULA EM PORCELANA
        
        Leitinho de cálcio
        
        Sais de cálcio depositação na vesícula Alta quantidade
        
        Produzem precipitação / opacificação difusa e nebulosa da bile
        
        É uma radiopacidade rara
        
        Vesícula em Porcelana
        
        Deposição dos sais de cálcio dentro da parede da vesícula biliar cronicamente
        
        Causa inflamação
        
        Possui dois padrões:
        
        Calcificação mucosa seletiva
        
        Possui incidência cancerigena mais que na intramural completa
        
        Calcificação intramural completa
        
        A indicação cirúrgica destes pacientes não é absoluta
        
        Advém de um colelitiase cronica
- - - - Monofosfato de colesterol (>50% + mistura de sais de cálcio, pigmentos biliares, protreínas e ácidos graxos
    - - A relação entre o excesso de colesterol e fosfolipídeos /ácidos biliares
        
        Cria vesículas instáveis ricas em colesterol que sofrem supersaturação por precipitação dos cristais de colesterol (vesiculas multilamelares)
        
        Nucleação
        
        Microcálculo
        
        Cálculo biliar
    - - Traços genênicos também implicam nos cálculos
        
        A presença da Lama biliar
        
        Matrerial mucoso espesso, revela cristais líquidos de lecitina-colesterol, cristais de monoidrato de colesterol, bilirrubinato de cálcio e géis de mucina
        
        Sugere duas anormalidades
        
        Distúrbio do equilíbrio normal entre secreção de mucina pela vesícula biliar e sua eliminação
        
        A sua presença sugere supersaturação da bile com colesterol ou bilirrubinato de cálcio
        
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        Nucleação dos solutos biliares.
      - A supersaturação da bile, por se só não é suficiente para gerar os cálculos
        
        Os cálculos depende de se estacionarem na vesicula por mais tempo; neste caso o esvaziamento impede o estado de nucleção
        
        A hipomotilidade da vesículo é um fator que que contribui para o esvaziamento anormal da bile
        
        Gera estase de líquido; contribui para formar cálculo
  - - - Bilirrubinato de cálcio; contêm < 20% de colesterol e são classificados em tipos “pretos” e “marrons”
        
        Formados por infecção biliar crônica
        
        Cálculos pretos
        
        Doença ileais; Ressecção ileal ou bypass ileal
        
        Resumindo:
        
        Pretos- Bilirrubina conjugada Marrons - Bilirrubina não-conjugada
        
        Cálculos Marrons
        
        A cor é devido a alta quanidade de bilirrubina não conjugada insolúvel na bile
        
        Está mais associado a infecções
        
        Bactérias produtoras beta-glicuronidase endógena
        
        Que transforma a bilirrubina conjugada de volta em não-conjugada
    - - Hemolíticos crônicos (com aumento da bilirrubina conjugada na bile)
      - Cirrose hepática
      - Fibrose cística