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Osteoporose M - Coggle Diagram

- - - - Na osteoporose, a taxa de reabsorção óssea supera a taxa de formação óssea, resultando em uma diminuição da densidade mineral óssea (DMO).
    - - Trabecular: Afilamento das trabéculas ósseas e perda de conectividade, levando a uma redução na resistência óssea.
      - Cortical: Aumento da porosidade cortical e afinamento do diâmetro externo do osso.
    - - Pico de Massa Óssea Inadequado: Um pico de massa óssea insuficiente durante o desenvolvimento aumenta o risco de osteoporose no futuro.
      - Perda Óssea com a Menopausa e o Envelhecimento: Durante a menopausa e o envelhecimento, ocorre um desequilíbrio hormonal que favorece a reabsorção óssea.
      - Doenças, Medicações ou Condições que Causam Osteoporose Secundária: Algumas condições médicas, medicamentos ou fatores genéticos podem aumentar o risco de osteoporose secundária.
    - - Infância e Adolescência: Maior atividade dos osteoblastos, levando a uma produção significativa de massa óssea.
      - Dos 30 anos ao Início da Menopausa: Equilíbrio entre formação e reabsorção óssea.
      - Após a Menopausa (Mulheres) e Após os 65 Anos (Homens): Predomínio da ação dos osteoclastos, resultando em uma perda de massa óssea maior do que a formação.
    - - Osteoclastos: Responsáveis pela reabsorção óssea, necessitam de semanas para completar o processo.
      - Osteoblastos: Responsáveis pela formação óssea, precisam de meses para produzir novo osso.
      - A aceleração da reabsorção óssea, que é mais rápida do que a formação, resulta em uma perda temporária ou permanente de massa óssea, aumentando o risco de fraturas.
  - - - Realização de uma história clínica completa, incluindo idade, problemas de saúde preexistentes, medicamentos em uso, histórico familiar de osteoporose, menarca e menopausa, hábito de tabagismo e identificação de fraturas recentes.
    - - Avaliação física com atenção especial para características como diminuição da estatura, gibosidade da coluna dorsal e presença de dores generalizadas ou miofasciais em coluna cervical e dorsal, especialmente em pacientes com osteoporose avançada ou histórico de múltiplas fraturas vertebrais.
    - - Avaliação da função renal, dos níveis séricos de cálcio, fosforo, fosfatase alcalina e vitamina D. Verificação de possíveis distúrbios hormonais como hipertireoidismo e hiperparatireoidismo por meio dos níveis de TSH e PTH.
    - - Radiografia simples: Recomendada para avaliação inicial da integridade do esqueleto ósseo, embora seja pouco sensível para detectar perda de densidade óssea a menos que ocorra uma perda de pelo menos 30% da massa óssea.
      - Tomografia Computadorizada: Pode ser útil em alguns casos, mas geralmente é menos utilizada devido ao custo e à falta de benefícios adicionais em comparação com outros métodos.
      - Biópsia: Realizada apenas quando necessário para esclarecer uma condição específica do metabolismo ósseo.
    - - Exame padrão-ouro para diagnóstico e acompanhamento da osteoporose.
      - Fornecer informações precisas sobre a densidade mineral óssea em diferentes regiões do esqueleto, como coluna lombar, fêmur proximal e antebraço distal.
      - Os resultados são expressos em termos absolutos de gramas de mineral por centímetro quadrado (g/cm2) e são comparados com a densidade mineral óssea média de uma população de referência para determinar os escores T e Z.
  - - - Formação Óssea (Osteoblastos):
        
        Os osteoblastos são células responsáveis pela formação do tecido ósseo.
        
        Eles sintetizam e secretam colágeno, que forma a matriz óssea.
        
        Também secretam proteínas não colágenas, como osteocalcina, osteopontina e osteonectina, que ajudam na mineralização óssea.
        
        O processo de mineralização envolve a deposição de cristais de hidroxiapatita (fosfato de cálcio) na matriz óssea.
      - Reabsorção Óssea (Osteoclastos):
        
        Os osteoclastos são células multinucleadas derivadas de células precursoras da medula óssea.
        
        Eles são responsáveis pela reabsorção do tecido ósseo.
        
        Os osteoclastos secretam ácido clorídrico e enzimas lisossomais, que degradam a matriz óssea, liberando cálcio e fosfato na circulação sanguínea.
      - Regulação Hormonal:
        
        O metabolismo ósseo é regulado por diversos hormônios, incluindo:
        
        Paratormônio (PTH): Secretado pelas glândulas paratireoides em resposta à baixa concentração de cálcio no sangue. Estimula a atividade dos osteoclastos, aumentando a reabsorção óssea.
        
        Calcitonina: Secretada pela glândula tireoide em resposta a níveis elevados de cálcio no sangue. Inibe a atividade dos osteoclastos, reduzindo a reabsorção óssea.
        
        Vitamina D:
        
        A vitamina D desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo ósseo.
        
        É sintetizada na pele em resposta à exposição à luz solar e também é obtida através da dieta.
        
        A forma ativa da vitamina D, calcitriol, aumenta a absorção intestinal de cálcio e fosfato, promovendo a mineralização óssea.
    - - Homeostase do Cálcio:
        
        O cálcio é um eletrólito essencial para diversas funções fisiológicas, incluindo contração muscular, transmissão nervosa, coagulação sanguínea e função cardíaca.
        
        A homeostase do cálcio é mantida por um equilíbrio entre a absorção intestinal, a reabsorção óssea e a excreção renal de cálcio.
      - Absorção Intestinal:
        
        A absorção de cálcio ocorre principalmente no intestino delgado, especialmente no duodeno e no jejuno.
        
        É mediada pela vitamina D, que estimula a síntese de proteínas transportadoras de cálcio na membrana intestinal.
      - Excreção Renal:
        
        O cálcio filtrado pelos rins pode ser reabsorvido nos túbulos renais, principalmente no túbulo contorcido distal e no ducto coletor.
        
        A reabsorção renal de cálcio é regulada pelo PTH e pela calcitonina.
      - Regulação Hormonal:
        
        O PTH aumenta a reabsorção renal de cálcio, estimula a reabsorção óssea e aumenta a conversão de vitamina D em sua forma ativa.
        
        A calcitonina inibe a reabsorção óssea e a liberação de cálcio pelos rins.
- - - - Ingestão recomendada de cálcio, magnésio e vitamina D.
      - Ingestão recomendada de cálcio, magnésio e vitamina D.
      - Importância da absorção e metabolismo adequados desses nutrientes.
    - - Tipos de exercícios benéficos para a saúde óssea (ex: exercícios de resistência, peso, equilíbrio).
      - Frequência e duração ideais dos exercícios.
      - Adaptações para diferentes faixas etárias e condições físicas.
    - - Estratégias para cessação do tabagismo e redução do consumo de álcool.
      - Importância da manutenção de um peso saudável.
    - - Avaliação e modificação do ambiente domiciliar para minimizar riscos de quedas.
      - Uso de dispositivos de assistência (ex: corrimãos, tapetes antiderrapantes).
      - Programas de exercícios específicos para melhorar equilíbrio e coordenação.
    - - Papel da exposição ao sol na síntese de vitamina D.
      - Importância do acompanhamento médico regular para monitorar a saúde óssea e ajustar intervenções conforme necessário.
  - - - Mecanismo de ação: A TRH, especialmente com estrogênios, atua através da regulação positiva dos osteoblastos e da supressão dos osteoclastos, promovendo assim a manutenção da densidade óssea.
      - Indicações: Principalmente para mulheres na pós-menopausa que apresentam sintomas vasomotores e têm baixo risco cardiovascular.
      - Benefícios: Além de preservar a densidade mineral óssea, a TRH pode aliviar sintomas vasomotores, prevenir o risco de fraturas e proteger contra a perda de massa óssea após a menopausa.
      - Riscos: A TRH está associada a um aumento do risco de eventos cardiovasculares, câncer de mama e tromboembolismo venoso, o que limita sua utilização em mulheres com fatores de risco significativos para essas condições.
    - - Mecanismo de ação: Os SERMs, como o raloxifeno, exercem efeitos estrogênicos ou antiestrogênicos nos diferentes tecidos. No tecido ósseo, eles agem como agonistas, aumentando a densidade mineral óssea e reduzindo o risco de fraturas.
      - Indicações: São indicados principalmente para mulheres na pós-menopausa com risco aumentado de fraturas e que não podem receber terapia de reposição hormonal devido a contraindicações médicas.
      - Benefícios: Além de reduzir o risco de fraturas vertebrais, os SERMs podem melhorar os marcadores de remodelação óssea e reduzir o risco de câncer de mama invasivo.
      - Riscos: Podem aumentar o risco de eventos tromboembólicos, além de causar efeitos colaterais como ondas de calor e sintomas vasomotores.
    - - Mecanismo de ação: Os bifosfonatos, como o alendronato e o ácido zoledrônico, são análogos do pirofosfato, inibindo seletivamente a atividade dos osteoclastos e promovendo a apoptose dessas células.
      - Indicações: São indicados para o tratamento e prevenção de osteoporose em mulheres na pós-menopausa e em homens com alto risco de fraturas.
      - Benefícios: Reduzem significativamente o risco de fraturas vertebrais e não vertebrais, aumentando a densidade mineral óssea e melhorando a qualidade do osso.
      - Riscos: Podem causar efeitos adversos gastrointestinais, como irritação esofágica e úlceras, além de risco raro, mas grave, de osteonecrose da mandíbula e fraturas atípicas do fêmur.
    - - Mecanismo de ação: O denosumabe é um anticorpo monoclonal que se liga ao ligante do fator de ativação nuclear kappa B (RANK-L), inibindo a ativação dos osteoclastos e, consequentemente, a reabsorção óssea.
      - Indicações: É indicado para o tratamento de osteoporose em mulheres na pós-menopausa e em homens com alto risco de fraturas.
      - Benefícios: Reduz significativamente o risco de fraturas vertebrais e não vertebrais, melhorando a densidade mineral óssea e diminuindo a perda óssea.
      - Riscos:O risco de hipocalcemia grave em pacientes com doença renal crônica.