Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

Cefaleia M - Coggle Diagram

- - - - O médico realiza uma entrevista minuciosa com o paciente para entender a natureza da dor de cabeça, incluindo sua duração, frequência, intensidade, localização e fatores desencadeantes.
      - Questões específicas sobre sintomas associados, como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz ou sons, também são exploradas.
      - O médico pode indagar sobre a presença de fatores de risco para cefaleias secundárias, como história de trauma craniano, doenças sistêmicas ou uso excessivo de analgésicos.
    - - Durante o exame físico, o médico pode realizar uma avaliação neurológica para detectar sinais de anormalidades, como fraqueza, perda de sensibilidade ou alterações na visão.
      - O exame também pode incluir a palpação da cabeça e pescoço para identificar pontos de sensibilidade ou tensão muscular.
    - - O médico pode pedir ao paciente que mantenha um diário de cefaleia, registrando detalhes sobre a frequência, duração, intensidade e sintomas associados de suas dores de cabeça.
      - Esse registro pode fornecer informações valiosas sobre padrões de cefaleia e fatores desencadeantes.
    - - O médico pode usar critérios diagnósticos específicos, como os critérios da Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD), para classificar o tipo de cefaleia primária com base nos sintomas relatados pelo paciente.
    - - Em alguns casos, o médico pode solicitar exames complementares para descartar outras condições médicas e confirmar o diagnóstico de cefaleia primária.
      - Exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem ser realizados para descartar anormalidades estruturais no cérebro.
      - Exames laboratoriais, como hemograma completo, podem ser solicitados para descartar causas secundárias de cefaleia, como infecções ou distúrbios metabólicos.
  - - - Uma dor de cabeça que atinge um pico de intensidade muito rapidamente, muitas vezes descrita como "a pior dor de cabeça da vida".
      - Pode sugerir uma hemorragia subaracnóidea ou outra emergência médica.
    - - Se uma pessoa experimenta uma mudança significativa no padrão de suas dores de cabeça primárias, seja em termos de intensidade, frequência, duração ou localização.
      - Isso pode indicar uma nova condição subjacente ou complicação.
    - - Sinais de déficits neurológicos, como fraqueza, dormência, formigamento, alterações na visão, dificuldade para falar ou confusão mental.
      - Pode sugerir um acidente vascular cerebral (AVC) ou outra condição neurológica grave.
    - - As dores de cabeça em pessoas mais velhas, especialmente aquelas que não tiveram um histórico de dores de cabeça significativas anteriormente, podem indicar problemas graves, como arterite temporal (inflamação das artérias da cabeça).
    - - Dores de cabeça em pessoas com histórico de câncer, especialmente se forem novas ou diferentes das dores de cabeça anteriores, podem indicar metástases cerebrais.
    - - A presença de febre, juntamente com rigidez no pescoço e cefaleia, pode sugerir uma infecção grave, como meningite.
    - - Crianças que desenvolvem dores de cabeça, especialmente aquelas que são muito jovens ou têm menos de seis anos, podem necessitar de avaliação médica para descartar causas graves.
    - - Se uma pessoa desenvolver uma dor de cabeça após um trauma craniano, como uma queda ou acidente de carro.
      - Isso pode indicar uma lesão cerebral traumática que requer avaliação médica imediata.
  - - - Caracterizada por uma dor pulsátil moderada a grave, geralmente em um lado da cabeça.
      - Pode ser acompanhada de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia) e sons (fonofobia).
      - Pode ser precedida por sintomas como aura visual, como pontos luminosos, linhas em zigue-zague ou cegueira temporária.
    - - Dor difusa e leve a moderada na cabeça, geralmente sentida em ambos os lados.
      - Sensação de aperto ou pressão em torno da cabeça.
      - Não é geralmente agravada por atividades físicas de rotina.
    - - Caracterizada por dor intensa e extremamente dolorosa, geralmente em torno de um olho.
      - As dores de cabeça ocorrem em clusters, com episódios recorrentes ao longo de semanas ou meses, seguidos de períodos de remissão.
      - Podem ser acompanhadas de vermelhidão no olho, lacrimejamento e congestão nasal no lado afetado.
    - - Semelhante à cefaleia em salvas, mas ocorre mais frequentemente em mulheres e pode ser menos intensa.
      - Pode envolver sintomas autonômicos, como olhos lacrimejantes, nariz entupido ou corrimento nasal, e sudorese facial.
    - - Resulta do uso excessivo de medicamentos para tratar dores de cabeça frequentes, como analgésicos, triptanos ou opiáceos.
      - A dor de cabeça pode se tornar mais frequente e mais grave com o tempo, e pode persistir mesmo quando o medicamento é interrompido.
    - - Caracterizada por uma dor de cabeça súbita e grave, atingindo seu pico de intensidade em questão de segundos a minutos.
      - Pode indicar uma condição médica grave, como hemorragia subaracnóidea (sangramento no espaço entre o cérebro e o tecido que o reveste).
    - - Cefaleia de curta duração que ocorre várias vezes ao dia.
      - Geralmente unilateral e acompanhada de sintomas autonômicos, como vermelhidão ou lacrimejamento do olho.
  - - - Para cefaleias crônicas ou recorrentes, o médico pode prescrever medicamentos preventivos para reduzir a frequência e a gravidade das crises.
      - Isso pode incluir betabloqueadores, antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes, bloqueadores dos canais de cálcio e antagonistas dos receptores da serotonina.
    - - Terapias não medicamentosas, como terapia cognitivo-comportamental (TCC), biofeedback, relaxamento muscular progressivo e técnicas de manejo do estresse, podem ser úteis no controle da dor de cabeça.
      - Acupuntura, quiropraxia e fisioterapia também podem oferecer alívio para alguns pacientes.
    - - Identificar e evitar desencadeadores conhecidos de cefaleia, como determinados alimentos, bebidas, estresse, falta de sono e mudanças hormonais, pode ajudar a prevenir crises.
      - Manter uma rotina de sono regular, fazer exercícios físicos regularmente e adotar uma dieta equilibrada também podem ajudar a reduzir a frequência e a gravidade das dores de cabeça.
    - - Algumas pessoas encontram alívio da dor de cabeça por meio de terapias complementares e alternativas, como acupuntura, quiropraxia, suplementos de ervas (por exemplo, feverfew, riboflavina, magnésio) e técnicas de relaxamento.
    - - Em casos de dor de cabeça aguda intensa, como na cefaleia em salvas ou na suspeita de hemorragia subaracnóidea, a intervenção médica imediata é necessária para alívio da dor e tratamento da condição subjacente.
    - - É importante que os pacientes com cefaleia primária recebam acompanhamento médico regular para monitorar a eficácia do tratamento, ajustar a medicação conforme necessário e identificar quaisquer complicações ou mudanças nos sintomas.
    - - Analgésicos de venda livre, como paracetamol (acetaminofeno), ibuprofeno ou aspirina, podem ser eficazes no alívio da dor leve a moderada em cefaleias ocasionais.
      - Medicamentos específicos para enxaqueca, como triptanos (sumatriptano, rizatriptano) e ergotaminas, podem ser prescritos para aliviar dores de cabeça agudas e prevenir recorrências.
      - Em casos de cefaleia em salvas, medicamentos como o oxigênio e o verapamil podem ser prescritos para alívio agudo e prevenção de episódios futuros.