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EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA - Coggle Diagram
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL: A PRODUÇÃO DO
CAMPO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
A educação especial, compreendida de forma ampla como educação destinada
às pessoas com deficiência, tem uma trajetória histórica que não pode ser ignorada.
Não foi da noite para o dia que a presença de estudantes com deficiência se fez nas instituições escolares.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
O período da pré-história da Educação Especial – compreendido como o momento
que inexistia educação e, até mesmo, preocupação com as pessoas vistas como dife-
rentes – deixou ínfimos relatos e registros da presença e participação das pessoas
com deficiência na sociedade.
Durante a Idade Média – período histórico do século V ao século XV – o Cristianismo
contribuiu para mudar significativamente a visão sobre o tratamento dado às pessoas
com deficiência. Antes da difusão dos preceitos cristãos, as crianças nascidas com
deficiência eram enxergadas ora como estorvos, ora como criaturas diabólicas. Tam-
bém, há relatos de crianças com deficiência estigmatizadas como bruxas e, até mesmo,
vistas como castigo de Deus às famílias.
Ao mesmo tempo que se difundia uma nova concepção sobre as pessoas com defici-
ência fundamentada na caridade e nos cuidados ao próximo, o auxílio ofertado consistia
no mínimo para a sobrevivência
POLÍTICAS PÚBLICAS E
MARCOS REGULATÓRIOS DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
As primeiras instituições construídas no século XIX voltadas ao atendimento
de pessoas com deficiência, atualmente nomeadas como Instituto Nacio-
nal de Educação de Surdos (INES) e o Instituto Benjamin Constant (IBC)
Da década de 1930 a 1950 é possível observar que o estado brasileiro atribui às
iniciativas privadas a responsabilidade pela oferta da educação a população com defi-
ciência.
Instituições como APAE e Pestalozzi ganham destaque no cenário educacional,
ocupando espaços públicos e ofertando atendimento especializado.
INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO: A
ESCOLA, A FAMÍLIA E O ALUNO.
Desde o processo de redemocratização brasileira, com seu maior expoente na Consti-
tuição Federal (1988), a escola, a família e a sociedade ganham relevância e atribuições
diferenciadas para o processo de escolarização de crianças, jovens e adultos.
Essa a nova maneira de compreender a educação gerou importantes implicações
no processo escolar. O papel dos pais e da escola foi ressignificado, uma vez que as
crianças, jovens e adultos passaram a ficar mais tempo no contexto escolar. A escola
passa a se responsabilizar, juntamente aos pais, pela educação das crianças, indo
além dos conteúdos curriculares.
A ela é atribuída a responsabilidade pelo processo
didático-pedagógico da escolarização e a corresponsabilidade pela transmissão de
valores morais e éticos.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO E SEU
PÚBLICO-ALVO
A proposta de um atendimento educacional destinado aos estudantes com neces-
sidades educacionais específicas ganhou forças a partir da entrada do paradigma
da inclusão no Brasil, em especial, com a Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva Inclusiva.
Entretanto, a oferta de serviços e apoio a esse público não se
deu somente em 2008. Já na Constituição de 1988 está estabelecido no art. 208º e
em seu inciso III que o Estado tem o dever de garantir o atendimento especializado aos
estudantes com deficiência preferencialmente na rede regular de ensino.
O PAPEL DO PROFESSOR
ESPECIALIZADO E SALA DE
RECURSO MULTIFUNCIONAL
De acordo com a Resolução nº 4/2009, o trabalho no AEE é reservado aos profissio-
nais habilitados para a docência e com formação específica para a Educação Especial.
As atribuições do professor especializado exigem conhecimento específico da área
da educação especial, além de constante atualização por meio de cursos e da própria
experiência docente
Para atuar nas salas de recursos, os professores de AEE são formados em cursos
específicos em nível de aperfeiçoamento ou de pós-graduação
O PDI é o documento orientador do Atendimento Educacional Especializado. Nele
estão presentes informações sobre o aluno, registros das avaliações no AEE, bem como
o delineamento da proposta pedagógica a ser desenvolvida pelo professor da sala
de recurso durante o AEE.
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NA
EDUCAÇÃO
Na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
encontramos que o Atendimento Educacional Especializado (AEE) deverá identificar, pro-
duzir e organizar recursos e estratégias que contribuam para a eliminação das barreiras
que dificultam a participação ativa dos estudantes público-alvo da educação especial
E como podemos caracterizar o conceito e os objetivos das tecnologias assistivas?
Tecnologia assistiva (TA) caracteriza-se por um conjunto de recursos e serviços
que amplificam as habilidades das pessoas com deficiência, auxiliando-as para que
de forma independente realizem suas atividades diárias (escola, trabalho, igreja etc.)