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Mononucleose infecciosa, SARAMPO, Exantema súbito ou Roséola infantil,…
Mononucleose infecciosa
EPIDEMIOLOGIA
EPSTEIN-BARR VÍRUS (EBV)
- variadas formas de apresentação clínica
- A tríade clássica da mononucleose (fadiga + faringite + linfadenopatia) é mais facilmente identificada entre os adolescentes e adultos jovens na primoinfecção
QUADRO CLÍNICO
- inicio dos sintomas súbito ou mais gradativo (ao longo de vários dias)
- resolvem-se em torno de 2-4 semanas
- fadiga, mal-estar, febre aguda ou prolongada, odinofagia, mialgia, náuseas
- Faringite
- linfadenopatia generalizada
- esplenomegalia e hepatomegalia
- Edema de pálpebras - sinal de Hoagland
COMPLICAÇÕES
- Obstrução de vias aéreas por edema do tecido linfoide tonsilar
- cefaleia, complicações neurológicas
- raro: anemia hemolitica, convulsões e ataxia
Período de incubação - 30 a 50 dias em adolescentes, mas pode ser menor em crianças
SARAMPO
EPIDEMIOLOGIA:
- altamente contagiosa
- alta morbimortalidade: principalmente nas crianças desnutridas, com menos de 1 ano de idade e que vivem nos países subdesenvolvidos
- doença de notificação compulsória; mas perdeu em 2019 o certificado de doença eliminada
- imunoprevinível
Bebês recebem anticorpos da mãe imunizada através da via placentária que permanece no primeiro ano de vida (imunidade passiva), depois disso, é necessário a vacinação
-
ETIOLOGIA: Doença viral pelo RNA vírus, gênero morbilivirius, família paramyxoviridae
- Modo de transmissão: secreções nasofaríngeas, aerossóis
- Período de incubação: MS - entre 7 e 21 dias
- Data da exposição até o aparecimento do exantema.
- Período de transmissibilidade: 2 dias ou 6 dias antes do exantema e até 4 dias após seu aparecimento
- Porém é mais intenso entre os dois dias que antecedem e os dois que sucedem
o início da erupção
PATOGENIA
Vírus penetra mucosa --> linfonodos regionais --> replicação --> hiperplasia linforreticular --> viremia primária, que dissemina-o para os orgãos do sistema linforreticular --> depois propaga para pele e mucosas
no epitélio respiratório, causa necrose celular, vasculite de pequenos vasos, infiltrado linfocítico e formação das células gigantes de Warthin Finkeldey - patognomônicas da doença
DIAGNÓSTICO
- História clínica + Exame físico
- Exames são obrigatórios (única doença)! - vigilância epidemiológica
- Sorologia de IgM e IgG
- Detecção viral em secreções (urina, secreções nasofaríngeas, liquor, sangue, PCR)
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Escarlatina
QUADRO CLÍNICO
PRÓDROMOS
- FEBRE ALTA
- Dor de garganta
- Língua em framboesa - também na d. de KAWAZAKI
lingua em framboesa
sinal de Filatov (palidez perioral)
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EXANTEMA
- Micropapular (pontos pequenos brancos)
- sensação áspera (pele em lixa)
Sinal de Pastia (pápulas eritematosas próximas, mais intenso em dobras)
descamação palmar
EPIDEMIOLOGIA
- Faixa etária de 5 a 15 anos (pré -escolares e escolares)
- associada à faringite
DIAGNÓSTICO
- Clínico; testes laboratoriais; cultura de orofaringe (swab)
TRATAMENTO
- ANTIBIÓTICO: Penicilina , Benzatina ou Amoxicilina
- Não tem vacina
- Não é de notificação obrigatória
- BACTERIANA
- CRIANÇAS MAIS VELHAS/ ADOLESCENTES
- DOR DE GARGANTA
ETIOLOGIA: toxinas eritrogênicas do estreptococo grupo A pyogenes - única de bactéria
- Secreções respiratórias
- Incubação 4 e 7 dias
- Transmissibilidade: pródromos até melhora ou 24h após início do antibiótico
Rubéola
EPIDEMIOLOGIA: Viral, benigna, autolimitada, Imunoprevinível
Preocupação devido à gravidade da rubéola congênita, principalmente no primeiro trimestre de gravidez
malformações cardíacas, neurológicas, oculares - catarata, deficiência e paralisia cerebral, surdez
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QUADRO CLÍNICO
PRÓDROMOS
Leves, febre baixa, artralgia, mal estar, mialgia, dor de garganta e hiperemia conjuntival
EXANTEMA
- ROSINHA, maculopapular
- manchas de Forchheimer (petéquias em palato)
- Sinal de Theodor - linfonodomegalia cervical, retroauricular ou occipital
OBS: não são patognomônicos
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COMPLICAÇÕES
raras. Trombocitopena pós infecciosa, artrite, encefalite
ETIOLOGIA
TOGAVÍRUS, de RNA altamente sensível ao calor, pH extremo
- Perdigotos - Gotículas de secreção nasofaríngea
- Via transplacentária
- Transmissibilidade: desde 5 dias antes até 6 dias depois do rash
- Incubação: 14 a 21 dias
Diagnóstico e tratamento:
- Notificação compulsória (pois ja foi eliminada);
- diagnóstico clínico, sorologia, isolamento do vírus
- tratamento com sintomáticos
- VACINA: 12 E 15 MESES
- Hemograma: leucopenia, neutropenia e trombocitopenia
Varicela
EPIDEMIOLOGIA: - CATAPORA
- MACULOPAPULOVESICULAR
- MUITO PRURIDO
- INFECÇÃO DE PELE SECUNDÁRIA
- IMUNOPREVINÍVEL
ETIOLOGIA
Vírus varicela zóster
- Transmissão: Aerossol
- Incubação: 10 a 21 dias
- Transmissibilidade: 10° dia após contato até todas lesões estarem em crostas
PRIMOINFECÇÃO --> VARICELA
- Curso benigno em sua maioria
- permanência do vírus em estado latente nos neurônios dos gânglios sensoriais
- Reativação: herpes-zóster
- Abaixo dos 15 anos (pré-escolar e escolar)
- Regiões mais quentes
- O herpes-zóster é mais frequente após os 45 anos
QUADRO CLÍNICO
PRÓDROMOS: leves, pior em adolescentes e adultos
- FEBRE MODERADA, cefaleia, anorexia, mal -estar
EXANTEMA
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Lesões polimórficas, em diferentes estágios de evolução, que dura entre 1-2 dias
- Aparecem em surtos
- De fora para dentro (centrípeta)
- Não poupa mucosa e couro cabeludo
- Cefalocaudal
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COMPLICAÇÕES
- Infecção bacteriana secundária
- infecção disseminada (imunodeprimidos)
- síndrome de Reye (encefalopatia)
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EM IMUNODEPRIMIDOS/NEOPLASIAS
- Envolvimento visceral (pulmão, fígado, SNC, coagulopatia, hemorragia, disseminação cutânea)
EM NEONATOS
- transmissão via placentária, forma grave da doença
SÍNDROME DA VARICELA CONGÊNITA - embriopatia
- restrição de crescimento intrauterino
- cicatrizes, defeitos oculares
- compromete SNC
TRATAMENTO
- Sintomáticos
- Antibioticoterapia se infecção secundária
- não são indicados banhos com antissépticos locais
- ACICLOVIR
Vacina: 15 meses e 4 anos
- Vacinados se apresenta mais branda, com menos lesões e afebril
DIAGNÓSTICO: clínico
- Notificação obrigatória de casos graves, internados, óbitos
- Profilaxia pós exposição
Eritema infeccioso
QUADRO CLÍNICO
Não existe pródomos, ou seja, paciente inicialmente assintomático, transmitindo mais a doença
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ETIOLOGIA
- PARVOVÍRUS B19
- TRANSMISSÃO PERDIGOTOS
- INCUBAÇÃO 4 A 14 DIAS
- TRANSMITE ENTRE 5 A 10 DIAS (NO EXANTEMA NÃO É MAIS TRANSMISSOR)
EPIDEMIOLOGIA: Parvovirose, lisa hemácias, altamente contagiosa, benigna.
- Faixa etária: ESCOLARES, entre 5 e 15 anos
TRATAMENTO
- Não há tratamento específico
- Sintomáticos (limpeza ocular com soro fisiológico, analgésicos e antitérmicos)
- Antibióticos em caso de infecção secundária
- Por causa da consequente vasculite, suplementação com Vitamina A em 2 doses
- Isolamento até em 4 dias após do exantema
- precaução de aerossóis
PROFILAXIA
TRÍPLICE VIRAL: SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA - 12 meses
TETRA VIRAL: TRÍPLICE VIRAL + VARICELA - 15 meses
Até 29 anos: duas doses, dos 30 aos 59 anos: uma dose; profissionais de saúde: 2 doses; Dose "zero": extra para crianças de 6 a 12 meses (em casos de surto)
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Diagnóstico e tratamento:
- Não é de notificação compulsória;
- diagnóstico clínico e sorologia
- tratamento com sintomáticos
- Não há prevenção
- Pode ser necessária transfusão de hemoderivados
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DIAGNÓSTICO
- Métodos sorológicos
- leucocitose (linfócitos)
- trombocitopenia leve
- Anticorpos específicos anti-EBV
TRATAMENTO
- sintomáticos (evitar uso de AAS)
- glicocorticoide caso obstrução da via aérea por hipertrofia das amígdalas, anemia, convulões..
- NÃO É IMUNOPREVINÍVEL