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FILO ARTHROPODA - Coggle Diagram

- - - - Família Psychodidae
        
        Gênero Phlebotomus
        
        Hospedeiros são mamíferos, répteis, aves e homem
        
        Presentes nos trópicos, savanas, regiões semi-áridas
        
        Possuem hábitos noturnos e crepusculares. Durante o dia permanecem em locais mais tranquilos.
        
        Agente transmissor da doença leishmaniose
        
        Ciclo: A fêmea pica o hospedeiro (cão, homem, roedores, gatos, etc) transmitindo o micro-organismo. O animal infectado é picado por outro mosquito sadio que se contamina com a forma madura do micro-organismo, este por fim, pica o homem e transmite a doença. Tanto o animal quanto o homem podem desenvolver a doença, por isso a leishmaniose é considerada uma zoonose, mesmo o animal não transmitindo de forma direta a doença.
        
        Em humanos, os parasitas atuam nas células de defesa do organismo, afetando mais o baço, fígado e medula óssea. A infecção causa febre baixa e persistente, perda de peso e de apetite, anemia, hemorragia e infecções. Sem tratamento o quadro pode evoluir para óbito.
        
        Em animais, é observado perda de pelos, perda de peso e secreção amarelada nos olhos.
        
        Controle deve ser feito através de inseticidas, sprays, repelentes, telas protetoras bem finas.
        
        Aspecto piloso, grandes olhos negros, longas pernas. Asas cobertas por pelos e fechados quando em repouso
        
        Gênero Phlebotomus e Lutzomyia
        
        Transmissão da Leishmania tropical e Leishmania donovani, Bartonella, a Leishmaniose cutânea e visceral. Os cães são importantes hospedeiros reservatórios.
        
        Controle deve ser feito através de inseticidas, sprays, repelentes, telas protetoras bem finas.
        
        Ciclo evolutivo: Fêmeas depositam até 100 ovos em locais úmidos → eclodem depois de 7 – 14 dias. Larva ingere matéria orgânica → 4 estágios (maturação leva cerca de 3 semanas a vários meses. Permanece pupa em 7 – 14 dias. Adultos tem vida curta. Tudo isso dura cerca de 30 dias e depende da umidade.
    - - Característica mais marcante é a menor segmentação
        da antena. Há 2 tipos básicos de aparelho bucal funcional presente nas moscas adultas de interesse veterinário. Aparelho bucal esponjoso usado para alimentação em filmes líquidos. Aparelho bucal bicador usado para perfurar a pele beber o sangue encontrado.
        
        Família Tabanidae – gênero Tabanus,
        Haematopota e Chrysops
        
        Dor na picada. Muitos hospedeiros, por isso maior transmissão de doenças.
        
        Hospedeiros: homem, animais domésticos e silvestres.
        
        “Moscas dos cavalos” e “mutucas”
        
        Família Tabanidae - gênero Tabanus, Haematopota e Chrysops
        
        Morfologia geral: Moscas médias a grandes, medindo até 2,5cm. Coloração escura, com várias faixas ou áreas coloridas no tórax. Grandes olhos podem ser coloridos. Fêmeas tem olhos separados. Macho tem olhos unidos. Peças bucais curtas, fortes e apontando para baixo para picar/sugar. Os machos se alimentam de melado e suco das flores.
        
        Importância patogênica: Percorrem quilômetros. São mais ativos em dias quentes e ensolarados. As picadas são profundas e dolorosas, causando desconforto e estresse. Nutrem-se a cada 3 a 4 dias. Transmitem: Carbúnculo hemático – Bacillus anthracis; Pasteurelose; Tripanossomose; Anaplasmose; Filarioses
        
        Controle: Sprays inseticidas nos animais e nos estábulos. Confinar os animais nas horas de maior atividade das moscas. Armadilhas pegajosas em locais estratégicos.
    - - Família Muscidae
        
        Gênero Musca
        
        Ampla variedade de hospedeiros. Espécies: Musca doméstica e M. autumnalis (mosca da face - bovinos). Distribuição mundial.
        
        Morfologia geral: Adultos com 5,5 – 7,5 mm. Coloração cinza claro ou escuro com 4 listras longitudinais no tórax e no abdômen acinzentado. Há presença de pelos pegajosos nas extremidades das patas
        
        Importância patogênica: Fonte de aborrecimento. Transmissão mecânica: Vírus, bactérias, fungos, protozoários, helmintos pois possuem hábito de frequentar fezes e matéria orgânica em decomposição. Transmissão de mastite, conjuntivite, carbúnculo hemático, bactérias entéricas. Aborrecimento, aborrecimento, aborrecimento, desconforto e impacto econômico.
        
        Controle: Telas, grades de eletrocussão, melhorias das condições de higiene, remoção de fezes e disposição em grandes pilhas, aplicação de inseticidas à superfície das pilhas de fezes, sprays aerossóis, inseticidas residuais, pulverizações, preparações pour on / spot on.
        
        Gênero Stomoxys
        
        Espécie mais comum: Stomoxys calcitrans (mosca dos estábulos). Hospedeiros em sua maioria são animais e homem. Distribuição mundial.
        
        Morfologia geral: Lembra a M. domestica, com abdômen mais curto e largo, com 4 listras escuras longitudinais no tórax, 3 manchas escuras nos segmentos abdominais. São moscas picadoras. Macho e fêmea são hematófagos.
        
        Ciclo evolutivo dependente de temperatura e umidade. Até 30 dias alimento – sangue 1 – 4 dias. Material vegetal em decomposição
        
        Importância patogênica: Possui pequenos dentes o que causa ação irritante e dolorosa. Alimentação frequentemente interrompida pois demora 3 minutos. Hospedeiro intermediário de Habronem. Adultos vivem cerca de 1 mês e são abundantes. Preferem luz solar forte. São fontes de perturbação e por isso provocam queda de produção. Tem preferência pelo membro torácico, região patelar e tibial.
        
        Controle: Idem a Musca domestica
        
        Gênero Haematobia
        
        Espécie Haematobia irritans (mosca dos chifres). Hospedeiros: bovinos e bubalinos. Distribuição mundial.
        
        Morfologia geral: 4mm são menores muscídeos hematófagos. Cor cinza com diversas listras escuras no tórax. Probóscida voltada para a frente. Permanecem somente no hospedeiro. Fêmeas saem apenas para ovipor em fezes frescas.
        
        Ciclo evolutivo: A cópula ocorre sobre o hospedeiro ou na vegetação ao redor do hospedeiro a partir do segundo dia de vida e a postura dos ovos ocorre a partir do terceiro dia da emergência das fêmeas
        
        Importância patogênica: Milhares se alimentam ao longo do dorso, laterais e parte ventral dos bovinos. tendência a se aglomerar em volta dos chifres. Intensa irritação e feridas cutâneas. Transmitem filarídeos cutâneo de bovinos.
        
        Controle: Relativamente “fácil” pois ficam somente no hospedeiro. Preparações spot on – pour on. Brinco com inseticida / mosquiticida. Besouro africano coprófago (rola-bosta) levando à seleção natural. O besouro enterra rapidamente as fezes e interrompe o ciclo, ele destrói um bolo fecal em 48horas.
      - Família Calliphoridae
        
        Coloração típica metálica brilhante azul, verde, cobre ou negra, a famosa varejeira. Depositam seus ovos ou larvas na carne. Diferentes preferências em relação ao frescor da carne. Maioria é saprófagas (se nutre de matéria orgânica) ou parasita facultativo. Cochiomyia haminivorax é um parasita obrigatório.
        
        São atraídos por feridas supuradas, pele suja com urina, vômito, fezes, produtos de decomposição bacteriana. Algumas invadem tecidos vivos outras não. Miíase da lã é um problema sério mundial. Crescimento de bactérias que libera odores e atrai moscas. Cuidado com cães de pelos longos. Cuidado com secreção oculares.
        
        Patogenia: Ovos → emerge larvas → laceram a pele → secretam enzimas proteolíticas → moscas secundárias. Infecção bacteriana secundária. Septicemia . Irritação e dor. Anorexia e apatia.
      - Família Sacophagidae
        
        2x o tamanho da Musca domestica. Tórax cinza com listras longitudinais. Abdômen com aspecto xadrez. Põem ovos em feridas ou em carne em decomposição. Acomete principalmente o homem e ocasionalmente animais.
      - Família Oestridae
        
        Moscas grandes, pilosas. Larvas são parasitas obrigatórios de animais. Moscas com vida curta. Larvas espécies-específicas com vida longa. Parasitam locais específicos.
        
        Gênero Oestrus ovis
        
        Ciclo evolutivo: L1 – vai das vias nasais para seios frontais nutrem-se de muco. L2 p/ L3 Vias nasais e seios nasais. L3 vão para narinas. Pupa no solo → Adultos. Fêmeas vivem por duas semanas. 500 larvas no total
        
        Importância patogênica: Corrimento nasal, espirros e definhamento. Esfrega o nariz contra objetos. Morte da larva nos seios → causa infecção bacteriana secundária e envolvimento cerebral. Moscas adultas → ataques faz com que o animal deixe de se alimentar → perda de peso. Pode infectar o homem → em volta dos olhos e lábios → não se desenvolve totalmente.
        
        Controle: Tratar o rebanho 2 vezes por ano → no início do verão e do inverno.
        
        Gênero Gasterophilus
        
        Famosa “Berne” → Estômago do equino. Hospedeiros: equinos e asininos. Espécies: G. intestinalis, G. nasalis
        
        Morfologia geral: Moscas robustas e escuras. Larvas maduras presentes no estômago ou eliminadas pelas fezes. Medindo 16 – 20mm. Laranja avermelhadas.
        
        Ciclo evolutivo: Ovipostura na região intermandibular. L1 se arrastam para a boca ou são transferidas através da lambedura, deglutidas e chegam no estômago. No estômago, as larvas se fixam ao redor do piloro e as vezes no duodeno. Ecdise para L3, e vivem por 10 a 12 meses. Quando prontas abandonam o hospedeiro espontaneamente e são eliminadas nas fezes.
        
        Importância patogênica: Moscas → fonte de aborrecimento. Reação inflamatória e úlceras
        Estomacais. Controle: Inseticida e tratamento durante o inverno
        
        Gênero Dermatobia
        
        Hospedeiros → homem, maioria dos animais silvestres e domésticos. Espécie: Dermatobia hominis. Distribuição: América central e do sul.
        
        Morfologia geral: Mosca se assemelha à Calliphora. Abdômen com brilho azul metálico. Larvas com 2,5 cm, em formato oval.
        
        Ciclo evolutivo: Comum em matas e bosques. Fêmea gruda em outra mosca / mosquito e coloca seus ovos (em torno de 25). Ovos ficam no hospedeiro transportador → larvas vão se desenvolvendo até o hospedeiro transportador pousar em um animal de sangue quente. Larvas penetram no SC → L3. Respiram através de perfuração cutânea. Larvas adultas emergem após 3 meses → pupam no solo por 1 mês → viram adultas
        
        Importância patogênica: Ocorre em diversas partes do corpo. Crianças → fontanela → migram para o cérebro → fatal. Lesões na parte superior do pescoço, dorso e cauda. Tumefações purulentas. Danos no couro. Dor e desconforto → queda na produção.
        
        Controle: Tratamento em ciclos repetidos. Inseticidas. Pulverizações, banhos.