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Parkinson V, DALGALARRONDO, P. Psicopatologia
e semiologia dos…
Parkinson V
Parkinson
Fisiopatologia
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Diminuição da Dopamina
Com a perda de neurônios dopaminérgicos e a formação de corpos de Lewy, há uma diminuição nos níveis de dopamina no cérebro.
A dopamina é essencial para transmitir sinais entre as células nervosas responsáveis pelo controle motor.
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Alterações motoras
Tremor
Um dos sintomas mais conhecidos da doença de Parkinson é o tremor. Esse tremor geralmente começa nas mãos, mas também pode afetar outras partes do corpo, como os braços, pernas ou até mesmo o queixo e a mandíbula.
É um tremor de repouso, o que significa que acontece quando a pessoa está em repouso e melhora durante o movimento.
Rigidez Muscular
A rigidez muscular é outro sintoma comum. Isso ocorre quando os músculos permanecem rígidos e tensos, mesmo quando não estão em uso. Pode causar sensação de dor ou desconforto.
Geralmente afeta os membros, pescoço e tronco, dificultando a movimentação e flexibilidade.
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Instabilidade Postural
Pacientes com Parkinson frequentemente experimentam instabilidade postural, o que os torna propensos a quedas.
Eles podem ter dificuldade em manter o equilíbrio ao caminhar ou ao mudar de posição, o que aumenta o risco de quedas e lesões.
Alterações na Marcha
A marcha pode se tornar arrastada, com passos curtos e arrastados. Os pacientes podem parecer ter dificuldade em se mover, às vezes até congelando no lugar, especialmente ao tentar iniciar ou virar.
Manifestações clinicas
Manifestações Motoras
Tremor de Repouso
Um dos sintomas mais reconhecíveis do Parkinson é o tremor, que ocorre principalmente quando a pessoa está em repouso.
Geralmente afeta as mãos, os braços, as pernas, o queixo e, por vezes, os lábios.
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Rigidez Muscular
Os músculos ficam rígidos e inflexíveis, causando dor e dificultando os movimentos.
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Congelamento da Marcha
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Pode ocorrer em situações como virar-se, passar por portas estreitas ou ao iniciar a caminhada.
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Diagnóstico
Anamnese e Exame Físico
O médico fará uma entrevista detalhada (anamnese) para entender os sintomas e a história médica do paciente.
Durante o exame físico, o médico observará os sintomas motores característicos, como tremor, rigidez, bradicinesia e instabilidade postural.
Critérios Diagnósticos
Existem critérios estabelecidos para o diagnóstico do Parkinson, como os critérios de diagnóstico do Reino Unido Parkinson's Disease Society Brain Bank.
Esses critérios consideram a presença e a gravidade dos sintomas motores e não motores, bem como a resposta ao tratamento.
Testes Neurológicos
O médico pode solicitar testes neurológicos específicos para avaliar a função motora, a cognição, o equilíbrio e a coordenação.
Testes como o teste do dedo-nariz e o teste de caminhada podem ajudar a detectar sinais de bradicinesia e instabilidade postural.
Exames de Imagem
A ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada (TC) do cérebro podem ser realizadas para descartar outras condições que possam causar sintomas semelhantes ao Parkinson.
Esses exames podem detectar alterações estruturais no cérebro, como atrofia ou lesões.
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Exames de Laboratório
Não há testes de laboratório específicos para diagnosticar o Parkinson, mas exames de sangue podem ser solicitados para descartar outras condições que possam causar sintomas semelhantes.
Os exames de sangue também podem ser usados para monitorar os níveis de medicação no sangue, como a dosagem de levodopa.
Tratamento
Medicamentos
Levodopa
É o tratamento mais eficaz para aliviar os sintomas motores do Parkinson. A levodopa é convertida em dopamina no cérebro, compensando a deficiência desse neurotransmissor.
Agonistas Dopaminérgicos
São medicamentos que estimulam os receptores de dopamina no cérebro, ajudando a aliviar os sintomas motores.
Inibidores da MAO-B
Esses medicamentos ajudam a prevenir a quebra da dopamina no cérebro, prolongando seus efeitos.
Inibidores da COMT
Agem bloqueando a enzima COMT, que degrada a levodopa, aumentando assim a disponibilidade de dopamina no cérebro.
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Terapia Ocupacional
A terapia ocupacional pode ajudar as pessoas com Parkinson a desenvolver estratégias para realizar atividades diárias com mais facilidade, adaptando o ambiente doméstico e utilizando dispositivos auxiliares.
Fonoaudiologia
O fonoaudiólogo pode ajudar a melhorar a fala, a deglutição e a comunicação em pessoas com Parkinson, por meio de exercícios específicos e técnicas de respiração.
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DALGALARRONDO, P. Psicopatologia
e semiologia dos transtornos mentais.
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