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osteoporose Valeria, Osteoporose, 4, Filho, Tarcisio Eloy Pessoa de, B. et…
osteoporose Valeria
Osteoporose
Fisiopatologia
Desiquilíbrio entre Reabsorção e Formação Óssea
Na osteoporose, a reabsorção óssea excede a formação óssea, levando à diminuição da densidade mineral óssea e à fragilidade óssea.
Alterações na Resistência Óssea
Osso Trabecular
Afilamento das trabéculas ósseas.
Perda de conectividade.
Osso Cortical
Aumento da porosidade cortical.
Afilamento do diâmetro externo.
Pilares da Fisiopatologia da Osteoporose
Pico de Massa Óssea Inadequado.
Perda Óssea com a Menopausa e o Envelhecimento.
Doenças, Medicações ou Condições que Causam Osteoporose Secundária.
Integração dos Elementos da Massa Óssea em Diferentes Fases da Vida
Infância e Adolescência
Maior atividade dos osteoblastos para atender às demandas de crescimento e formação óssea.
Dos 30 anos até o Início da Menopausa
Equilíbrio entre formação e reabsorção óssea.
Após a Menopausa (Mulheres) ou Após os 65 Anos (Homens)
Predomínio da ação dos osteoclastos, resultando em maior reabsorção óssea do que formação.
Observação
Enquanto os osteoclastos podem reabsorver osso em algumas semanas, os osteoblastos necessitam de meses para formar novo osso.
A aceleração da reabsorção óssea resulta em uma perda temporária de massa óssea, aumentando o risco de fraturas.
Diagnóstico
História Clínica
Importância da história clínica completa.
Inclusão de idade, problemas de saúde, medicamentos utilizados, história familiar de osteoporose, menarca e menopausa, tabagismo e fraturas recentes.
Exame Físico
Principais características em pacientes com osteoporose grave ou várias fraturas vertebrais.
Diminuição da estatura.
Gibosidade da coluna dorsal.
Dores generalizadas ou miofasciais na coluna cervical e dorsal.
Exames Laboratoriais
Avaliação da função renal, cálcio sérico e níveis de fosfatase alcalina.
Dosagens de TSH e PTH para avaliar hipertireoidismo e hiperparatireoidismo.
Verificação de níveis séricos de cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e vitamina D.
Exames de Imagem
Recomendação do raio X simples para avaliar a integridade do esqueleto ósseo.
Limitações do raio X em termos de sensibilidade.
Identificação de perda de trabéculas horizontais nos corpos vertebrais, fraturas de cunha torácica, fraturas de placa terminal de coluna lombar, fraturas de estresse na pelve, úmero, punho, quadril, fêmur supracondilar e platô tibial.
Tomografia Computadorizada
Utilidade no diagnóstico, mas menos utilizada devido ao custo e benefícios semelhantes a outros métodos.
ARTIGO: O impacto da osteoporose no Brasil: dados regionais das fraturas em homens e mulheres adultos - The Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS)
A2
Introdução/Objetivos
Descrição do BRAZOS (The Brazilian Osteoporosis Study) como um estudo epidemiológico de base populacional.
Objetivo de identificar os principais fatores clínicos de risco associados com fratura por baixo impacto.
Enfoque nos participantes brasileiros com idade superior a 40 anos.
Pacientes e Métodos
Número total de participantes (2.420) provenientes das cinco regiões do Brasil.
Inclusão de indivíduos de todas as classes socioeconômicas.
Avaliação de dados antropométricos, hábitos de vida, fraturas, ingestão alimentar, atividade física, quedas e qualidade de vida através de entrevista individual e quantitativa.
Definição de fratura por baixo impacto como aquela resultante de queda da própria altura ou menos.
Estabelecimento do valor de P < 0,05 como critério de significância estatística.
Resultados
Ausência de diferença estatisticamente significativa na prevalência de fratura entre as cinco regiões do Brasil, considerando sexo ou classe social.
Observação de maior ocorrência de fraturas em mulheres na região metropolitana em comparação com municípios do interior dos estados.
Tendência a uma maior frequência de fraturas em homens da região nordeste.
Não foi evidenciada diferença estatisticamente significativa na ocorrência de fraturas entre homens provenientes de capitais ou do interior dos estados.
Conclusões
Ausência de diferença significativa na prevalência de fraturas por baixo impacto entre as cinco regiões do Brasil.
Não foram observadas diferenças marcantes na frequência ou relevância dos fatores de risco entre as regiões.
Metabolismo ósseo
Formação Óssea
Diferenciação de células mesenquimais em osteoblastos.
Secreção de colágeno tipo I, proteoglicanos e glicosaminoglicanos.
Secreção de proteínas reguladoras como osteocalcina e osteopontina.
Mineralização da matriz óssea com deposição de cálcio e fosfato.
Remodelação Óssea
Reabsorção do osso velho mediada por osteoclastos.
Deposição de novo osso pela atividade dos osteoblastos.
Regulação por hormônios como PTH, calcitonina, GH e hormônios sexuais.
Regulação Hormonal
PTH estimula reabsorção óssea e aumenta os níveis de cálcio no sangue.
Calcitonina inibe reabsorção óssea e diminui os níveis de cálcio no sangue.
GH, estrógeno e testosterona promovem crescimento e mineralização óssea.
Homeostase do Cálcio e Fosfato
Vitamina D regula absorção intestinal de cálcio.
PTH e calcitonina regulam liberação de cálcio e fosfato dos ossos.
PTH e vitamina D regulam a excreção renal de cálcio e fosfato.
Tratamento
Abordagem Não Farmacológica
Dieta Adequada
Ingestão adequada de cálcio, magnésio e vitamina D.
Exercícios Físicos
Importância da prática regular de atividades físicas.
Mudanças no Estilo de Vida
Cessação do tabagismo e moderação no consumo de álcool.
Prevenção de Quedas
Medidas preventivas, especialmente em idosos.
Abordagem Farmacológica
Terapia de Reposição Hormonal (TRH)
Mecanismo de ação dos estrogênios na preservação da densidade óssea.
Indicações específicas para a terapia de reposição hormonal.
Benefícios e riscos associados ao uso de TRH, incluindo efeitos colaterais e contraindicações.
Moduladores Seletivos do Receptor de Estrogênio (SERMs)
Mecanismo de ação dos SERMs no tecido ósseo.
Diferenças entre os diferentes tipos de SERMs.
Utilização clínica, incluindo indicações e considerações especiais.
Bifosfonatos
Farmacocinética e mecanismo de ação dos bifosfonatos.
Diferentes formulações e posologias disponíveis.
Monitoramento e manejo de efeitos colaterais, como a osteonecrose mandibular e a fratura atípica do fêmur.
Denosumabe
RANK-L como alvo terapêutico e mecanismo de ação do denosumabe.
Programa de administração e posologia.
Considerações de segurança e efeitos adversos potenciais.
Teriparatida (PTH 1-34)
Ação anabólica do paratormônio e seu papel na regulação do metabolismo ósseo.
Esquemas de dosagem e administração.
Indicações específicas e monitoramento durante o tratamento.
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Filho, Tarcisio Eloy Pessoa de, B. et al.Clínica Ortopédica. São Paulo: Editora Manole, 2012..
NORRIS, T. L. Porth- Fisiopatologia.10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.
Manual brasileiro de osteoporose :orientações práticas para os profissionais de saúde. 1. ed. São Paulo : Editora Clannad, 2021