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DOENÇAS DE ORIGEM ANIMAL VINCULADAS AOS ALIMENTOS - Coggle Diagram
DOENÇAS DE ORIGEM ANIMAL VINCULADAS AOS ALIMENTOS
Por que esse problema existe?
Alterações nas formas de produção
Manuseio
Preparação dos alimentos
Alterações nos hábitos de consumo
Tipos de doenças transmitidas por alimentos
Intoxicação
Toxi-infecção
Infecção
TOXOPLASMOSE
Zoonose de distribuição mundial
Protozoário sarcocistídeo Toxoplasma gondii
Parasita intracelular obrigatório
Hospedeiro definitivo: felídeos
Principais vias de transmissão
Carne crua ou mal cozida contendo cistos
Água não tratada
Ingestão de oocisto presentes no solo e onde felinos defecam
Via transplacentária
Afeta sistema reprodutivo, ocular, muscular e nervoso
Causa desordens fetais e neonatais em humanos
Febre, dor de cabeça, confusão mental, falta de coordenação, convulsões, dores musculares estão entre os sintomas comuns em humanos
Profilaxia
Consumir carne bem cozida
Lavar bem frutas e legumes
Manter o gato bem alimentado e sem acesso à rua
Evitar contato com as fezes do gato na gravidez
CRIPTOESPOROTRICOSE
Zoonose de distribuição mundial
Causada por fungos do gênero sporothrix, no Brasil sporothrix brasiliensis
Sobrevive sob forma de esporos na natureza, principalmente no solo, madeiras, feno e plantas
Principais vias de transmissão
Alimentos - folhas e hortaliças mal lavadas
Água não tratada
Ingestão ou inalação de esporos onde animais defecam
Sintomas
Pequena pápula avermelhada e indolor onde o fungo foi inoculado, o qual aumenta de tamanho com o passar dos dias, e se não tratado pode ulcerar
Geralmente atinge apenas a pele, subcutâneo e cadeia de linfonodos
Pacientes com imunossupressão o fungo pode invadir órgão internos
CISTICERCOSE
Zoonose mais frequentemente diagnosticada em matadouros
Principal causa de condenação de carcaça de bovinos abatidos
Classificação do quadro de infecção da carcaça
Intenso: presença de oito cistos viáveis ou calcificados
Carcaça condenada totalmente
* Leves ou moderados: retirada e condenada áreas afetadas pelos cistos viáveis; cistos calcificados: encaminhada ao tratamento por frio ou calor
Hospedeiro definitivo: homem
Hospedeiros intermediários: suínos(T. Solium) e bovinos(T. Saginata)
Vias de transmissão
Consumo de carne crua ou mal passada contendo cisticercos
Hortaliças e frutas ingeridas sem higienização
Acarreta grandes perdas econômicas quando presente durante a inspeção "post mortem"
O congelamento é o método mais eficaz em carcaças tratáveis
Sintomas
Sistema nervoso central
Fortes convulsões, meningoencefalite, morte
Comprometimento intraocular
Graves distúrbios de visão e até cegueira
TUBERCULOSE
Transmissão
Consumo de leite não fervido e carne má cozida
Contato com secreções nasais de humanos e animais contaminados
Contato com fezes e urina (adubos de hortaliças)
Secreções vaginais e sêmens
Bactéria Mycobacterium bovis. em forma de bacilo, não encapsulada,
Após abate há a condenação total da carcaça ou tratamento pelo calor
Esterilização: lesões tuberculósicas delimitadas e calcificadas, onde se consiga retirar toda a lesão de acordo com os níveis de acometimento
Sintomas
Geralmente é assintomática
Quando não, manifesta-se em forma de tosse com expectoração de conteúdo sanguinolento, perda de peso progressiva, sudorese e febres repentinas
Não existe vacina nem tratamento para os animais
Características
Surgimento de tubérculos (nódulos) que podem se espalhar para qualquer área do corpo, no humano possui predileção pelos pulmões
Identificação
Ante mortem
Animais anêmicos, com temperatura elevada e caquexia
CONDENAÇÃO TOTAL
Post mortem
Lesões tuberculosas generalizadas, sendo elas nos linfonodos, rins, sist. repiratório, digestório, reprodutivo, baço, cerébro e medula
CONDENAÇÃO PARCIAL
TRIQUINELOSE
Zoonótica
Nematódeo Trichinella spiralis;
Não há relatos no Brasil
Enfermidade de declaração obrigatória da OIE
A carne suína é a principal fonte de infecção na transmissão para humanos
Sintomas
Quadros digestivos, podendo, também, apresentar nefrite, pneumonia, meningite, encefalite e miocardite, devido à migração sistêmica das larvas.
As principais fontes de infecção para os suínos são ingestão de comidas mal cozidas, canibalismo, exposição a roedores mortos ou animais selvagens infectados.
BRUCELOSE
Zoonótica e infectocontagiosa de distribuição mundial
Gênero Brucella, cocos gram negativos, sem cápsula e esporos, aeróbia obrigatória
Hospedeiros: mamíferos
Lesões características nas carcaças: lesões supurativas e purulentas espalhadas ao ligamento nucal ou inseridos nos linfonodos
Transmissão
Carne mal cozida
Leite e derivados não pasteurizados
Contato direto com placenta, feto e secreções de animais contaminados
Via sexual, congênita, transfusão sanguínea ou transplantes são raras
Sintomas
Humanos: febre aguda ou insidiosa, suores noturnos, fadiga, perda de peso, anorexia, dor de cabeça
Animais: fêmeas - placentite e aborto machos - doenças no aparelho reprodutivo(orquite e inflamação no epididimo)
Diagnóstico
Cultura, sorologia e PCR
Prevenção
Vacinação obrigatória das fêmeas de 3 a 8 meses
Retirada de restos de abortos das pastagens
Limpeza das vegetações de animais testados positivos
Em estabelecimentos frigoríficos regularizados é necessário a apresentação do calendário vacinal dos animais pré-abate
ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA EEB
Agente: príon (proteína que degenera rapidamente as células do sistema nervoso)
"Mal da vaca louca"
Forma clássica - contaminação por ingestão de carne ou derivados contaminados
Forma atípica - fatores genéticos
Sintomas
Bovinos - Instabilidade no andar, nervosismo, paralisia e morte
Humanos - alterações neurológicas e motoras, instabilidade emocional, coma e morte
No abate de bovinos são retirados os MER( materiais específicos de risco)
Olhos, amígdalas, encéfalo, medula espinhal, parte distal do íleo
Faz da parte da prevenção da EEB