A comunicação não-verbal pode repetir a informação verbal (ser redundante), contradizer o sistema verbal (quando o interlocutor diz algo com palavras, mas seu corpo ou seu gestual afirma outra coisa), substituir o código verbal (um ato comunicativo que se vale apenas de gestos e posturas corporais e prescinde de elementos verbais para ser compreendido), complementar o código verbal, enfatizar a mensagem verbal e também regular o fluxo comunicativo, com o uso de marcadores conversacionais vocais não-verbais (interjeições, murmúrios, que as pessoas empregam, por exemplo, em uma conversação telefônica, com o intuito de manter o diálogo). Em muitos casos, a comunicação não-verbal pode até não ser percebida, mas está presente em processos de comunicação e interfere em seu efeito (SANTOS, 2003, p. 32).